Macapá e o Marco Zero do Equador
Completando o ciclo de visitas às capitais brasileiras, Macapá foi a última que visitamos. Pela facilidade de pesquisas, previamente consultamos seus pontos turísticos e boa localização de hotéis, a partir de onde possamos fazer nosso tour a pé, como o hábito dos londrinos. Assim como Londres é o marco zero entre Oriente e Ocidente, Macapá é também o marco zero entre os hemisférios Norte e Sul.
E o monumento onde se observa o fenômeno do equinócio foi o nosso primeiro ponto turístico a visitarmos.
Ali vimos alguns turistas tentando imitar Cristovão Colombo, colocando o ovo em pé, pelo equilíbrio da força magnética dos polos da Terra. E não é que alguns conseguiram mesmo? Não sei se, disfarçadamente, deram uma pancadinha no fundo do ovo.
Depois, visitamos alguns balneários no rio Amazonas, onde há bons restaurantes, servindo o tradicional peixe de água doce.
Como sempre gosto de conversar com o taxista, ao me identificar como nordestino, um deles disse ser de São Luís do Maranhão e que sua família vivia a pedir que ele voltasse para a sua terra.
E ele disse que só não voltaria porque lá não podia andar assim: e saiu exibindo tudo quanto era de ouro, no braço, no pescoço e ainda abriu o cofre do carro e passou a mostrar jóias e mais jóias, que ele rodiziava seu uso diário.
_ Lá serei assaltado no mesmo dia. Aqui o ouro é coisa normal.
Do hotel em que estávamos hospedados, íamos a pé até a beira do rio, onde, entre muitos restaurantes, há um com o nome "Restaurante do Sarney". Por curiosidade, perguntei se tinha algo o ver com o ex-presidente, que também foi senador pelo Amapá.
Apenas pelo fato de o proprietário ter um bigode parecido com o do Sarney. Resultado: o nome do restaurante rende bons dividendos pelo nome do político famoso do Brasil.