A HERANÇA GENÉTICA NAS PEQUENAS CIDADES.

Uma cliente minha teve três partos onde os filhos exibiam malformações genéticas, felizmente não incapacitantes, mas constantes nos três.

Por questões éticas não as descreverei, para não facilitar a identificação.

Resolvi levar a pesquisa a fundo e depois de criarmos com ajuda dos parentes, uma possível árvore genealógica, que não precisou ir além da quarta geração para obtermos a explicação para o problema.

Cremos que em cidades pequenas, onde a população é pouco renovada por imigrantes, as uniões de casais facilitam obviamente a mudança de sobrenomes. Assim, uma S se casa com um G, por exemplo, e resolve não manter o sobrenome de casada. Seus filhos passam a ser G, que irão se casar com pessoas de outros sobrenomes. Suponhamos que uma S de origem, mas com sobrenome G resolva se casar com um T e como a mãe abandona o G e poderá. gerar outras uniões com a mesma prática. A possibilidade de ocorrerem casamentos consangüíneos como aconteceu com minha cliente, é bem provável.

Uma das sugestões que proponho, embora saiba que gerará pequenos ganhos, pois as pessoas têm preguiça de ler “coisas que não interessam”, é fazermos uma árvore genealógica obrigatória para todos os recém nascidos, nos cartórios, já que a turma de hoje também não quer nomes longos, como era costume há um tempo atrás.

Admito ser uma proposta que será suplementada, quando pudermos fazer testes de DNA nos bebes e ele puder combinar este resultado com a futura cara metade. Melhor ainda, quando a medicina tiver meios de modificar intra-útero, as possíveis alterações genéticas. Este passo acontecerá em algum tempo, com certeza.

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