Ensinantes do presente, Inclusão, Aprendizagem e Novos Paradigmas: ensaio de um pequeno (e possível) roteiro de reflexões.
Artigo publicado originalmente na Revista Direcional Educador, ano 3 edição 41, junho de 2008, intitulada Escola Inclusiva: uma prática possivel. www.direcionalescolas.com.br
Ensinantes do presente, Inclusão, Aprendizagem e Novos Paradigmas: ensaio de um pequeno (e possível) roteiro de reflexões.
Professor João Beauclair(1)
I) Introdução - Entre nós, a mudança: reflexões sobre o autorizar-se e o inscrever-se.
“E, quanto semeias, não semeias o corpo
que há de nascer, mas o simples grão,
como de trigo, ou de qualquer outra semente”
I Coríntios, 15-38.
A construção deste texto perpassou por uma série de reflexões que venho fazendo ao longo do meu caminhar como ensinante, eterno aprendente envolvido com as questões da aprendizagem e suas vicissitudes. Sua tessitura, feita num modelo de ensaio, foi idéia surgida a partir da leitura de um excelente texto publicado por Isnar Filho, onde ele nos ensina que a “grande vantagem do ensaio está na maior liberdade de expressão que ele concede ao seu autor. Regras, normas continuam valendo, mas há uma maior flexibilidade na escrita.” (2) Portanto, este é um ensaio livre sobre inclusão, aprendizagem e novos paradigmas onde proponho alguns pontos de partida para nosso lidarmos com nosso mal-estar, nossas angústias e ansiedades quando pensamos sobre tais temas e, por eles, somos desafiados.
É evidente, em nossa contemporaneidade, a presença de rápidas e imensas mudanças (3). A meu ver, a forte tendência de nosso mundo está expressa no prefixo trans de algumas palavras: transcultural, transnacional, transdisciplinar. Esta idéia me remete ao verbo transitar, que nos coloca o imenso desafio de nos movermos em nossas ações, atitudes e condutas, em busca de novas dimensões e reflexões sobre aprendizagem e inclusão, inserindo-nos a partir de nossa práxis em abordagens teóricas plurais que nos façam perceber a complexidade presente nos diferentes tempos e espaços do aprender, pois quando todo este processo se clarifica quando lançamos novos olhares e ampliamos nossas perspectivas de intervenções, pesquisas e trabalho.
Se entre nós a mudança se presentifica, precisamos de novas reflexões sobre o autorizar-se e o inscrever-se. Autorizar-se e inscrever-se é um grande desafio ao nosso aprender a transitar, ampliando parcerias e espaços que fomentem nosso desejo de mais saber, que nos leva a procura por construir nossos próprios movimento de saber-fazer, ampliando nossas perspectivas de trabalho e nos “auto-convocando” a enfrentar o desafio de aprender a transitar por outros campos de ações humanas e de conhecimento, onde as múltiplas interações, presentes nas atividades humanas, nos tragam aprendizagens de fato significativas.
O autorizar-se e o inscrever-se não é somente possível, mas imensamente necessário para que ensinantes saiam do comum lugar da queixa e, ao ganhar consciência das limitações desta em nossas vidas partam para processos de ação-reflexão-ação que nos conduzam a novos fazeres comprometidos com o real e suas ambigüidades.
Assim, inserem-se muitas propostas de formação continuada em Educação e Psicopedagogia, com o claro intuito de rever os modelos de conflitos humanos em relação ao conhecimento, conflitos estes polarizados entre duas possibilidades: o possível desejo de conhecer e o conhecer impossível do desejo, sempre singular e subjetivo.
O processo de autorizar-se e de inscrever-se deve ser percebido por todos nós, numa perspectiva ampla onde nossas diferentes atuações e nossos distintos papéis possam ganhar novos significados e sentidos para nossas próprias vidas, percebendo que em nosso tempo é imensa a demanda existente por aprendizagem. Minha crença maior tem sido a de me posicionar como um pesquisador ensinanteaprendente que aposta no desenvolvimento dos processos de autoria de pensamento, a partir das diferentes contribuições oriundas do campo psicopedagógico (4).
Em nossa atualidade, autorizar-se e inscrever-se é fomentar envolvimentos significativos de todos os sujeitos – ou atores sociais - que participam da dramaticidade da escola, em particular, e da educação, como um todo.
Se os sujeitos aprendem no cotidiano e no decorrer de suas experiências e vivências, autorizar-se e inscrever-se é processo rico a ser vivido em comunhão, onde todos, sem exceção, podem ter vez e voz, como gosto de defender: o campo educacional necessariamente cumpre sua função social e política quando é democrático e acessível a todos, permitindo a manifestação da pluralidade e da diversidade humana.
Sabemos que ainda há muito a caminhar e fazer, pois são necessários espaços e tempos à elaboração de aprimoramentos contínuos em todas as nossas possibilidades e capacidades de criação de um outro cotidiano escolar que seja de fato inclusivo e que atenda às necessidades de nosso tempo, construindo em nossas ações presentes o futuro que almejamos.
Autorizar-se e inscrever-se é acreditar que mudanças fundamentais residem em cada um de nós como sujeitos, e que isso é o mais importante quando tratamos da fantástica capacidade humana de aprendizagem. Num roteiro possível de estudo sobre aprendizagem, inclusão e novos paradigmas este é o ponto essencial: encontrarmos um novo posicionamento, uma nova idade humana que supere a excessiva racionalização e favoreça o nascimento de uma nova racionalidade.
II) Uma nova idade humana: da racionalização à racionalidade.
“... quem produz as coisas ao mesmo
tempo autoproduz-se;
o próprio produtor é o seu próprio produto” .
Edgar Morin (5)
Aos ensinantes do presente, desafiados cotidianamente por tantas e complexas questões, é preciso novos modos de enfrentamento da realidade para ampliar sentidos e significados sobre aprendizagem, liderança, conhecimento, informação e relações interpessoais, o que pode facilitar o transitar pelos espaços e tempos do aprender.
Uma característica aqui é fundamental: proatividade suficiente à permanente busca por novas informações, novos conteúdos, novas pesquisas e leituras, novas ações no mundo do trabalho. Sem tal proatividade, ficamos estagnados e não participamos da criação de novas utopias que sejam moventes ao nosso viver. Nesta nova idade humana, paradigmas são revistos e nos cabe a coragem de construir nossos processos de autoria de pensamento, onde nossas vivências, aprendências e ensinagens sejam geradoras de sonhos onde possamos construir uma sociedade de fato inclusiva em todas as suas esferas.
A nova idade humana, efetivamente, só poderá ser fortificada a partir do momento que processos de produção criativa de conhecimento sejam baseados no diálogo, na aventura de estarjuntocom, na participação que leve a efetiva comunicação.
Assim, é preciso superar a excessiva racionalização por uma nova racionalidade, mais amorosa e afetiva. Vejamos um fragmento de Rubem Alves que pode nos auxiliar a pensar sobre isso:
“Diz-nos Freud que a questão decisiva não é a compreensão intelectual, mas um ato de amor. São atos de amor e paixão que se encontram nos momentos fundadores de mundos, momentos em que se encontram os revolucionários, os poetas, os profetas, os videntes. É depois, quando se esvaio ímpeto criador, quando as águas correntes se transformam primeiro em lagoas, depois em charcos, que se estabelece a gerência, a administração, a burocracia, a rotina, a racionalização, a racionalidade.” (6)
É preciso, portanto, não deixar morrer a criatividade e lutar, com coragem e ousadia, mas também com parcimônia e singeleza, para que a rotina não se instale. Por exemplo, podemos observar que é uma constante, nos diferentes discursos presentes nos espaços e tempos pedagógicos, o apelo para que os ensinantes do presente se utilizem de diferentes mídias comunicacionais na formação escolar ativa de seus aprendentes, como recursos formadores de novos indivíduos que atuem como sujeitos ativos e cidadãos críticos em nossa sociedade.
Mas, como sabemos, é preciso utilizar tais meios com a criticidade necessária e habilitar os ensinantes para o incentivo à pesquisa, para a busca de novas idéias, de novos modelos de trabalho que seja focados na organização de projetos de trabalhos interdisciplinares, com a produção e registro de ações que se vinculem com a realidade de cada aprendente, possibilitando a formação de novas opiniões e a construção da própria identidade. O movimentar-se em prol de aquisição de novos métodos de aprendizagem oportuniza momentos de desafios, surpresas e curiosidades, elementos essenciais à execução bem sucedida de um projeto de trabalho.
Em nossas formações no âmbito escolar, uma nova idade humana pode iniciar sua germinação, superando os entraves da racionalização excessiva e da racionalidade ausente: conhecer novas iniciativas favorece a ampliação do olhar dos ensinantes do presente, indo além das paredes e muros escolares, numa perspectiva humanística de alcançar o sonho de termos, de fato, uma educação inclusiva que atenda o direito de todos e todas.
Propor novos conteúdos na cotidianidade da escola, tornar significativas as vivências da comunidade escolar, ampliar nossas compreensões sobre a própria lógica excludente de nosso tempo e buscar a participação ativa de todos no processo de construção do conhecimento são ações que viabilizam experiências educacionais ricas em conteúdos, significados e sentidos. O mais importante, hoje, é refletir sobre a aprendizagem não só no interior da escola, mas em todos os espaços e tempos do sujeito vivente, que interage, a seu modo e jeito, com o mundo, com os outros sujeitos, com os textos, pretextos e contextos, com suas múltiplas dimensões.
Conhecer e validar novos tempos e espaços da aprendizagem é possível contribuição vivencial que facilita análises mais amplas e capazes de nos fazer perceber a multiplicidade e a complexidade presentes em seus fenômenos. Na escola, educação é vida quando se percebe que educar-se não é tão-somente estar na escola, mas sim estar em movimento de construímos nossas próprias vidas, relacionando com amorosidade novos modos de aprender e de ensinar.
III) Novos modos de aprender: amorosidade como possibilidade inclusiva.
“O amor – ou a condição amorosa, os sentimentos amorosos –
é algo ao mesmo tempo muito presente
no mundo e inteiramente démodé para a intelectualidade.
Esta foi uma das razões, talvez a razão fundamental, objetiva, pela qual eu quis me interessar pelo assunto.”
Roland Barthes
Com todo o trabalho que venho desenvolvendo ao longo dos últimos anos, seja como consultor educacional ou professor em cursos de pós-graduação pelo país, seja em conferências, palestras e mini-cursos em congressos, seja até mesmo em cursos virtuais ou como autor em Educação e Psicopedagogia, tenho aprendido muito sobre o ensinar e o aprender, e com isso, sobre o próprio viver com a amorosidade essencial.
Tal aprendizagem, cada vez mais rica e percebida como um avançar compartilhado de desejos por novos dias em Educação, me faz acreditar que não é mais concebível pensar os espaços e tempos do aprender e do ensinar sem a presença de campos de referência mais contemporâneos.
Aqui não me cabe tratar desses campos de referência com a profundidade que gostaria, mas é possível pensarmos em algumas relações que se estabelecem entre eles e refletimos sobre suas reais importâncias.
Para (re)criarmos uma educação que não seja só do ‘fabricar’, do ‘fazer por fazer’ é preciso à proposição do ‘maravilhar-se’, do ‘admirar-se’ com a fantástica beleza da vida, processo possível com a presença de desenvolvimento de competências interpessoais nos espaços e tempos da escola. Podemos propor uma infinidade de reflexões a esse respeito, mas aqui farei referência apenas a alguns aspectos que considero de maior relevância.
O primeiro desses aspectos diz respeito ao fato de sabermos que inevitavelmente somos, todos, diferentes. Isso produz em nossas consciências, - e de um modo fantástico-, uma imensa clareza da diversidade de características presentes em nossa espécie, ou seja, é impossível que um único sujeito de nossa espécie possua todas as potencialidades humanas em si mesmo: somos todos limitados, visto que podemos fazer muita coisa, mas não podemos tudo fazer.
O segundo aspecto vincula-se ao fato de que é preciso ampliar a consciência de que a vida só é possível em parcerias, em contato permanente, em sinergia e interdependência: somos o que somos porque juntos estamos, ninguém vive sem o(s) outro(s), e nos constituímos como sujeitos capazes de lidar com nossas limitações à medida que tomamos consciência de tal interdependência.
O terceiro aspecto essencial: o resgate da amorosidade como tema basilar na formação de aprendentes e ensinantes, em movimento de constituição permanente de nossas subjetividades. Tenho pensado na amorosidade como condição fundamental para que processos comunicativos e educativos sejam, de fato, inclusivos (7). Mas afinal, do que se trata quando nos referimos ao termo amorosidade? Vejamos seus significados:
“Amorosidade – qualidade ou virtude do que é amoroso”. “Amoroso. 1 Que ou aquele que sente amor, que tem inclinação para o amor; 2 Relativo ao amor; que contém ou demonstra amor;3 Propenso ao amor; que demonstra ternura, afeto; terno, meigo, carinhoso...” (8)
Assim, ao sabermos desta palavra, podemos compartilhar a idéia de que a nossa cotidianidade educativa, portanto comunicativa, só será inclusiva, onde houver amorosidade, condição essencial para que o incluir seja, de fato, um verbo /ação que nos leve à inclusão. Amorosidade percebida como humana possibilidade de estabelecermos vínculos amorosos em nossas tantas (con)vivências (9).
A amorosidade fomenta laços de aceitação, amplia as possibilidades de reconhecermos nossas tantas limitações e diferenças, aceitando-as e compartilhando-as e, ao assim fazer, nossa afetividade, nossos recursos de emoção e cognição, nossas capacidades de estarmos juntos na busca de uma coexistência repleta de fraternura serão desenvolvidas, buscando sempre o aprender no tempo do fazer e do comunicar .
IV) Conclusão: De novo o aprender, no tempo do fazer e do comunicar.
São muitos os desafios apresentados aos ensinantes do presente, mas acredito que o principal entre eles é ampliarmos, nas nossas ações cotidianas, o conceito universal de solidariedade como práxis vivencial efetiva e afetiva. Edgar Morin, quando nos presenteou com os setes saberes necessários à Educação do Futuro, para o bem da formação de todos nós, trata de tal questão com maestria (10).
Para este autor, é o conhecimento que precisa ser tratado com novos olhares, para evitar o erro e a ilusão. Rever as nossas crenças e criarmos movimentos processuais de reconstrução de nossos olhares sobre a realidade, compreendendo as relações entre as diferenças de origem, as diferenças sociais e as diferenças culturais podem facilitar a necessária mudança em nossas percepções de vida e mundo.
Com isso, poderemos aprender e ensinar conhecimentos mais pertinentes, contextualizados, conectados, onde seja possível percebermos as partes para conhecermos, de fato, o todo: nossa identidade humana e nossa aventura humana não podem ser nossas ilustres desconhecidas, pois se todos nós somos filhos do cosmos, não podemos nos tornar estranhos por intermédio de nossas práticas sociais, de nossa cultura e de nosso conhecimento. Enquanto humanos, somos dotados de fantásticas multiplicidades e nosso viver engloba aspectos muito mais interessantes que tão somente nossa vida econômica, que a meu ver, infelizmente, impede uma melhor compreensão humana por ser o prisma mais utilizado para tal.
Em nossos tempos e espaços institucionais do ensinar e do aprender, cada vez mais é preciso buscar a amorosidade e a compreensão, pois vivemos numa era de incertezas: precisamos de novas movimentações cognitivas que nos conduza a constituição de uma nova ecologia humana, onde nossas ações sobre o que pode nos ser inusitado e inesperado sejam capazes de gerar percepções novas sobre nossa condição planetária, numa globalização ampla capaz de fazer a interligação de toda a humanidade e que favoreça o processamento e a organização da imensa quantidade de informações disponíveis em nossa contemporaneidade.
Ensinantes do presente percebem todas estas questões e envolvem na busca pela inclusão e pela aprendizagem significativa, buscando novos paradigmas que nos conduza a antropo-ética, conceito trabalhado por Edgar Morin quando ele nos afirma que os principais problemas da ética e da moral não são independentes da natureza nem da cultura.
Aos Ensinantes do presente cabe, enfim, trabalhar em prol do ser humano e propor o desenvolvimento: de novas autorias de pensamento; do sentido ético humano; da autonomia pessoal com ativa participação na vida social; da nossa participação efetiva e afetiva em tudo o que seja possível quando se refere ao gênero humano, pois somos, todos e tod@s, companheiros de viagem com um destino em comum, nossa vida terrenal.
Ensinantes do presente buscam um novo olhar e se movimentam para que novos olhares se construam no cotidiano das múltiplas aprendizagens presentes em nossas vidas. Abaixo, um texto para concluir esta tessitura ensaística e favorecer a reflexão sobre todas as idéias aqui tecidas e entretecidas.
“Mude o olhar”, texto de Martha Beier.
Mude o seu olhar
E aprenda a ver no outro
Um motivo para viver
Se os seus olhos não conseguem
Deixe o coração dizer
Aprenda a ver no outro
Um motivo pra viver
Mude o seu olhar
E aprenda a ver no outro
Um motivo para agir
Se o seu corpo não responde
Faça o coração sentir
Aprenda a ver no outro
Um motivo para agir
Mude o seu pensar
E aprenda a ver no outro
Um motivo pra ter fé
Se os outros não respondem
Reme contra a maré
Aprenda a ver no outro
Um motivo pra ter fé
Ser sensível é possível
É só você se envolver
E o mundo te convida a crescer
Se a água e o fogo
Elementos de oposição
Se uniram para compor a criação
Nós podemos conviver
Com a diferença entre nós
E ao sermos solidários
Nunca nos sentimos sós.”
Para saber mais(Bibliografia):
ALVES, Maria Dolores Fortes. De professor a educador. Contribuições da Psicopedagogia: ressignificar os valores e despertar a autoria. Rio de Janeiro: WAK Editora, 2006.
BARTHES, Roland. Fragmentos de um discurso amoroso. Rio de Janeiro: F.Alves, 1986.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e ambivalência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999.
BEAUCLAIR, João. Ensinar é acreditar. Coleção Ensinantes do presente volume I. Editora WAK, Rio de Janeiro, 2008.
BEAUCLAIR, João. Incluir, um verbo/ação necessário à inclusão: pressupostos psicopedagógicos. Pulso Editorial, São José dos Campos, São Paulo, 2007.
BEAUCLAIR, João. Educação & Psicopedagogia: aprender e ensinar nos movimentos de autoria. Pulso Editorial, São José dos Campos, São Paulo, 2007.
BEAUCLAIR, João. Para entender psicopedagogia: perspectivas atuais, desafios futuros. Editora WAK, Rio de Janeiro, 2006. Segunda edição 2007.
BEAUCLAIR, João. Psicopedagogia: trabalhando competências, criando habilidades. Editora WAK, Rio de Janeiro, 2004. Segunda edição 2006.
BEAUCLAIR, João. Estratégias formativas em Educação Inclusiva: as contribuições possíveis da Psicopedagogia. IN: RIBEIRO DO VALLE, Luiza Elena e PINTO, Kátia Ostenack (organizadoras). Mente e corpo: integração multidisciplinar em Neuropsicologia. Rio de Janeiro: WAK Editora, 2007.
BEAUCLAIR, João. Olhar, ver, tecer: a busca permanente da teoria no campo psicopedagógico In.: AMARAL, Silvia (Coord.) Psicopedagogia: contribuições para a educação pós-moderna. Editora Vozes, Petrópolis, 2004.
BOFF, Leonardo. Tempo de transcendência: o ser humano como projeto infinito. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2000.
CUNHA, Eugênio. Afetividade na prática pedagógica: educação, TV e escola. Rio de Janeiro: WAK Editora, 2007.
HOLLOWAY, John. Mudar o mundo sem tomar o poder. São Paulo: Viramundo, 2003.
MELUCCI, Alberto. O Jogo do eu. São Leopoldo (RS): Editora Unisinos, 2004.
MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1990.
TODOROV, Tzvetan. O homem desenraizado. Rio de Janeiro – São Paulo: Record, 1999.
Notas:
1- Professor João Beauclair é Arte-educador, Psicopedagogo, Mestre em Educação, Doutorando em Intervenção Psicossocioeducativa pela Universidade de Vigo, Campus de Ourense, Galícia, Espanha, .Conferencista e palestrante internacional sobre temas educacionais, motivacionais e psicopedagógicos em diversos congressos, eventos e fóruns. Para conhecer um pouco mais o trabalho do Professor João Beauclair, acesse o site: www.profjoaobeauclair.net
2- FONSECA FILHO, Isnar Pereira da. Psicopedagogia: olhos e visão de mandala. Publicado em http://www.fundacaoaprender.org.br/psicopedagogia-olhos-e-viso-de-mandala
3- BEAUCLAIR, João. A questão dos sentidos: modos de pensar (e movimentar) o aprenderensinar nas organizações do século XXI. Constr. psicopedag. [online]. dez. 2007, vol.15, no.12 [acesso 01 Março 2008], p.38-54. Disponível em http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-69542007001100004&lng=pt&nrm=iso
4- BEAUCLAIR, João. Educação & Psicopedagogia: aprender e ensinar nos movimentos de autoria. Pulso Editorial, São José dos Campos, São Paulo, 2007.
5- MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1990, p. 125.
6- ALVES, Rubem. O preparo do educador. IN BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O educador: vida e morte. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1983, p. 22.
7- BEAUCLAIR, João. Amorosidade e psicopedagogia: algumas reflexões e contribuições ao debate. Publicado em 21/01/2005
Disponível: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=632
8- HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p.194.
9- BEAUCLAIR, João. (Con)vivências do corpo à alma: aprendizagem e vida nas dinâmicas para o bem viver. No prelo.
10- MORIN, Edgar. Les sept saviors nécessaries à l’éducation du futur. United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO), Paris, France, 1999.