Trump quer a Groelândia, o Canadá e o Canal do Panamá!

De volta ao poder, depois de ser traído por vários conterrâneos e sofrido com a pandemia chinesa, provavelmente criada também com esse propósito, Donald Trump, novo defensor do mundo livre e dos valores que preservam a dignidade, a liberdade, a honra e a vida de pessoas afinadas com o bem da humanidade, começa a expor uma agenda expansionista visando cumprir uma promessa de campanha: fazer a América grande novamente!

Precisamos detalhar que, na visão deles, América se refere aos Estados Unidos, tendo as demais nações do continente a figura de colaboradores ou de obstáculos.

Desperta curiosidade saber por que colocou os olhos sobre a Groelândia, o Canadá e o Panamá.

Conforme informações de vários veículos, a Groelândia é uma rota mais curta para se chegar à Europa situando-se em um ponto estratégico, tanto pela ótica comercial quanto para defesa do próprio território americano. Se a população local quiser, em maioria, aprovar a negociação, a pobre-rica Dinamarca pouco poderá fazer a respeito. Quem vai defender a causa? A Rússia, envolta em guerra contra a Ucrânia? A distante e embriagada China? Os americanos, neste ponto, não possuem rival à altura e dos 3 alvos aqui colocados a Groelândia se torna a de anexação, teoricamente, mais factível, o que não indica que será fácil.

A segunda anexação, o Panamá, já fere interesses mundiais e coloca a China no jogo. O controle do canal está sob domínio do país que dá nome ao canal, mas é uma pequena e frágil nação que, sem o apoio internacional, nada poderá fazer caso os americanos queiram retornar a dominar a passagem, algo que fizer até 1977, quando o então presidente Jimmy Carter, recentemente falecido aos 100 anos, passou o controle ao Panamá respeitando o acordo internacional – um erro, segundo Trump. Um dos motivos que o presidente alega é que os administradores do canal estão cobrando mais caro quando os navios são americanos. Guerras e disputas geralmente começam quando interesses econômicos são fortemente desafiados. Se for realmente verdade, o Panamá pagará caro pela insensatez ou ganância, como queiram. A China não ficará quieta diante dessa ação visto duas das empresas controladoras terem sede em Hong-Kong. Essa briga promete e, provavelmente, não será pacífica.

A terceira anexação chega a ser parecida com um dos memes da internet, mas pode ser algo mais sentido do que parece. O Canadá estaria disposto a ser um mero estado americano? Não sabemos da disposição íntima da população, mas o viés aparentemente esquerdista de grande parcela daquele povo será um obstáculo, além de outras questões legais e de soberania. Porém, depois de conseguir a Groelândia e o Canal do Panamá, Trump poderá investir pesado no vizinho e motivos podem haver de sobra além de grande proximidade cultural que existe entre os povos quiçá facilitar as negociações. O Canadá somente ganharia em poder econômico e os cidadãos teriam uma nova e vasta nação para poderem migrar fugindo aos rigores do clima canadense. Algo que parece impossível pode se tornar plausível.

A comunidade internacional, provavelmente, não se levantará contra a expansão americana. A Rússia se meteu em um atoleiro na Ucrânia e um acordo, oculto, poderia existir entre os dois líderes: afinal, um não interferiria nos assuntos do outro com os seus vizinhos. A China pode ser a única potência a gritar, visto a Europa ter perdido o sentido de ser e o Reino Unido ser um aliado natural dos americanos.

A expansão virá e gostaria de saber aonde andam os que decretaram o fim da história quando caiu a União Soviética. O mundo dá voltas!