Brigada violenta
Talvez traumatizada pelo desmoronamento do Estado e pela demissão suspeita de seu comandante, a Brigada (nome dado à Policia Militar do Rio Grande do Sul) voltou a bater no povo.
São subempregados surrando desempregados. A violência que passa pela morte do jovem Engel em Novo Hamburgo, pelo empalamento do menor em Flores da Cunha e outras,, eclode em mais violência.
Não se justifica a depredação movida por certos movimentos populares, assim como não se pode respaldar a truculência policial. Tudo isso concorre para o desequilíbrio do tênue tecidoda segurança na sociedade. O novo comandante entrou com o pé esquerdo.
Para o governo - que elogiou a pancadaria - foi uma pausa para respirar. Enquanto a sociedade execra essa violência, a Governadora busca derivativos para despistar o tsunami de imoralidade que se abate sobre sua administração.
O autor é filósofo e doutor em Teologia Moral