Fibromialgia: quem não tem não entende.
À primeira vista é difícil saber quem tem fibromialgia e quem não tem. Aqueles que sofrem desse mal, não apresentam uma aparência de quem está doente. Muitos se mostram bem fisicamente. No entanto, muitos sofrem sem conseguir fazer com que outros entendam isso. Não é fácil mesmo provar que a dor é real, que o cansaço é constante.
Numa definição rápida, fibromialgia consiste em dores musculares por todo o corpo, causando cansaço, cefaléia, diminuição da produção de serotonina, falta de energia e mais uma série de outros sintomas, dependendo de cada pessoa.
Desconhecendo as dores e cansaço que sentem os “fibromiálgicos”, as pessoas dão conselhos como: “ Procure sair para se divertir. Isso será bom pra você.” Como se a dor sentida fosse psicológica. Mas não é. A dor e o cansaço são tão verdadeiros quanto uma dor de dente; e sair pra se divertir não é a solução. Nem tampouco um analgésico comum aliviará as dores.
Infelizmente, não se descobriu ainda a cura da fibromialgia. Por outro lado, há como diminuir os sintomas desse mal que atinge, em sua maioria, mulheres entre 30 a 50 anos. Além de substâncias mais apropriadas para aliviar a dor, anti-depressivos,a atividade física constitui um bom remédio. Pode se escolher entre uma caminhada, natação ou hidroginástica, por exemplo. Uma vida sedentária pode agravar o problema. Urge que se comece a praticar algum exercício físico aos poucos; pois, caso contrário, as dores e o cansaço podem se tornar mais intensos.
Enfim, a fibromialgia não é algo da imaginação de quem sofre desse problema; ela é, isso sim, bastante real. Confunde-se com depressão, embora depressão e fibromialgia se interliguem; porém, nem todo mundo que tem fibromialgia sofre de depressão. O importante é se cuidar e não se deixar abater por nada nem por ninguém.