Uma questão de comportamento
Estamos numa fase do planeta em que todo cuidado é pouco em termos de interação com o meio. Se essa interação é positiva, e é o que mais precisamos, tudo certo, mas infelizmente não é o que acontece. Somos filhos da natureza, logo, filhos de Deus. Nossa responsabilidade é imensa e se faz a cada dia mais urgente. As pessoas, todavia continuam jogando seus lixos de qualquer maneira e sabemos que o caminhão da limpeza não recolhe o que não está embalado em sacos de lixo ou em sacolas. O resto, e é muito esse resto, vai parar nos rios, nos bueiros, assoreando tudo pela frente. Não deveria ser assim.
Por que é quando andamos de metrô ou de trem ou ainda quando viajamos de um estado para outro, de ônibus ou de avião respeitamos a higiene e fazemos tudo certinho? Não deveria ser assim também na rua onde moramos ou no coletivo que nos transporta para o outro bairro? Penso que não é uma questão de dividir a cidade em zona rica e zona pobre em que a rica recebe maior atenção e está sempre limpinha e bem cuidada. Por que é que quando visitamos essas zonas ricas nos comportamos muito bem e não somos capazes de sujar nem um pouquinho?
Se há poucas lixeiras na sua rua ou não as há no coletivo em que você viaja, segure um pouco o papel do sorvete ou o copinho do refrigerante até encontrar um local para despachá-lo; não jogue no assoalho do carro nem lance-o pela janela. Você faria isso na sala de sua casa ou dentro de um trem do metrô? É claro que não. Por que é que as estações ali são sempre limpinhas e são todas as classes que por ali transitam? Resumindo: tudo é uma questão de boa vontade, consciência e amor pela natureza; é do que mais precisamos.