NÃO SE FAZEM MAIS MÃES?!.....
Não se fazem mais mães?!
Por Poet ha, Abilio Machado.
O que rola na nossa atualidade? Uma indiferença entre o relacionamento de mães e filhos, parece estar virando moda um novo esporte: arremesso de filha pela janela.
Parece que mães perdem a magia que todos colocavam sobre suas cabeças, auréolas angelicais, no passado apenas o sexo masculino era acusado de atrozes aversões aos filhos quando se sentiam corneados. Agora são as mães que ao serem deixadas a escanteio por troca de gostos ou de atendimentos maritais acabam por querer ver se realmente suas crianças são anjos e se existir algum que as ampare lá fora antes que o solo chegue.
O que se passa com a mente de quem carregou por meses, que acompanhou a formação, que alimentou, que deu os banhos, amamentou, jogou talcos e fez enxoval? De uma hora a outra o amor vira asco?
Seria o descontrole na hora da raiva? Levado pela ira que cega os olhos e tinge o cérebro com a mancha da inconseqüência e turva as águas tranqüilas do senso moral e da responsabilidade, qual dualidade de personalidade que assume quando solta-se a fera louca e que apavora.
São pessoas por vezes responsáveis por outras vidas, pelas nossas e por nossos filhos e pelos próprios filhos.
Nesta semana na capital paranaense como seguindo uma moda macabra mais uma mãe lança uma criança das alturas, era enfermeira, quantas pessoas essa senhora não ficou responsável, quantas não usou talvez sua fúria nos atendimentos, quantas pessoas deitadas ao leito incapazes sofreram nas mãos do ser que viria a cometer uma insanidade dessas, que só depois que acontece é que a mídia deleita-se sobre e mastiga em todos os canais.
Mas agora gastaram as munições no caso de classe média alta, paralisaram tudo, pressionaram até mesmo a perícia que por pressão acabou sofrendo rusgas na sua eficiência. Não que esteja ou não errada, mas levantou o quesito dúvida, e onde há dúvida há descrédito.
Via agora pouco a mãe da senhora enfermeira em entrevista dizendo que a mesma era normal, mas havia tido depressão pós parto; que ela era um amor de pessoa, mas que tinha transtorno bipolar, ou seja, ria à direita e dava bordoadas à esquerda; era extremamente calma, desde que tomasse sua medicação; que se dava bem com o ex marido, mas estavam separados. Que achava que ela e a menininha morta davam-se bem, pois sempre que ligava a mãe colocava a pequena ao telefone para falar consigo, a avó.
Temos que redescutir a posição familiar? Quais os parâmetros que guiam os preceitos, e estes mudaram? O que envolve a sociedade que se diz dona de seu nariz e levada para um rumo no mínimo perigoso é fadada até a sair às ruas em protesto a exigência de alguns casos, na sua maioria da alta sociedade enquanto os filhos seus ou dos seus vizinhos morrem a todo o momento ao seu lado, á cabeceira da sua casa, rever valores que fazem desta sociedade gritar pela elite e calar ante a corrupção generalizada que ataca a todos os níveis do estado, pois dia após dia surgem boatos, acusações e o velho fechar de olhos principalmente em épocas eleitoreiras.
Até quando? Será que em algum ponto do chamado progresso jogaram a forma de se fazer mães e jogaram fora ou na base da produção corromperam a matéria básica devido a falta de atenção e amor entre os seu genitores. Até quando?????