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Depois  de muito recomendado pelos amigos, afinal fomos conhecer o Guaraú. 
Praia de Peruíbe, região de preservação ambiental (veja o pórtico que inaugura a estrada de acesso), não deve nada às praias do litoral norte.  
IMG_20151224_084436598_HDR.jpgIMG_20151224_084440899.jpgSegue-se por uma estradinha com duas mãos: uma para seguir em frente, outra para voltar, sem acostamento, serpenteando uma escarpa em floresta: a quinhentos metros, a prainha, que apenas avistamos (maravilhosa, há uma ilha que pode ser alcançada a pé ou a nado); com cinco quilômetros, chegamos ao Guaraú. 
 
Mas se você quer conhecer a Juréia, mesmo, e a comunidade que ali vive, tem que percorrer vinte e dois quilômetros, incluindo uma via sem asfalto ou calcamento. Vale a pena. 
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Pontuam a mata bordadeira chácaras pitorescas, em comunhão com a paisagem. 
 
IMG_20151224_084453299_HDR.jpgSobressai o Pau do Índio, casebre rústico, que serve tapioca a qualquer hora,"Basta chamar o Índio". 
IMG_20151224_084518962_HDR.jpgMais adiante, artesãos, integrados à natureza, que vendem também frutos da terra, naturalmente sem agrotóxicos. 
IMG_20151224_084523928.jpgO  destino, desta vez, foi o Guaraú. Mais perto do centro de Peruíbe, tem mais infraestrutura do que a Juréia: esta, mais distante, tem apenas alguns moradores que já estavam ali quando implantado o sistema de conservação; o Guaraú tem alguma infraestrutura, embora o comércio se restrinja a bares, que anunciam música ao vivo, restaurantes e pousadas. 
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Lembra Maresias, sem a agitação do centro da cidade, até chegar à praia. 
IMG_20151224_084507183.jpgMorros verdejantes, construções poucas e rústicas, e um comércio voltado ao turista que curte praia e isolamento.
Por falar em natureza e isolamento, ali chegando havia poucas pessoas, algumas praticando ioga ou quase isso. 
Era manhãzinha e adiante um casal mantinha-se de ponta cabeça. Curiosidade.
IMG_20151224_084504932.jpgCaminhamos, caminhamos, e conferimos: estavam em pé (não de ponta cabeça), no cumprimento ao sol mais longo que já vi (de braços levantados). Original.
IMG_20151224_085157006.jpgHabitantes? Muitos, muitos caranguejos coloridos e grandes. E gaivotas, que dormiam perfiladas na praia. Amplie a foto ao lado para observar melhor.
IMG_20151224_091549155.jpgCruzamos toda a praia, maravilhosa, até um rio, bordado, nesta margem, por pedras, e na outra, por morros e mata nativa.
IMG_20151224_092031763.jpgNas pedras, mais caranguejos, que filmei.
 
IMG_20151224_085035680_HDR.jpgFilmo, me encanto, até que o marido grita: "Sai! Sai, Glória!" 
Borrachudos. Montes deles, cobrindo nossas pernas. Desavisados, não nos protegemos com repelente.
IMG_20151224_085444639_HDR.jpgQuase correndo, cruzamos toda a praia, de volta, e paramos em um restaurante muito lindo, para pedir uma cerveja e uma pinga, esta para passar nas picadas. 
Tinham álcool, que  ofereceram, e uma mesa liiiiiiiinda, decorada para o Natal.
IMG_20151224_091545355_HDR.jpgSem Natal, nem nada. Queríamos um banho e pomadas antialérgicas (compradas na volta para casa), para remediar. 
O saldo foi dois dias de feridas e inchaço, além da lembrança de um lugar paradisíaco, pertinho  de casa.
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Um abraço e um lindo final de semana!
Maria da Glória Perez Delgado Sanches