Álter do Chão IV - Passeio Flona Jamaraquá

INTRODUÇÃO

A Floresta Nacional do Tapajós, Flona Tapajós, pela sua extensão, diversidade e localização não pode ser considerada atração ou passeio de Álter do Chão, mas de Santarém e de alcance internacional, como Álter do Chão.

Assim, aqueles que escolhem Álter do Chão como objeto de sua visita, normalmente, pela disponibilidade de tempo, somente tem oportunidade de fazer passeio relacionado a uma das comunidades da Flona Tapajós.

As comunidades envolvidas nas atividades de Ecoturismo na Floresta Nacional do Tapajós são em número de sete: Maguari; Jamaraquá; Tauari; Pini; Prainha; Paraíso; e Itapuama.

O nome do passeio oferecido ao visitante de Álter do Chão é caracterizado pela comunidade na qual serão feitas as trilhas e outras atividades, dependendo do tempo disponível, no mínimo saída de Álter do Chão pela manhã e volta, ao entardecer. Pela proximidade e para a exequibilidade do passeio, as duas mais visitadas são Maguari e Jamaraquá.

O passeio á Flona Jamaraquá, foi escolhido como objeto deste artigo. Certamente, dará ao turista não somente ideia do outro passeio, Flona Maguari, mas também espécie de entrada para os que pretendem conhecer melhor a Floresta Nacional do Tapajós. .

ACESSO

O meio mais prático e prazeroso de Álter do Chão à Flona Jamaraquá é por meio dos barcos a motor, meio utilizado para todos os passeios. Como, referindo-se aos que vivem na Amazônia, diz o poeta: “o rio é a minha estrada”.

Na orla de Álter do Chão, combine com um dos barqueiros da Associação de Turismo Fluvial. Acerte roteiro, os horários de saída e de retorno, bem como o preço. O percurso se, em lancha, tem duração de uma hora e, se em barcos maiores, três horas.

PERCURSO

O timoneiro posiciona a embarcação no sentido sul do Rio Tapajós e tem início a aventura, que basta estar vivo para maravilhar-se:

Lago e praia de Muruetá são a primeira parada, onde visita-se o lago, faz-se caminhada e pelas praias e banha-se nas águas ímpares do Tapajós;

A embarcação segue em direção ao lago do Jurucuí e à praia do Pindobal. Praia histórica, onde se entra em contato com a era da borracha na Amazônia e se testemunha vestígios dessa importante época do Brasil;

Depois de apreciar e fotografar a praia de Cajutuba, o timoneiro segue à próxima parada nas praias de Aramanaí, para mais fotos e mergulhos;

Após o visitante deslumbrar-se com os encantos das duas enseadas, Jaramaquá á vista.

Como durante o trajeto, tanto de ida como de volta, algumas vezes, devido ao horário e aos ventos, o passeio pode oferecer, algo mais, a adrenalina com o bater da embarcação com as marolas do rio. Bate o casco na marola, que levanta um pouco a embarcação e aumenta as batidas do coração.

COMUNIDADE FLONA DE JAMARAQUÁ

Jamaraquá é comunidade tradicional de beira de rio, que mantém características bem peculiares.

Parte significativa se dedica à tradicional pesca artesanal de subsistência. Parte significativa se dedica à tradicional pesca artesanal de subsistência. Como o almoço somente pode ser feito lá; como o peixe é base da culinária cabocla; o almoço aos visitantes também fica a cargo da comunidade.

Outra parte se dedica ao artesanato à base de látex, extraído das seringueiras e beneficiado. Outros se dedicam ao artesanato, utilizando matérias da região: palha, sementes, ouriço de castanha do Pará, madeira... Além dessas atividades, existe grupo de moradores que foi treinado para guiar visitantes em passeios de barco nos igarapés e pelas trilhas na floresta.

A comunidade tem também loja para venda dos produtos artesanais. Os visitantes prestigiam a criatividade e o esforço de produção da classe dos artesãos, com elogios e compras, bem como ajudam a manter o programa de turismo comunitário.

ROTEIRO DO PASSEIO

Banho de igarapé e piquenique

Ao chegar, segue-se diretamente para o encantador igarapé de Jamaraquá, que oferece um dos inigualáveis paraísos da região, para banhos, mergulho e observação de peixes.

Como complemento do banho, delicioso piquenique de frutas frescas: melancia, abacaxi, banana, maracujá, laranja, maçã e coco.

Caminhada por trilha na floresta

A mais longa e conhecida é a Trilha de Jamaraquá de 9.1 km que, em 3 a 4 horas, permite apreciar imensa árvore de Samaúma e, do mirador do Rio Tapajós, contemplar a beleza..

Existe alternativa de trilha menor de 3 km, com duração entre 1 a 2 horas.

Nas duas caminhadas: flora pujante com árvores altas e grossas, como a sumaúma. Tem madeira de lei como o cedro, o jatobá e outras que fornecem óleos, como a andiroba e a copaíba, além de seringueiras, cortadas na diagonal para se extrair seu leite.

São tantas espécies, com frutos tão diferentes, que é difícil conhecer todas, mas pode-se reconhecer a sapucaia e a castanha do Pará.

De mesma forma a fauna em sonoplastia harmoniosa, como se existisse regência oculta.

Almoço e sesta

Depois de banhados pelas energias da floresta, dos relaxantes e tranquilos banhos das águas doces de jamaraquá, não tem quem rejeite almoço e pequena sesta na cama do ribeirinho, a rede.

O almoço é nativo, mas trará lembranças da comidinha caseira da vovó: peixe, galinha caipira, com os acompanhamentos tradicionais: arroz, feijão, farinha e pimenta ao molho de tucupi.

Passeio de despedida

Depois da sesta, a despedida bucólica num tranquilo passeio de barco no igarapé, com mais paisagens deslumbrantes.

Retorno

Na volta, depois de aproveitar o por do sol, trecho navegado sob céu estrelado e com maiores chances de emoção...

Mas, é bom avisar que com fim do passeio vem sensação de “quero mais”, devido: à certeza de que foi muito pouco o tempo, para tanta beleza e perfeição. Mas, também, a esperança de um dia regressar.

OBSERVAÇÕES

Devido à extensão do texto sobre Álter do Chão, o dividimos em vários artigos: o primeiro deles apenas apresentou Álter do Chão e a identificou geograficamente, bem como na estrutura político-administrativa do estado do Pará; o segundo narrou sobre: localização; acesso; um pouco de sua história; melhor época para turismo; e serviços básicos oferecidos por Álter do Chão; o terceiro restringiu-se a enumeração e pequena descrição dos principais passeios para conhecer melhor os encantos daquele pedacinho da Amazônia; e este deteve-se ao passeio à Flona Jamaraquá.

O quinto artigo e encerrará o longo texto sobre Álter do Chão e estará voltado para a festa do Sairé, evento previsto na programação para acontecer todo mês de setembro.

Cabe ressaltar que os artigos visam ao público nacional e internacional, que deseja gozar o privilégio de visitar Álter do Chão.

FONTES

maenaturezaecoturismo.com.br;

outrasterras.com.br

selvagem.net; e

wikiparques.org

Endereços Pertinentes

http://www.recantodasletras.com.br/artigos/6916574 (Álter do Chão -I)

http://www.recantodasletras.com.br/artigos/6951711 (Álter do Chão -II)

http://www.recantodasletras.com.br/artigos/6965297 (Álter d Chão -III)

http://www.recantodasletras.com.br/artigos/6972109 (Álter do Chão -V)

J Coelho
Enviado por J Coelho em 26/05/2020
Reeditado em 09/06/2020
Código do texto: T6958543
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