Contribuições do Brincar no Desenvolvimento Infantil: análise de um caso.

INTRODUÇÃO

A brincadeira assume importância fundamental como mantenedora da estabilidade física e psíquica da criança. O brincar proporciona à criança o desenvolvimento do imaginário, das suas potencialidades, contribuindo para uma aprendizagem contínua. No entanto, a infância está sendo diminuída e crianças tornam-se pequenos adultos com muita rapidez; as brincadeiras clássicas tornaram-se mais escassas e vêm desaparecendo do cotidiano infantil, dando espaço às novas brincadeiras eletrônicas e virtuais desta era.

As crianças participam muito cedo da educação escolar, e muitas escolas aceleram seus conteúdos visando o aprendizado da leitura, escrita e da matemática. Porém, se anteriormente as brincadeiras existiam na escola apenas nos momentos de lazer e descanso das propostas escolares, hoje, a brincadeira tornou-se uma atividade inerente ao projeto educativo.

Há uma forte tendência de unir o lúdico à Educação Infantil, e muitas instituições escolares já reconhecem o valor do brincar, compreendem que é a essência da infância e que por meio do brinquedo as crianças podem criar, simbolizar, aprender, apreender, construir e expressar-se.

Mesmo existindo muitos paradigmas em relação ao lúdico por parte de escolas e educadores esse assunto tem sido estudado com grande ênfase e o brincar tem sido concebido como um momento de intensa aprendizagem pela via do prazer, da emoção e do afeto.

Seguindo essa temática, este estudo questiona quais são as contribuições no desenvolvimento cognitivo, social e afetivo das brincadeiras na Educação Infantil? E o objetivo desta pesquisa é analisar, dentro de um contexto lúdico, os aspectos cognitivos, sociais e afetivos de um grupo de crianças em uma brinquedoteca.

REVISÃO DE LITERATURA

Levin (2005) refere que a experiência da infância mudou. Hoje há novos brinquedos, como a televisão e o computador, que por sua vez, não propiciam a interação com as pessoas e com os objetos. O contato direto com os objetos e a interação com o outro são vias de acesso à aprendizagem, segundo o autor. Há quem defenda esses novos brinquedos, afirmando que cada vez mais as crianças têm preocupações de adquirir sucesso e bom desempenho. No entanto, muitas concepções teóricas afirmam a necessidade de acentuar as atividades lúdicas como fonte de desenvolvimento natural das crianças.

Ainda há o conceito de que brincadeiras e jogos são atividades extras ao contexto da aprendizagem, ou seja, não é permitido brincar durante as propostas escolares ou as crianças só brincam se terminarem a tarefa, diz Parolin (2005).

Segundo Sacchetto (2006), é rara a escola que invista neste aprendizado – o brincar. Tanto escola quanto sociedade, muitas vezes não valorizam a brincadeira e parecem deixar em segundo plano o ato de brincar, pois aparenta ser desprovido de grande significância para o pleno desenvolvimento do educando em suas atividades escolares.

Para Valle (2006), quando brincamos exercitamos nossas potencialidades, provocamos o funcionamento do pensamento, adquirimos conhecimento, desenvolvemos a socialização, cultivamos a sensibilidade, nos desenvolvemos intelectualmente, socialmente e emocionalmente. Todo aprendizado que o brincar permite é fundamental para a formação da criança em todas as etapas da sua vida.

Segundo Didonê (2006), na Educação Infantil a brincadeira é o mais importante. E nas atividades físicas, por meio de tarefas lúdicas, os pequenos experimentam diferentes maneiras de andar, correr, pular e se esticar, aprendendo inclusive a interagir com os colegas. Assim o brincar se torna um meio de desenvolver-se fisicamente.

É preciso resgatar o lúdico novamente nas escolas a fim de representar um avanço para a educação e que possa ser visto como fonte de aprendizagem e desenvolvimento. (AZEVEDO, 2004, p.46-47).

Maluf (2000) relata que os profissionais da Educação precisam entender e interpretar o brincar para identificar a criança que possui alguma dificuldade em desenvolver atividades escolares. Para que ocorra tal identificação o adulto deve ater-se às brincadeiras infantis, assim como utilizá-las para que o auxilie na construção do aprendizado da criança, pois a mesma, que tem a oportunidade de brincar em sala de aula, pode de forma implícita ou até mesmo explícita mostrar ao seu educador que precisa da ajuda dele.

É viável a participação do educador no brincar das crianças, é preciso que os educadores se coloquem como participantes, podendo intervir na brincadeira e educar por intermédio da mesma, pois brincar junto reforça laços afetivos. A criança sente-se ao mesmo tempo prestigiada e desafiada quando o parceiro da brincadeira é um adulto. Surge com isso o educar pela via da ludicidade, cujo paradigma é o ensinar brincando, segundo Maluf (2000).

Para Silva e Ramalho (2003), as brinquedotecas foram criadas primeiramente para o empréstimo de brinquedos e evoluíram conforme as necessidades dos países, e a partir desta expansão passaram a prestar uma diversidade de serviços.

Este lugar - a brinquedoteca é um espaço destinado, principalmente, à criança, pois permite à mesma ter contato com uma variedade de brinquedos, brincadeiras e jogos que proporcionem o desenvolvimento de muitos aspectos. Lá a criança será acompanhada por um profissional mediador ou apenas espectador – o brinquedista.

Para Cely (2005, In SANTOS, 2005) a brinquedoteca deve constituir um espaço, um meio e tempo para que as crianças brinquem espontaneamente, sem cobranças, pois na atualidade o tempo das crianças é habitualmente saturado por deveres e fazeres, restando pouco tempo para o brincar. Essa forma de ser e viver diminui as possibilidades da criança descobrir sua própria identidade, construir sua afetividade e fazer suas próprias descobertas por meio do brincar.

Os brinquedos trazem a magia do faz-de-conta, as brincadeiras possibilitam o desenvolvimento cognitivo e a interação social e os jogos desenvolvem o pensamento, a linguagem simbólica e matemática, além da resolução de situações-problema, de acordo com Maluf (2006).

Para Schilaro (2001), brinquedos e brincadeiras existem há muitos e muitos anos. Não podemos definir quem os inventou, só sabemos que eles são até hoje transmitidos e repassados de década para década, em todos os lugares do mundo. As pessoas que criam brinquedos observam o local onde vivem e também usam a imaginação.

Completa Kishimoto (2003) dizendo que independente de época, cultura e classe social, os jogos, os brinquedos e as brincadeiras fazem parte da vida e do imaginário de toda criança, pois elas vivem num mundo fantasioso, encantador, cheio de alegria, de sonhos e onde realidade e faz-de-conta se confundem na mais perfeita sincronia. De acordo com Zats e Halaban (2006), o brinquedo poderia contar a história social, cultural e política da evolução do homem, pois muitos brinquedos que alegram as crianças desta geração são oriundos das mais antigas civilizações.

O brincar com jogos, por sua vez, auxilia na zona de desenvolvimento proximal, um conceito vygotskyano, que Rego (2000) define como o caminho que o indivíduo vai percorrer para desenvolver ações que estão em processos de amadurecimento e que se tornarão funções consolidadas e sólidas. Pela via do brincar a zona de desenvolvimento proximal vive em transformação, pois aquilo que uma criança só é capaz de fazer com a ajuda do outro, por meio do brinquedo, e com a intervenção do outro, ela conseguirá com êxito.

Deacove (2002) completa dizendo que o jogo cooperativo, por sua vez, deve ter princípios como ajuda mútua no intuito de chegar a um objetivo comum, ao invés da competição entre os participantes e da eliminação de jogadores ao longo do jogo. Esse tipo de jogo surgiu devido uma grande preocupação com o excesso de individualismo e competição exacerbada da sociedade moderna.

Assim, nota-se que a Educação Infantil segue um novo rumo, embasado na importância do brincar e no oferecimento de brinquedos e brincadeiras contextualizadas à sua realidade da criança que possibilitem o desenvolvimento infantil.

METODOLOGIA

Como proposta metodológica, foi desenvolvida uma Pesquisa-ação e analisado um caso para a obtenção das proposições do estudo e o esclarecimento da problemática evidenciada.

Segundo Thiollent (2005), a Pesquisa-ação tem como base a participação ativa dos pesquisadores envolvidos e dos sujeitos do estudo, além de ter como objetivo responder uma problemática do grupo estudado. Dentre as características da Pesquisa-ação as fundamentais são: planejar, observar, agir e refletir de maneira sistemática e rigorosa visando produzir mudanças e transformações por meio da objetividade e controle, e sobretudo, compreender a pesquisa e envolver os participantes na discussão e reflexão crítica do resultado. O diário de bordo é uma das ferramentas fundamentais para fazer uma reflexão envolta da prática da pesquisa e na preparação de relatórios mais precisos com relação aos resultados.

A primeira etapa da pesquisa-ação identifica e define o problema através de um breve diagnóstico, estabelecendo as possibilidades de diversas ações para solucioná-lo; a segunda etapa é a ação na qual o pesquisador escolhe ou projeta as mudanças feitas; a terceira etapa é a avaliação do processo e dos resultados obtidos ou não; e por fim a quarta e última etapa da pesquisa-ação define-se como a análise crítica do processo e do que foi apreendido por todo o grupo.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os resultados da Pesquisa-ação foram obtidos a partir de seus fundamentos: o planejar, observar, agir e refletir de maneira sistemática e criteriosa visando produzir mudanças e transformações por meio da objetividade e controle, e sobretudo, compreender a pesquisa e envolver os participantes na discussão e reflexão crítica do que se obteve como resultado.

Para cada encontro foi proposto um tema ao brincar, partindo do princípio de que a criança se envolve na atividade quando ela atribui simbologia e significância. E como subsídio e norte para a escolha das atividades foi preciso conhecer os brinquedos que mais agradavam cada criança, para assim utilizá-los na medida do possível. No diagnóstico de seus interesses e preferências por brinquedos notou-se que os brinquedos como casinha, fantasia, carrinho e boneca eram os preferidos das crianças de ambos os sexos, porém ressaltando que todas elas têm o gosto pelos novos brinquedos e brincadeiras que estão ligados às novas tecnologias.

V.H. tem 4 anos e 6 meses de idade, é do sexo masculino, freqüenta a 1ª fase da Educação Infantil de uma escola municipal da cidade de Guaratinguetá, Estado de São Paulo. A criança foi encaminhada pela atual coordenadora da escola para freqüentar a brinquedoteca da instituição, porque apresentava dificuldades de interação com os colegas e muita agitação, além de dificuldades nas atividades escolares e principalmente em realizar atividades em grupo.

Santos (2004) define o ser humano como um ser que brinca e se diverte (homo ludens), mas o brincar tornou-se um fator primordial no processo de desenvolvimento social, cognitivo e afetivo das crianças que participaram do estudo, em especial V.H, que por meio do brincar passou a interagir com o meio social e se desenvolver em diferentes aspectos.

Antes do estudo realizado V.H. era uma criança que brincava pouco, não interagia e nem conversava com as outras crianças, era considerado tímido e ao mesmo tempo agitado, porém durante as atividades na brinquedoteca ele demonstrou envolvimento e interesse pelas propostas e despertou em si a imaginação, espontaneidade, por conseqüência a comunicação se desenvolveu e através da interação passou a demonstrar afetividade a ponto de fazer amizade com seus colegas e educadores.

Quando V.H. brincava não se envolvia na situação lúdica das outras crianças, ou seja, não participava da brincadeira em conjunto, apenas brincava sozinho. Porém, ao incorporar nas brincadeiras os brinquedos que ele mais gostava (caminhão, carrinho e boneca) houve uma mudança nas atitudes por parte dele, pois ficou mais animado, sorridente e participativo em todas as atividades da pesquisa e em sua escola, segundo a sua professora.

Devido às atividades realizadas na brinquedoteca, V.H. passou ter mais ligação com o brincar, pois não só na brinquedoteca lhe era permitido o acesso aos brinquedos, mas também na medida do possível em sua escola e em sua casa com a colaboração de seus pais

Do ponto de vista social, V.H. foi incentivado a agir e interagir com o grupo de crianças na brinquedoteca, tornando-o capaz de reagir diante de todas as situações vivenciadas, pois o mesmo passou a munir-se de confiança em si próprio e assim expressar seus pensamentos e sentimentos por meio do brincar.

Para Cunha (2001), os brinquedos são convites para a interação, e V.H. passou a compartilhar os brinquedos, a respeitar as regras na escola para uma convivência saudável, deixou de lado o egocentrismo (fase natural do desenvolvimento), ou seja, se desenvolvendo socialmente. A criança aprendeu a seguir regras e combinados, transformando assim, a escola, a sua casa e qualquer local em um ambiente de interação, que permiti a aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades sociais cooperativas.

Se concordarmos que o brincar faz parte da infância e é promotor de desenvolvimento e de aprendizagens, concordaremos também que as brincadeiras, os jogos e os brinquedos são ferramentas indispensáveis ao professor em sala de aula (PAROLIN, 2005, p. 139). As atividades na brinquedoteca contribuíram para o desenvolvimento cognitivo de V.H., subsidiando sua aprendizagem, segundo os professores do mesmo, a autonomia diante das situações, cooperação e a auto-estima, elementos essenciais para o interesse pela aprendizagem.

Analisou-se também, quanto ao aspecto cognitivo, que V.H ao brincar passou a demonstrar interesse em aprender, a memorizar e estruturar seu pensamento por meio de jogos e pelas interações com as outras crianças. Diante da dificuldade de memorizar e expressar seu pensamento, por exemplo, logo no início do trabalho, houve uma negação desta própria dificuldade, pois o mesmo referiu: “Deixa, eu vou conseguir”.

O aspecto afetivo foi analisado pelas ações de afeto expressadas por V.H.; a criança estudada demonstrou maior intensidade de afeto ao transmitir sentimentos, desejos, interesses, valores e emoções durante o brincar e em suas relações com o meio social.

De acordo com Weiss (2000), os aspectos emocionais estariam ligados ao desenvolvimento afetivo e sua relação com a construção do conhecimento e a expressão deste através da produção escolar. Para Kraft (2000, p.11), brincar é tão importante para a criança como trabalhar é para o adulto. É o que a torna ativa, criativa, e lhe dá oportunidade de relacionar-se com os outros; também a faz feliz e, por isso, mais propensa a ser bondosa, a amar o próximo, a ser solidária. E Parolin (2005, p. 141) diz que brincar é coisa séria, e deve ser encarada dessa forma pelos educadores de um modo geral.

Portanto, o brincar é fundamental para o desenvolvimento afetivo saudável, visto que no caso de V.H. suas ações tornaram-se espontâneas, houve maior envolvimento afetivo nas propostas educativas. O desenvolvimento da afetividade diminuiu expressões de medo, rejeição, inibição, insegurança, resistência e recusa ao brincar diante de situações lúdicas que possivelmente representavam alguma de suas vivências enquanto filho, aluno, criança e ser humano.

CONCLUSÃO

As contribuições das brincadeiras na Educação Infantil são muitas, mais vale ressaltar que no cotidiano do sujeito do estudo, o brincar contribuiu para o desenvolvimento de múltiplas habilidades e competências, não só deste sujeito, mas de todas as crianças que participaram das propostas lúdicas.

A pesquisa conclui que o brincar deve ser integrado e intrínseco aos projetos pedagógicos dos educadores que atuam na Educação Infantil, para que a proposta lúdica subsidie a práxis educacional, e permita que pais, professores e outros profissionais envolvidos com crianças estimulem mais o brincar como momento agradável e saudável de aprendizagem e desenvolvimento.

Os educadores do sujeito do estudo aproveitaram o momento em que a pesquisa estava sendo desenvolvida para também incorporar o brincar em seus projetos pedagógicos, e trabalhando todos os conteúdos pedagógicos da série/fase da Educação Infantil, visando à formação total e plena da criança.

O objetivo do estudo foi alcançado - analisar dentro de um contexto lúdico um grupo de crianças em uma brinquedoteca, tornando-se possível também responder à problemática em questão, pois as brincadeiras de fato contribuem para o desenvolvimento do aspecto cognitivo, social e afetivo.

Espera-se que este estudo contribua para a formação continuada de educadores, para a inovação de sua prática profissional, tendo como subsídio e aliados permanentes os jogos e as brincadeiras, possibilitando a todas as crianças desenvolver suas habilidades cognitivas, sociais e afetivas, e conseqüentemente o processo educativo.

REFERÊNCIAS:

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WEISS, M. L. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. 7. edição. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

RESUMO

O brincar é um momento essencial e desencadeador do desenvolvimento infantil em múltiplos aspectos, e a Educação Infantil, atualmente, segue embasada nesta perspectiva. O presente estudo questiona quais são as contribuições no desenvolvimento cognitivo, social e afetivo das brincadeiras na Educação Infantil? O objetivo deste estudo é analisar, dentro de um contexto lúdico, os aspectos cognitivo, social e afetivo de um grupo de crianças em uma brinquedoteca. A pesquisa visa contribuir à valorização do brincar na Educação Infantil e nos projetos educativos. Para alcançar as proposições deste estudo, optou-se pela Pesquisa-ação, definida como o estudo científico que visa à resolução de um problema coletivo. O desenvolvimento da pesquisa ocorreu por meio de dinâmicas coletivas e reuniões periódicas entre pesquisadores para compreender sistematicamente a problemática em questão.

Palavras-chave: brincar; brinquedos; brinquedoteca; projetos pedagógicos.

ABSTRACT

Playing imprescindvel in the development of the criana, and the Infantile Educao follows based in the importncia of playing. Following this temtica, the project presents the questo: which only contribuies in the cognitivo, social and affective development of the tricks in the Infantile Educao? Therefore the objective to analyze, inside of a ldico context, the aspects cognitivo, social and affective of a group of crianas in a brinquedoteca. The research aims at to contribute valorizao of playing in the Infantile Educao and the educative projects. To alcanar proposies of this study, it was opted to Searches it, that the definite one as the study that aims at resoluo of a collective problem. The development of the research occurs by means of peridicas collective dinmicas and reunies between researchers to understand the problemtica systematically.

Key Word: to play, toys, brinquedoteca and projects.

QUALIFICAÇÃO DOS AUTORES

Carolina Arantes Pereira Barcellos, Fonoaudióloga, Assessora Escolar, Mestre em Fonoaudiologia pela PUC/SP, Pesquisadora e Docente da FATEA.

Edimara Aparecida Gomes da Silva Meirelles, formada educadora em Magistério, com habilitação para atuação em Educação Infantil e Ensino Fundamental, formação em Língua Espanhola para atuação em séries iniciais, graduada em Pedagogia na FATEA no ano de 2007.

EDIMARA G MEIRELLES
Enviado por EDIMARA G MEIRELLES em 26/06/2008
Código do texto: T1052523
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