Brigada violenta

Talvez traumatizada pelo desmoronamento do Estado e pela demissão suspeita de seu comandante, a Brigada (nome dado à Policia Militar do Rio Grande do Sul) voltou a bater no povo.

São subempregados surrando desempregados. A violência que passa pela morte do jovem Engel em Novo Hamburgo, pelo empalamento do menor em Flores da Cunha e outras,, eclode em mais violência.

Não se justifica a depredação movida por certos movimentos populares, assim como não se pode respaldar a truculência policial. Tudo isso concorre para o desequilíbrio do tênue tecidoda segurança na sociedade. O novo comandante entrou com o pé esquerdo.

Para o governo - que elogiou a pancadaria - foi uma pausa para respirar. Enquanto a sociedade execra essa violência, a Governadora busca derivativos para despistar o tsunami de imoralidade que se abate sobre sua administração.

O autor é filósofo e doutor em Teologia Moral

Antônio Mesquita Galvão
Enviado por Antônio Mesquita Galvão em 12/06/2008
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