Novos lugares em Cidreira, Tramandaí, Imbé e Osório, em 2014.

Verão 2014 e mais um período pros lados do já tão visitado Litoral Norte gaúcho. E aí a difícil missão de achar graça e novidade, em lugares que conheço desde guri. Aquela “googlada” tradicional antes de viajar, e “sevamos”! Local de paragem, Pousada Estrela, em Cidreira, na Av. Central ou Fausto Borba, recomendação de amigos, e realmente confirmou, e até superou as expectativas. Um lugar muito acolhedor, limpo, e com atendimento pra lá de familiar, prestado pelos donos Sol e Julio. Realmente os proprietários fazem de tudo para que a gente se sinta em casa, e conseguem. Lugar recomendadíssimo. Voltaremos! Em Cidreira fora a pousada de diferente esse ano foi visitar o Farol, que de atrativo não tem quase nada, mas pro bom viajante vale a pena fazer o “check-in”, e o Pier ou Plataforma de pesca, tanto faz. A Plataforma é bem legal, um grande pedaço de concreto invadindo o mar, pena que no dia que fomos, já eram 18 horas e fechava as 17 e 30, a entrada é R$ 3,00, para visitantes, já pra pescar não sei. Ah! Lugares para comer... O comentário é que Cidreira tem ou lugar barato, ou lugar bom, barato e bom não tem, e é mais ou menos isso mesmo. De Pechincha, achei o restaurante da Associação do Cabos e Soldado (acho que é isso) R$ 10,00 (buffet libre) próximo a Av. Fausto Borba, comida módica e honesta, num lugar bem simples, fora isso não lembro nada que mereça destaque. Novos passeios e lugares visitados em Tramandái. Ceclimar, é o centro ou Museu de Pesquisa Marítima da UFRGS em Imbé. Esse sim é um Baita Lugar! Cheio de exemplares vivos ou empalhados da vida marinha, como um enorme esqueleto de Baleia, esqueletos de golfinhos, pinguins empalhados, diversos aquários com peixes, e até lagosta, e o melhor de tudo, que no inicio não levei muita fé. A apresentação do Leão Marinho do Ceclimar. Pensei comigo, que graça tem ver um Leão Marinho? Mas tem. Nem fazia ideia de que o bicho era tão grande, cara é maior que um vaca, ver um bicho de mais de 3 metros de altura e 600 kgs, saindo da água não é todo o dia. Quem não viu, que vá ver, vale a pena. O bicho não faz nada, mas só pelo tamanho impressiona. Ah! O nome do Leão Marinho é Gordo, e esta a 11 anos no Ceclimar, diz que no inverno da pra ver os Leões Marinhos, próximo a estação da Petrobras em Imbé, o que deve ser incrível também. Outra coisa que nunca tinha feito, e é bem legal, é fazer o passeio de barco do lago do braço morto (nunca sei direito o nome disso), é a lagoa entre Imbé e Tramandaí. O passeio leva mais ou menos 1 hora, e passa por baixo da ponte entre os município, vai próximo a estação da Petrobras, e depois passa pelas casas a beira mar em Imbé, onde da pra ver muitas lanchas, barcos e jetskys, é um passeio bem romântico, e um ótimo programa para casais; preço por pessoa R$ 20,00 (vinte reais). Ainda em Imbé visitamos a confeitaria Barrufi, indicada pelo site destemperados. Não é tão maravilhosa quanto a propaganda do site, mas é boa, com inúmeras variedades de tortas e salgados, pena o preço não ser tão bom a assim, mas vale a pena para conhecer e se deliciar. Ainda em Tramanda, visitamos o Museu Abrilina Hoffmeister, que conta um pouco dos primeiros anos da cidade, e da saga dos Açorianos, na colonização do litoral gaúcho, com muitas fotografias, vestimentas e utensílios da época. Uma boa pedida para quem assim como eu acha que Litoral, não é só praia. Ah! Engraçado no museu, quando da nossa 2ª visita, já que na primeira eu tinha esquecido da câmera. Foi o simpático estagiário, que estava nos guiando, dizer que sentia medo quando ia fechar a sala dos açorianos a noite, que parecia que um velho, num dos posteres ficava encarando ele. Não sei se isso é verdade, mas que o lugar tem uma energia diferente isso tem... E pra finalizar Tramanda, consegui finalmente visitar um Pier, esse o de Tramandái, R$ 2,00 por pessoa e tem que levar documento de identidade, mas na boa, fiquei decepcionado, achei que fosse uma experiência mais impressionante. De dentro o lugar não é tão alto e tão imponente quanto imaginava, e só os pescadores podem ir bem na ponta, fiquei frustrado. Ah! Dicas gastronômicas, Tramandaí tem infindáveis lugares para comer, mas para nosso gosto o melhor é o Restaurante Pouso Novo, na Av. Emancipação, um dos poucos que oferece buffet por KG, e cada dia que fomos tinha um prato melhor que o outro como: salmão ao molho de maracujá, salmão com molho gorgonzola, e até Paeja de frutos do mar (essa tive que experimentar, pois nunca tinha provado, e realmente é muito boa), além de muitos grelhados e iguarias diversas. Outro lugar legal para se comer em Tramanda é o Keiko Sushi, bom e barato. E lá se vamos de novo a Osório. Na primeira vez novamente almoçamos no já conhecido e tão apreciado restaurante do DoDô, que dispensa mais comentários, e quando voltamos em outro dia para tentar comer na tal Tratoria, a fila de espera era de 1 hora, e então o jeito foi almoçar no DoDô novamente, o que não é nada ruim. De novidade foi visitar o Parque Histórico General Osório, uma grande e bem arborizada área, com uma linda pradaria, e construções antigas onde da pra ver a casa em que o General Osório nasceu, muito bem conservada e limpa, com vários utensílios e moveis da época. Há também uma mini réplica do Barco Seival, utilizado pelos Farrapos, na batalha de Laguna; uma casa de armas, repleta de armamento de todo tipo; além de tanques e canhões de guerra, e para quem quiser acampar ou passar o dia, tem camping e churrasqueiras. E na volta para casa, deu ainda para passar pelo Rancho América, um lugar incrível, em Santa Cruz do Sul, misto de lancheria e antiquário, que me fez sentir dentro do programa Caçadores de Relíquias, e é claro passando por Agudo, antes de chegar em Santa Maria, como é de praxe paramos no Café Colonial da Terra, para tomar aquele espetacular suco de Morango.