Depois de muito recomendado pelos amigos, afinal fomos conhecer o Guaraú.
Praia de Peruíbe, região de preservação ambiental (veja o pórtico que inaugura a estrada de acesso), não deve nada às praias do litoral norte.
Segue-se por uma estradinha com duas mãos: uma para seguir em frente, outra para voltar, sem acostamento, serpenteando uma escarpa em floresta: a quinhentos metros, a prainha, que apenas avistamos (maravilhosa, há uma ilha que pode ser alcançada a pé ou a nado); com cinco quilômetros, chegamos ao Guaraú.
Mas se você quer conhecer a Juréia, mesmo, e a comunidade que ali vive, tem que percorrer vinte e dois quilômetros, incluindo uma via sem asfalto ou calcamento. Vale a pena.
Pontuam a mata bordadeira chácaras pitorescas, em comunhão com a paisagem.
Sobressai o Pau do Índio, casebre rústico, que serve tapioca a qualquer hora,"Basta chamar o Índio".
Mais adiante, artesãos, integrados à natureza, que vendem também frutos da terra, naturalmente sem agrotóxicos.
O destino, desta vez, foi o Guaraú. Mais perto do centro de Peruíbe, tem mais infraestrutura do que a Juréia: esta, mais distante, tem apenas alguns moradores que já estavam ali quando implantado o sistema de conservação; o Guaraú tem alguma infraestrutura, embora o comércio se restrinja a bares, que anunciam música ao vivo, restaurantes e pousadas. Lembra Maresias, sem a agitação do centro da cidade, até chegar à praia.
Morros verdejantes, construções poucas e rústicas, e um comércio voltado ao turista que curte praia e isolamento.
Por falar em natureza e isolamento, ali chegando havia poucas pessoas, algumas praticando ioga ou quase isso.
Era manhãzinha e adiante um casal mantinha-se de ponta cabeça. Curiosidade.
Caminhamos, caminhamos, e conferimos: estavam em pé (não de ponta cabeça), no cumprimento ao sol mais longo que já vi (de braços levantados). Original.Habitantes? Muitos, muitos caranguejos coloridos e grandes. E gaivotas, que dormiam perfiladas na praia. Amplie a foto ao lado para observar melhor.
Cruzamos toda a praia, maravilhosa, até um rio, bordado, nesta margem, por pedras, e na outra, por morros e mata nativa.
Nas pedras, mais caranguejos, que filmei.
Borrachudos. Montes deles, cobrindo nossas pernas. Desavisados, não nos protegemos com repelente.
Quase correndo, cruzamos toda a praia, de volta, e paramos em um restaurante muito lindo, para pedir uma cerveja e uma pinga, esta para passar nas picadas.
Tinham álcool, que ofereceram, e uma mesa liiiiiiiinda, decorada para o Natal.
Sem Natal, nem nada. Queríamos um banho e pomadas antialérgicas (compradas na volta para casa), para remediar.
O saldo foi dois dias de feridas e inchaço, além da lembrança de um lugar paradisíaco, pertinho de casa.
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GRAMÁTICA E QUESTÕES VERNÁCULAS
BELA ITANHAÉM
TROCANDO EM MIÚDOS
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Um abraço e um lindo final de semana!
Maria da Glória Perez Delgado Sanches
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