COCAÍNA NA MALA! CUIDADO!
VAI VIAJAR? PARA DENTRO OU FORA DO BRASIL, CUIDADO COM SUA MALA!
É muito comum vermos pessoas viajando e despachando a mala sem nenhum tipo de lacre. Muitas vezes é desatenção; outras vezes é por falta de interesse mesmo; mas em todos casos, o perigo ronda sua mala; e acaso haja qualquer problema, a dor de cabeça pode ser grande!
Em abril de 2015 um casal que ia para Lisboa, chegou com uma certa antecedência ao aeroporto, fez o check in, despachou as bagagens, passou pelo embarque e já estava dentro do avião quando os dois foram retirados da aeronave por agentes da Polícia Federal que haviam encontrado dentro de uma mala deles 27 quilos de cocaína. Depois de muita tensão a Polícia federal descobriu que o casal era inocente e que dois homens que trabalham no aeroporto, na retaguarda, onde são despachadas as bagagens, recebeu R$ 20 mil de um traficante PARA TROCAR AS BAGAGENS de alguém idôneo, por uma MALA RECHEADA DE COCAÍNA!
E para quem pensa que esse tipo de crime só tem no Brasil, acredite, você está enganado. Nos Estados Unidos também é comum; assim como em países considerados como críticos na saída: Paraguai, Peru, Bolívia, Colômbia, México, Holanda e Panamá; e na chegada: Espanha, Itália, Inglaterra, EUA, Emirados Árabes e Israel.
Muitas pessoas colocam o lacre da Cia Aérea, mas alguém anota o número do lacre? Se alguém quebrar esse lacre dentro do aeroporto e puser outro igual com outro número, será que alguém irar desconfiar? Óbvio que não!
E quem põe cadeado, será que resolve o problema? Não resolve nada! O famoso golpe da cesárea é tão comum quanto voar de avião; e funciona assim: com uma caneta esferográfica, força-se o trilho do zíper e ele vai abrir. Então o pilantra mete a mão, retira ou põe o que quiser dentro da mala; e depois volta o fecho do zíper, indo e vindo, para ele permanecer como antes. Você pode ser roubado ou ainda, o que é pior; ter enxertado em sua mala um tijolo de maconha ou um bloco de cocaína; e se for fiscalizado pela polícia, até provar que berimbau não é gaita, o bicho vai pegar!
Então o que se deve fazer para tentar viajar mais tranquilo?
A forma mais eficiente de evitar transtorno é lacrar a bagagem por inteiro, com plástico e rótulo personalizado. Poucas empresas que prestam o serviço atuam em portos, aeroportos e rodoviárias do Brasil; e sei que é muito caro, cerca de R$ 40,00 por unidade lacrada. Mas é dessa forma que podemos evitar que alguém rompa o lacre sem deixar vestígios, pois a etiqueta é única e corresponde a uma apólice de seguro.
Se você não pode ou não quer lacrar a mala inteira, tenha o cuidado de:
1) Quando aceitar o lacre da cia aérea, fotografar a mala por inteiro, inclusive o número do lacre com a mala sob a custódia da empresa. Não pense que é pagar mico; e faça a coisa certa para evitar um problema grave para você.
2) Com o seu lacre, inclusive cadeado, ou da cia aérea, tente prender o fecho do zíper em algo que não o permita correr livre, nem para um lado, nem para o outro. Dessa forma, com o zíper preso, se alguém aplicar o golpe da cesárea, o trilho do zíper ficará danificado, aberto; e aquela foto que você tirou, poderá provar que sua bagagem foi despachada e posteriormente violada.
3) Se preferir o cadeado, lembre-se que quanto menor for o dispositivo, mais fácil será violá-lo; portanto, busque cadeados mais robustos e confiáveis. Os cadeados chineses são em sua maioria, de péssima qualidade; e dos nacionais, o pior de todos são o da marca Stam. Evitem-nos a qualquer custo. São mais baratos, entretanto são frágeis e ruins.
4) Dispositivos que tenham a logomarca da foto, Travel Sentry, tem seu segredo revelado para as principais autoridades policiais do mundo; ou seja: se precisar ser aberto pela polícia para inspeção, será feito sem quebrar o cadeado ou o fecho da mala. Nos EUA a TSA (Órgão de Segurança nos Transportes), em geral inspecionam sua mala sem que você veja; e em seguida fecham tudo e deixam uma carta dentro da mala para deixa-lo avisado.
Dentro do Brasil, que viaja para regiões de fronteira, principalmente com o Paraguai e Bolívia, CUIDADO REDOBRADO; de pois de cuidar bem, redobre a vigilância e a segurança, pois são as regiões onde mais se envia drogas no mundo; e para um criminoso te usar como mula involuntária é mais fácil do que se pensa! Costumo dizer que de cada 10 pessoas da fronteira com o Paraguai e Bolívia, 11 são suspeitas!
Então está avisado! Na sua próxima viagem, para fora ou dentro do Brasil; se não for de carro, evite transtorno e lacre bem suas malas, fotografando cada uma antes do despacho, ok?
Se nada disso resolver, então, meu irmão; somente chamando o Capitão Gay, o Homem Aranha ou Bento Carneiro, o vampiro brasileiro!