Você sabe o que é nióbio?
O subsolo brasileiro, especialmente o da Amazônia, possui as maiores jazidas de nióbio do mundo. Curiosamente, fala-se muito pouco a respeito dessa reserva estratégica. Muita gente nem sabe que temos esse tesouro, nem o que é e, muito menos o quanto vale.
Basicamente, o nióbio é usado largamente em aços e ligas metálicas de grande rigidez, dureza e estabilidade térmica. É igualmente empregado em cápsulas espaciais, mísseis, foguetes, reatores nucleares, semicondutores e também produção de aço inoxidável, ligas supercondutoras, cerâmicas eletrônicas, lentes para câmeras, componentes para a indústria naval e fabricação de trens-bala, armamentos pesados, indústria aeroespacial, instrumentos cirúrgicos, e equipamentos óticos de precisão.
Como denuncia o professor Ronaldo Schlichting, membro da Liga da Defesa Nacional, o processo ocorre de forma sub-reptícia, com a participação ativa de lobistas, corruptos e deslumbrados. O povo na sua esmagadora maioria desconhece o que de gravíssimo está ocorrendo na sua frente e não esboça algum tipo de reação. Por trás, os países hegemônicos, mais ricos, colonizadores, injetam volumosas fortunas em suas organizações nacionais e internacionais (ONGs, religiosas, científicas, diplomáticas) para corromperem e corroerem as instituições e autoridades nacionais para conseqüentemente solaparem nosso patrimônio.
Eu já denunciei essas manobras, aqui mesmo (“De olho nas ONGs internacionais”). Este tipo de acontecimento é presenciado no momento no Brasil. E devo ter razão, pois não apareceu nenhum sacana a fim de me processar.
Não é estranho que quase todos os milhares de índios de Roraima tenham sido deslocados e ajuntados pelas ONGs internacionais justamente sobre as maiores jazidas mundiais de nióbio, urânio e ouro existentes na Raposa-Serra do Sol? Não é estranho que os quatro povos indígenas, que historicamente nunca conviveram bem, foram juntados compulsoriamente em Surumu, local de uma enorme jazida de estanho (cassiterita), metal estratégico para a Inglaterra?
Mais estranho ainda, é que nessa área está a ONG inglesa Surviving do Príncipe Phillip, o marido da Rainha Elizabeth II. Eles dizem cinicamente que querem salvar a floresta. Sintomaticamente, só o Brasil assinou (foi o único país da América do Sul), o tratado na ONU que aceita que povos indígenas declarem-se nações independentes, desde que tenham apoio internacional.
A multinacional Molycorp, a companhia que exporta 95% do Nióbio que retira do Brasil (é a maior exploradora do metal do mundo) é financiadora de projetos do Instituto Cidadania e do Fome Zero. Gozado, né?
O mais estranho é que as ONGs estrangeiras dali, estão enviando índios brasileiros para cursarem universidades na França, Suíça e Inglaterra, em cursos de Administração Pública, Direito e Relações Internacionais, apresentando-os regularmente em programas de tevê europeus, nos quais difamam o Brasil e seu povo (EuroVision em 23/06/2004; CNN Espanhol em 12/02/2005; Deutsch Welle em 21/03/2006).
Quem sobreviver verá.