Tempestades

As tempestades, por causa de seu potencial devastador, geralmente aterrorizam as pessoas. O verbete tempestade, no sentido literal exprime uma agi-tação atmosférica violenta, muitas vezes acompanhada de chuva, granizo, ventos, raios e trovões; temporal, procela, etc. Conheço algumas pessoas, em geral senhoras idosas, que têm medo pânico de qualquer ventania ou temporal, talvez pela idéia de frio, de prejuízo ou de sobressalto que um evento des-sa ordem possa desencadear em suas vidas.

Já no sentido figurado, a tempestade representa barulho súbito e violento, ou desordem, perturbação. Nessa conotação também aponta para uma grande agitação moral. Na Antigüidade do Oriente Médio os fenômenos da natureza eram vistos como uma manifestação sobrenatural, indicadora do mau-humor das divindades agrárias (tormentas e inundações) ou benevolência (chuvas fertilizantes). Na Bíblia judaica as tormentas e tempestades eram, entre outros sinais, indicadores da majestade divina. Elas eram uma das maravilhas que proclamam a grandeza do Criador (cf. Jr 51,16s; Sl 135,7; Jó 38,34-38).

O grande escritor e teatrólogo William Shakespeare († 1616) escreveu a tragicomédia Tempest (“A tempestade”) em 1611 com a finalidade de concentrar-se naquela zona nebulosa da vida humana para criar um universo no qual não há certezas e onde tudo é efêmero. A intenção do autor foi o de transportar o fenômeno da natureza que assolava o ambiente, ao drama pessoal de cada um dos personagens.

Crises na vida humana

Hoje, aqui, vamos falar das tempestades no seu sentido figurado, aque-las que assombram a nossa vida, em geral causando um desequilíbrio físico, moral e espiritual. A tempestade é um drama! Certa vez, falando a um auditório numeroso, de umas 500 pessoas, justamente sobre esse assunto, perguntei: “Quem nunca teve uma tempestade em sua vida?”. Ninguém levantou a mão. E fui adiante: “Se alguém afirmasse que nunca sofreu uma tempestade, eu diria que se prepare, pois ninguém está imune a um problema dessa ordem”.

Há tempos escutei um pregador falando justamente nas tempestades da vida, urdidas pelas forças do mal contra os que crêem. A fé dos fiéis está propensa a sofrer sempre o teste das tempestades. Desse tema respiguei algumas idéias para expor nesta meditação.

O que é uma tempestade na vida das pessoas? É quando alguma coisa, fora dos padrões, vem alterar o equilíbrio ou ameaçar a segurança moral de alguém, de uma família, de um grupo. Pode ser um confronto entre marido e mulher, entre pais e filhos, envolvendo irmãos, ou indicando rupturas com amigos, vizinhos ou colegas de trabalho. A crise sempre subentende um fra-casso.

Há tempestades surgem de forma inesperada e inevitável, mas há também aquelas que se formam pela falta de vigilância dos indivíduos, ou mesmo pela indiferença ou frouxidão com que se preparam para o confronto, abrindo a guarda aos perigos, às doenças, às tentações, tudo por causa da busca de emoções novas e prazeres nem sempre muito lícitos, quando se tangencia aquela linha tênue do bom senso, da ética e da moral.

De outro lado, ocorrem tempestades que surgem de forma inesperada, ocasionadas pelo meio-ambiente ou por problemas físicos, sociais e até políticos, onde se pode destacar as doenças, o desemprego, qualquer tipo de convulsão social, o mau comportamento dos outros e a morte.

Não sabemos de onde vem

Tudo ia bem, de repente a família se desagregou, a crise se tornou ma-nifesta e vai um para cada lugar. O emprego era bom, a atividade era boa, mas um problema qualquer tornou a empresa insolvente, e lá se foi uma centena de empregados para o olho-da-rua sem a mínima apelação. A pessoa estava bem, e sem maiores avisos surgiu uma enfermidade que a impediu de trabalhar, de se locomover, colocando sua vida em risco e ameaçando todo um projeto de vida. O casal dizia que se amava, mas surgiu uma sombra entre eles, e a relação se deteriorou. O crente fazia a profissão de uma fé inabalável, mas um problema qualquer, de saúde, de divisão na Igreja ou de rotina faz com que ele desfaleça em sua fé e em seu apostolado. Tudo isto é tempestade!

Por que existem tempestades? Os problemas humanos, que aqui nós enfeixamos sob o rótulo da “tempestade” existem por uma infindável série de motivos e agentes. Primeiro por causa da fragilidade humana, devido à inca-pacidade de alguns em determinar um verdadeiro sentido para suas vidas. Qualquer fato, de uma hora para outra toma vulto e se converte em ameaça contra nossa vida física, moral e espiritual. Às vezes a gente anda pela rua e sem que se espere vem uma chuvarada acompanhada de raios, trovões e às vezes até granizo. E tudo mudas nossos planos...

São coisas inesperadas a que estamos sujeitos, pelo simples fato de andarmos na rua. Os sofrimentos físicos e morais igualmente nos assolam porque somos humanos, vulneráveis, sujeitos a todos esses percalços.

Nesse particular, nunca se pode descartar a insidiosa existência do mal – tenha ele o nome que tiver – que investe contra nós, para nos fazer perder a estabilidade, a alegria, a fé e até mesmo a vida. Atual e futura. A incidência de uma tempestade em nossa vida não deixa de ter sua pedagogia. Ela nos revela nos-sas fraquezas: “Na hora da tempestade não existe soberba” (cf. Sl 40,18).

A ajuda fraterna

Na iminência de uma tempestade manifesta sempre surgem os amigos, que vendo o problema de fora enxergam melhor seus desdobramentos, fazem comentários e dão conselhos sábios. É lamentável que, imersos no erro, nem todos são capazes de aceitar esse tipo de correção fraterna. Um amigo saiu com o filho a velejar no mar. Depois de uma hora, o garoto, que era mais experiente que o pai, disse: “vamos voltar, o vento vai mudar”. O pai quis discordar, pois o céu estava azul e só havia uma pequena nuvem no horizonte. Em respeito à observação do filho, virou o leme na direção da praia.

Levaram umas duas horas para chegar à praia. Quando o barco tocou na areia, o céu havia se fechado, o mar estava agitado e o vento soprava ameaçadoramente. Se tivessem ficado no mar, estariam sujeitos a todas as ameaças que aquele temporal havia preparado para confundir os mais afoitos. Às vezes é prudente escutar os conselhos dos outros.

Fora de controle

Existem algumas evidências que ajudam a avaliar o potencial de uma tempestade. Primeiro, uma tempestade (física, moral e espiritual) é algo que foge ao nosso controle; quando ela se desencadeia a pessoa fica impotente, sem muita coisa a fazer; ela danifica o barco e a pessoa; é uma força contrária, maior que você; é devastadora: pode ser curta e violenta ou constante e persistente; ela invade nossa vida, às vezes provocando derrotas irremediáveis, tirando-nos o equilíbrio orgânico, físico, financeiro, espiritual.

Com relação às tempestades da vida, há dois erros básicos que em geral cometemos. O primeiro é supervalorizar o problema (como se diz, fazer “tempestade em copo d’água”). O segundo é subestimar a ameaça (não avaliar devidamente o perigo, o que pode ser mortal). A supervalorização assim como o ato de subestimar a crise denotam uma vaidade, um sentimento de narcisis-mo da pessoa. Há os que dão valor exagerado aos problemas, para que, vencendo-os possam se jactar de sua capacidade, discernimento ou “santidade”. De outro lado, há os que agindo de forma pouco responsável, ignoram os perigos, achando que por sua “experiência” são capazes de “tirar de letra” qual-quer tipo de ameaça. E nem sempre ocorre desse jeito.

Jesus e as tempestades

Falando em tempestades, vemos que nos evangelhos há algumas pas-sagens marcantes a respeito desse fenômeno. Vou me reportar a uma delas em particular, talvez a mais emblemática, em que Jesus acalma uma tempestade no mar da Galiléia (cf. Mt 14,24-33). O texto diz que “a barca já ia longe da praia, e era batida pelas ondas, pois o vento era contrário” (v. 24).

Em outra passagem paralela o autor diz que “começou a soprar um vento muito forte, e as ondas se lançavam dentro da barca, enchendo-a de água” (Mc 4,37). Quando a água começa a invadir uma barca, se não agirmos de forma rápida e eficaz, o naufrágio se torna inevitável.

Mesmo na hora da tempestade mais forte e ameaçadora, devemos en-tregar nossa vida, nossos problemas e nossas limitações a Deus. Só ele é capaz de nos salvar e nos livrar de todos os perigos, afinal, foi Jesus que disse que “tudo é possível àquele que crê” (Mc 9,23).

Pedro era um pescador experi-ente; provavelmente sabia nadar bem, mas na hora do perigo, quando estava prestes a submergir clamou: “Senhor, salva-me!” (Mt 14,30). É impossível vencer as tempestades sem a ajuda divina. Por esta razão o salmista não ces-sava de dizer: “O Senhor é meu refúgio e minha fortaleza” (Sl 46,1). Ás vezes nossa atitude de fé cristã, missionária e solidária é capaz de deter uma tem-pestade, que sem esse tipo de ação, poderia ser fatal a alguém.

A solidariedade que salva

Há uma historinha que fala em um menino, pertencente a uma comunidade religiosa. Ele ficou incumbido de entregar uns folhetos da Igreja em algumas casas do bairro. Como estava chovendo, seus companheiros resolveram deixar a tarefa para o outro dia. O menino pensou: “se eu jogo bola com chuva, por que não trabalhar para a minha Igreja?”. E saiu a distribuir alegremente os folhetos de evangelização.

Quando foi entregar o último folheto, notou que ninguém atendera ao toque da campainha. O garoto julgou que, por causa do barulho da chuva, as pessoas não ouviram e decidiu bater na porta com insistência. Dali há pouco uma senhora, meio assustada, veio abrir a porta, recebendo o papelucho, já meio molhado pela chuva.

No domingo seguinte, na abertura dos serviços religiosos uma senhora desconhecida, que não fazia parte da comunidade, pediu para dar um testemunho. Autorizada, ela começou a falar contando as agru-ras de sua vida, a solidão, a indiferença dos parentes, sua pobreza e debilidade de saúde.

Tudo isto culminou com um gesto extremo, a partir do qual ela resolveu dar um fim na sua vida. A vida se lhe tornara insuportável. Naquele diz ela arrumou uma corda, atou-a nos caibros do forro e ajeitou uma cadeira para consumar o ato. Ela já estava em cima da cadeira, com a corda em volta do pescoço, quando bateram à sua porta. Como não recebia visitas de ninguém, não se importou em abrir.

Dali a pouco, notou que as batidas eram mais insistentes. Ela desatou a corda do pescoço e desceu da cadeira. Quando abriu a porta, viu um garoto todo molhado da chuva, com um papel na mão onde dizia que Deus a amava e que havia uma comunidade cristã de braços abertos esperando por ela.

“Ao abrir a porta – disse ela – e vi quem era, eu mal pude acre-ditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. O seu sorriso, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo saltasse para a vida. Quando ele exclamou com voz de querubim: ‘Senhora, eu só vim aqui para lhe dizer que Jesus a ama muito’. Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos.

Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto. Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Como vocês vêem, eu agora estou feliz, pois reconheci que sou uma filha do Rei”.

Na conhecida “parábola do samaritano” (cf. Lc 10,25-37) observamos que um homem andava pela vida (na estrada que vai de Jerusalém a Jericó) quando sofreu os efeitos de uma tempestade sem precedentes (foi assaltado, agredido e despojado por bandidos) perdendo seus referenciais de vida (ficando muito ferido, caído ao solo). Esta seria uma situação irreversível, fatal, se por ali não passasse uma pessoa que o ajudou, curando-lhe as feridas e arcando com seu tratamento. É a presença da fraternidade comunitária er-guendo quem caiu.

O Calvário como um atentado à fé da comunidade

O Calvário foi para aquele grupo que começava a se estruturar, uma crise sem precedentes. De repente, o Mestre de quem todos esperavam tanto, é preso, crucificado e sepultado, deixando entre os discípulos uma sensação de vazio e de perda. O retorno dos dois jovens a Emaús denota todo o abatimento e decepção que se abateu sobre aquele grupo, depois da crise do Calvário. As perseguições posteriores foram tempestades sobre os projetos da Igreja primitiva, mas todos se uniram sob as luzes do Espírito, oraram, se a-poiaram e conseguiram suplantar os obstáculos. Nesse episódio foi preciso muita fé para distinguir e suplantar a dúvida que estava por trás do aparente fracasso do Calvário

Muitas pessoas, na hora da crise renegam sua fé, blasfemam, abandonam a Igreja e se deixam vencer pelo desânimo e pela depressão. É justamente na hora do perigo que é preciso confiar na força de Deus, no poder do sangue do Ressuscitado, unindo-se a ele em oração, atitude e fé, para lograr aquela eficácia profética de quem reconhece a ameaça, mas sabe em quem depositou sua confiança.

É o que são Paulo classificou como “combater o bom combate” (cf. 2Tm 4,7). Deus sempre vem ao encontro de quem ora com fé e age com confiança em sua providência. Jesus com sua sabedoria divina expli-cita como as fráguas da tempestade atacam a vida das pessoas:

“Vieram as chuvas, sopraram os ventos e as enxurradas se abateram contra a casa e esta caiu. E sua ruína foi completa” (Mt 7, 27).

Vejam que o Mestre expõe de forma progressiva a extensão da tempestade. Primeiro as chuvas, depois a ventania e por último as enxurradas, estas capazes de derrubar a casa. As chuvas indicam o começo do mau-tempo em nossa vida, a partir de pequenas contrariedades, de alguns deslizes equivocadamente considerados inocentes ou sem conseqüências. Depois vêm os ventos, que já são um sinal de perigo iminente. Por ventos podemos entender a-quela força negativa que tira as coisas do lugar, joga lixo e poeira em nosso rosto, nos impede de caminhar, de correr, de fugir.

O vento se torna perigoso quando ele passa a dominar a chuva, abrindo caminho aqui, represando ali, encaminhando a situação para o estágio incontrolável e devastador da torrente, que a Escritura classifica como “enxurrada”, aquela força terrível que desorganiza tudo. Essa massa de água, capaz de por abaixo nossa casa moral e espiritual é o mal, organizado e coeso que se lança contra nossos ideais, nossas virtudes, nossos sonhos.

Como enfrentar a crise?

Depois de identificar a origem e o potencial ameaçador da tempestade é preciso ir à luta, buscar meios para superá-la. Como?

a) procurar fugir da tempestade quando ela ainda é um vento

brando;

b) não deixar que o medo se transforme em pavor (com o pavor

ocorre a perda de controle; se o pavor me dominar eu deixo de

fazer o que deveria fazer);

c) conhecer a direção do vento;

d) usar ao máximo nosso potencial.

Para que o edifício de nossa vida, física ou espiritual tenha uma base sólida, ele precisa repousar sobre um alicerce consistente, uma rocha, como diz Jesus. Este alicerce seguro é sua Palavra, seu evangelho. É preciso ouvi-la e colocá-la em prática. Não basta apenas ouvir e conhecer, mas transformar seu ensinamento em prática de vida.

Não somos apenas ouvintes, mas executores da Palavra.

Em uma outra narrativa, Jesus observou que “os discípulos estavam cansados de remar o barco, pois o vento era contrário” (Mc 6, 48). Ás vezes é isto que ocorre. Certas pessoas decidem contrariar o bom-senso e começam a remar contra a correnteza e contra o vento. Depois se queixam que seu barco não evolui, que a água está levando-as para lugares perigosos. É preciso ter noção de rumo e objetivo. Uma vida sem sentido pode ser arrastada pelas tempestades da vida a perigos incríveis, e às vezes sem volta.

É prudente permanecer na barca

O evangelho já aludido informa que Pedro, depois de afundar tentando, como Jesus, caminhar sobre as águas, subiu à barca e a tormenta se acalmou (Mt 14,32). Ás vezes a tempestade da água revolta e do vento impetuoso se detém ante a segurança da barca. Por isto é preciso nunca abandonar a barca. Na tempestade, por pior que seja, o melhor lugar ainda é a barca. Que barca é esta? A barca sintetiza os valores e a segurança da família, a Igreja, a comunidade, o emprego. A barca é um lugar de vitória.

Conheci um casal que, na hora da crise, ao invés de se unir e batalhar pelo seu compromisso, resolveu “dar um tempo”, indo cada um para um lado. Longe da barca-família e da barca-Igreja não tiveram forças para enfrentar o problema, e a relação sucumbiu. E foi grande a ruína daquela casa...

Na hora da crise é preciso ter coragem, resistência ao medo, distinguindo nossos pontos fracos. Não se deve desistir nunca. Essa vitória não é fácil, mas é atingível, com coragem, fé e muita oração. Faça como Pedro, que estava afundando e clame por Jesus: “Senhor, salva-me!” (cf. Mt 14,30). Deus tem poder para afastar a tempestade de nossa vida. Se não afastar no momento em que ela ocorre, pelo menos permanece ao nosso lado, confortando-nos e dando o estímulo para continuarmos. Deus é maior que todos os nossos problemas e todas as tempestades da vida.

Mesmo assim, é bom observar que Deus, em algumas oportunidades, se manifesta através de uma tempestade, como fez com Moisés, no Sinai e com as pessoas naquele barco onde viajava Jonas. Para Elias o Senhor se revelou através de uma brisa suave, embora tivesse sido procurado nos relâmpagos, no furacão, no terremoto nos trovões, no fogo e na chuva forte (cf. 1Rs 19, 11s).

Crer é o melhor remédio

Um dia, Paulo e Silas foram aprisionados. Estavam numa prisão em Filipos, na Grécia. Ora, para os apóstolos o ato de estarem presos era um desastre. Mais que isto: uma tragédia, pois se tornava um obstáculo à sua tarefa de evangelizar os povos pagãos. Lá pela meia-noite, os dois oravam quando o Senhor abriu as portas da prisão, libertando-os. Vendo aquela vitória de Cristo, o carcereiro quis saber o caminho da salvação. Paulo disse uma frase que se adapta hoje ainda à nossa vida, em todos os momentos de crise e temor: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo; tu e tua família” (cf. At 16,31). Crer é a melhor alternativa contra os problemas, as crises e as tempestades da vida humana. Mas não basta crer. É preciso crer e conhecer a Palavra de Jesus. Conhecer e colocá-la em prática.

Encerro reportando-me às palavras inspiradas do profeta, cujas lições se tornam atuais até os dias de hoje:

“Deus é o meu socorro na hora da tempestade” (Is 25,4).

O autor é escritor, teólogo leigo, biblista e Doutor em Teologia Moral. Prega retiros de espiritualidade para padres, leigos, religiosos e famílias.

Antônio Mesquita Galvão
Enviado por Antônio Mesquita Galvão em 29/05/2008
Código do texto: T1010455