AUDIOLIVROS

EDITORAS BRASILEIRAS APOSTAM NO MERCADO DE AUDIOLIVROS

“O sucesso do audiolivro nos Estados Unidos foi um dos estímulos para as editoras brasileiras investirem no produto. No ano passado, 10% dos americanos pagaram para ouvir um livro. Já são 18.000 títulos disponíveis.

No Brasil, eles são mais usados por deficientes visuais, contabilizando apenas 140 audiolivros, segundo a Biblioteca Nacional, mas a oferta começa a aumentar. Em um estúdio no Rio de Janeiro, sete lançamentos do mercado de literário ganharam vozes de narradores conhecidos.

A intenção não é fazer do audiolivro um concorrente para os livros. As editoras querem dar uma opção para quem até gostaria de sentar e ler uma boa história, mas nunca tem tempo. Ter um livro no tocador de cd ou mp3 é a possibilidade de ter contato com a literatura em qualquer lugar: no trânsito das grandes cidades, nas esteiras das academias. Mas pode também servir de estímulo para despertar o interesse pelas páginas do livro.”

Já podemos imaginar como será o futuro dos leitores de livros. Sabemos que as bibliotecas já quase não estão mais sendo visitadas por aquele público que faz pesquisas. Hoje se usa a Internet de forma generalizada. Com o advento de leitores eletrônicos e também dos práticos aparelhinhos que reproduzem arquivos mp3, os quais podem ser levados nos bolsos, com os fios do fone de ouvido colocados por dentro da blusa,  podemos imaginar como será o futuro do mundo dos leitores.

Da mesma forma como as coleções de vinil e CDs dos cantores, passaram a figurar na grande rede, muito brevemente, as editoras, certamente,  se voltarão para este mundo. Se nos Estados unidos já são 18.000 títulos disponíveis, é de se esperar que esta prática grasse igualmente por todo o mundo. Só esperamos que os direitos autorais sejam respeitados. Porque ninguém foge da grande tsunami da tecnologia.