A BAHIA QUE EU NÃO VI - CRENDICE POPULAR e FOLCLORE.
Os escravos vindos da África em diversas regiões, nada trouxeram. Mas alguns dentro da sua tanga enrolado tinha a sua crendice patuás, rezas, raízes, zimbo antiga moeda de Angola e congoleses.
Seria uma concha univalve marinho, muito encontrado nas praia. Ao passar dos anos, foram substitu
indo por moeda circular da terra. Na sua mente guardava os Órixas da sua devoção.O culto era reservado aos dias sagrado do mês. Geralmente, rituais feito na mata. Longe dos olhares maldosos dos yô e yá que eram católicos fervorosos. Nesta fase de comunicação, eles usavam um tambor grande de longa repercussão para anunciar o encontro.
Havia muita rivalidade entre as etínias vinda da África para o Brasil. Aquí eles não foram unidos
mesmo dentro dos quilombos.
O tempo foi passando e outros cultos foram aparecendo conforme a étnica, até surgir o Candomblé de hoje. Baiâni - Orixá yorubano do Candomblé da Bahia - Seria um objeto venerado pelos crentes
do Deus trovão. Festa que se encerra o ano religioso dos nagôs.
As rinchas que tinha a Etnia nagô da Bahia para com os jejês. Faziam cantos um para o outro, até na hora da morte, no enterro.
"Nego jejê quando morre "O cú babá
Vai pra tumba de banguê O cú gelê
Os parentes vão dizendo Nego Nagô
Aribu tem que comê. Virou saruê"(sarigue)
Segundo Edison de Souza Carneiro, n.1912 e m.1972 afirma no seu livro "Candomblés da Bahia" publicado em 1948 "só existiram dois babalaôs na Bahia e ambos eram filhos de africanos da Nigéria. Babalaô-Sacerdote do culto yorubá:São os adivinhos, é considerados irmãos das mães de santo dos Candomblés.
Babalorixá - É o pai de Santo, o mestre, o guia do terreiro, o administrador do Candomblé. O ra
dial babá, que significa o Pai, é iorubano, bababoxá.
A DANÇA QUE EU NÃO VI: Bambaquerê= dança do bambá: "Bambasiá, bambaqueré.
Bambá óba, catugueje".
Bambabelô: Bale campeste; fandango(folclore)Uma espécie de quadrilha, a qual compreendia várias
danças, entre as quais: cará,balaio, ximarrita, queromana,xará, serrana, recortado, galinha-morta
(dança popular,cantada com batuque, tipo côco de roda e samba com os pés no chão a levantar poeira. Dança de roda no Terreiro, era festa de nêgo-nagô.
BRINCADEIRA DE INFÂNCIA:JÔGO DAS PEDRINHAS: "escravo de Jó
jogava kaxangá
tira, bota, deixa o zambelé ficar
Guerreiro com guerreiro{bis
faz o zique, zique já."
Álvaro - batacoto.