Feridas da alma
As agressões a que sofremos abrem feridas na alma. A falta de estímulos, dores e medos. Sentimentos que deixam suas cicatrizes. Mas não devem sangrar para sempre.
É importante sair do olho do furacão, não permitir dar a outra face. Sabemos das limitações frente a situações e pessoas. É preciso mobilizar mecanismos de defesa frente aos traumas. Na maioria das vezes não conseguimos sublimar, e caímos em depressão.
A depressão que nos devora sem compaixão. Morremos sob pressão da dor. Mas a morte não sinaliza o fim e sim o recomeço. Renascemos, retirando conceitos, pessoas, renovando nosso plano mental, emocional e psíquico.
Sabemos que carregamos cicatrizes, que sinalizam nossas dores mais intimas. Avaliamos a maldade, a hipocrisia. E nos fortalecemos, pois apesar da escuridão, conseguimos sentir o reflexo da luz.
A luz da determinação, da cura, do amadurecimento e da compreensão.
Na depressão criamos um mundo de confusão.
Através da superação da dor encontramos a alegria de viver e a esperança. O momento mais importante é o presente. Aprender na quietude do casulo da depressão reconhecer as qualidades e limitações.
”No meio de qualquer dificuldade encontra-se a oportunidade.” Albert Einstein