O HOMEM MODERNO E SEUS CONFLITOS

Nada sabe sobre sua origem, nem do seu destino. Nada o explica. Não entende bem o que é nem porque está aqui. Vive colhendo os frutos amargos de sua insensatez! A imaginação é o que lhe sobra, além das dúvidas. Do mais, é inseguro, egoísta, profundamente hedônico, consumista e sempre que pode, foge das responsabilidades.

Sua mente restrita, continua alimentando-se de delírios. Alguns pensam e agem como reis. Sonham perenizar-se, ignorando a morte. Outros sonham tomar o papel de Deus e salvar a humanidade ou seus povos do caos, que, na verdade existe na mente deles. Emocionalmente são crianças, equilibram-se em um fio de navalha. Não sobrevivem sem mentir a si mesmo. O ódio e a difamação são suas armas preferidas e seus escudos. Não consegue viver em harmonia!

Imitando aos macacos, de quem a ciência diz, descenderem, gritam, vociferam diante das ameaças. Constroem muros em torno de si mais que podem. Mormente se juntam em bandos e associações, para reafirmar seus pontos de vistas e ideias, bem como para ganhar proteção. Não possue amigos, mas pessoas com afinidades, cujo elo, pode ser rompido a qualquer momento!

Sua moral está subordinada a seus interesses e não às normas e regras vigentes e aceitas. Assim, sua justiça é tida como parcial e insensível, que não enxerga os próprios abusos e aberrações, cujas penas variam de acordo com a posição social do indivíduo e a quantidade de dinheiro que esse deseja e pode gastar para obter penas mais brandas ou nenhuma.

A cultura e as virtudes são os diferenciais aceitos para os distinguirem dos animais, mas estes valores, são apenas um verniz, pois, por dentro, continuam a ser bestas feras. Explicam-lhes, as guerras que fazem, a maioria por motivos torpes, fúteis e banais. Os ditos, humanistas, não fazem guerras, mas apoiam e defendem, inexplicavelmente, os valores que as produzem, cuja reprovação ou aprovação, tem sempre dois pesos e duas medidas.

Este é a realidade do homem atual, nua e crua. Um ser que se insinua politicamente correto, mas para quem os fins justificam os meios e que continua insanamente a seguir modismos e tendências sem avaliá-las, e segue semeando o mal atavicamente para suas gerações futuras e passa pela vida correndo atrás do vento, construindo castelos fantasiosos de onde imagina um dia, dar ordens ao mundo, que pensa que algum dia, será seu!

Não imagina que de seu, ele tem apenas a sua liberdade de pensamento, isso senão entregá-la, estupidamente, aos outros e de graça!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 27/12/2023
Reeditado em 28/12/2023
Código do texto: T7963448
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