A Vermelha Cabine Telefônica da Inglaterra
Vinte anos depois de haver estado em Oxford, acompanhando o sogro, que ali se submeteu a uma cirurgia de alto risco, fui agora, acompanhado da esposa, para conhecer o famoso hospital de primeiro mundo, o Radcliffe Hospital. Ao descermos do trem, numa estação não muito distante do centro da cidade, dirigimo-nos a pé até o próximo ponto de ônibus, de onde iríamos ao hospital. Antes, avistamos aquela famosa cabine vermelha de telefone, e a mulher, na ânsia de telefonar para o Brasil, pediu-me para utilizá-la e ali fazer sua "selfie". A foto era mais interessante do que mesmo o telefonema. Abri a cabine, peguei o telefone e eis que um odor insuportável nos assustou. Recuei de imediato e olhei para o chão, já com medo de que tivesse pisado em cocô. E a mulher, apontando para cima, exclamava: "olha lá, olha lá, cuidado, sai, sai". E eu, assustado, nada via, apenas nauseado pelo mau cheiro. E ela afirmava que se tratava de cocô de gente. Apenas a estranheza quanto à posição. Como foi parar lá em cima?
Pois é, gente, independentemente da civilidade do primeiro mundo, o ser humano tem as suas necessidades urgentes, não escolhendo lugar para tal.
Hoje, seja pela TV ou outros meios de comunicação, sempre que vemos aquela cabine vermelha, nos vem a lembrança de Oxford, a cidade das Universidades famosas, com educação do primeiro mundo, mas que todos têm aquele bichinho de vários nomes, às vezes incontrolável.