PAZ, AINDA QUE EM TERRA, PARA OS SENHORES PODEROSOS!
Assistir ao "O Senhor das armas", com Nicolas Cage, nos faz reportar à tese de doutoramento dos alunos da primeira turma de uma faculdade americana (não recordo o nome), que forma os melhores planejadores estratégicos do mundo.
A faculdade goza de um dos maiores complexos de computação do mundo e é diuturnamente alimentado com todos os dados obtidos pela história mundial, incluindo a contemporânea e como os seres humanos vivem.
Nesta faculdade não cursa quem quer, mas quem é escolhido, após indicação das principais faculdades americanas.
Todos os alunos são obrigados a se doutorarem, pós-curso. À primeira turma formada, foi autorizada a fazer a tese com uma única monografia. O título: "Giants (Assim caminha a humanidade)", em homenagem ao filme épico estrelado pelos monstros desajustados, da filmografia americana (gays, neuróticas, etc.)
Para conclusão de tal empreitada, vários programas computacionais foram feitos, de modo a responderem perguntas cruciais.
Vejamos alguns dados obtidos.
1. A humanidade cresce em picos e vales. Primeiro ascende ao maior grau de conhecimento que seja possível alcançar e, não sabendo lidar com ele cai vítima de sua incapacidade de lidar com a insegurança criada pelo manejo deste conhecimento, não disponível a todos;
2. Ao traçarmos uma curva, seja passando pelos picos, ou pelos vales, percebemos um traçado variável, ascendente: períodos de crescimento ou queda, dos diversos períodos conhecidos;
3. Chama a atenção o pico obtido alcançado após a 2a. grande Guerra Mundial: é o maior desenvolvimento obtido desde o surgimento do homem, até a feitura da tese, que se não me falha a memória, foi elaborada em 1996.
4. Se o pico é tão exuberante e se o processo se repete inexoravelmente, devemos nos preparar para um vale desesperador. No dizer dos "loucos premonitores": "os vivos sentirão inveja dos mortos!"
5. Perguntado ao complexo computacional se o vale poderia ser evitado, a resposta taxativa surgiu: "Não! Deve ser abreviado!"
6. "Como?", foi a próxima pergunta. "Com a escolha dos piores governantes!", veio a resposta.
Volto ao "O Senhor das Armas": o filme mostra inequivocamente, que as maiores fatias do P.I.B. dos 5 maiores Conselheiros da O.N.U., para assuntos de Segurança Mundial, são conseguidas com vendas de armas, que fomentam as guerras na África e todos os outros continentes beligerantes.
A partir daí passamos a entender os conflitos do Golfo Pérsico, com mais clareza; o porquê do desrespeito às leis da natureza; do fanatismo religioso que impele as guerras e ao suicídio "em troca de delícias nos céus de Alá"; o poder e dinheiro, crêem os "donos da paz", lhes darão privilégios nas cavernas que iremos abrigar-nos ou nos transportes intergalácticos, onde eles serão os privilegiados.
Dane-se o Alaska, a Amazônia, a Somália e outros pontos de somenos importância. "Money" é a solução.
Me vem um pensamento bobo, mas pertinente, criado pelo machismo dos ignorantes: "Se os homens-bomba irão para junto de Alá, com sete virgens, em almofadas de seda, a lhes servirem mel, o que acontecerá com as mulheres-bomba, se pretenderem os mesmos direitos?"
Fica a seu critério, leitor, pensar numa resposta, pois não quero viver caçado por fanáticos.
Uma única pergunta não quer calar: "Vê o amigo outra saída que não um vale, para resolver nossas dificuldades?"
A pergunta tem dois sentidos, no mínimo...
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