Um gaúcho em Porto Seguro BA. Uma Semana de sol e praia no inverno de 2013
1º dia- Saída de Santa Maria/RS num frio de 5 graus, viagem de ônibus, com chegada a POA às 5 da madruga. Em POA muito frio também, e para piorar garoa. Aguardar para pegar avião para Minas, às 7: 50. Parada no aeroporto de Coritiba, onde subiram duas senhorinhas, que assim que o avião começou a se movimentar para decolar, elas começaram a rezar, Aves Marias e Pais Nossos sem fim. Imagina uma hora e pouco, escutando aquela ladainha em meus ouvidos. Tive que mudar de lugar. Nada contra ter fé, mas acredito que fé é algo interior e não que tenha que ser alardeado e escandaloso. Finalmente chegamos no aeroporto Confins, e elas desceram, pegamos o vôo para Porto Seguro. Tudo tranqüilo, de ruim apenas aquela pressão doida nos ouvidos na hora de aterrizar. Na Bahia, dia lindo, 25 graus e um enorme sol. A Van da CVC nos pega no aeroporto e leva para o hotel Praia Mar, que desde o inicio deu ótima impressão, tudo novo, limpo, TV a cabo e ar no quarto, cama box, além de piscina (que acabamos nem usando) e o pessoal da recepção foi nota 10. Mal chegamos e fomos direto dar uma caminhada na famosa Passarela do álcool, mas era dia, e pouca coisa estava aberta, como estávamos muito cansados não fomos muito longe. Depois voltamos ao hotel descansamos e a noite novamente para a Passarela do Álcool (ou passarela do descobrimento). Decidimos ir de taxi, por ser pertinho e achei que seria barato, que nada, o taxista nos cobrou R$ 15,00 para andar 10 quadras, depois dessa nunca mais peguei taxi, um verdadeiro roubo, até porque o taxi não possui taxímetro e eles cobram o que querem da vitima, ops, cliente. Na passarela desbravamos as infindáveis lojas de artesanato com preço extremamente acessível, onde se encontra chaveiros de R$ 1,00, e todo tipo de artesanato; muitos restaurantes, e muitos, mas muitos ambulantes oferecendo bugigangas, e alguns pedintes, que acabam por te atordoar; e algumas empresas de turismo oferecendo passeios, compramos um passeios para Trancoso e Arraial D’ajuda, na agencia Axé turismo, convencidos pela lábia e simpatia do vendedor Luiz.
2º dia- 8 horas e 15 min. A van da Axé turismo compareceu no hotel, onde o guia Adelito, apelidado Negão, iria nos levar para Trancoso depois na volta passaríamos pelo Arraial D’ajuda. O guia é muito falante e gente boa, conta muito da historia do local, dentre outras peculiaridades. Nos falou muito da casa que a Elba Ramalho tem em Trancoso, e todas benfeitorias que ela faz para a comunidade local. Em Trancoso fomos primeiro ao Quadrado, onde existem várias casas que antigamente eram de pescadores, no alto de um morro, as casas são todas pintadas de cores diferentes e rodeadas de arvores típicas, muito bonitas com folhas verdes e vermelhas. O guia disse que atualmente estas casas são quase todas restaurantes, e outras lojas, e apesar da aparência simples da fachada, são muito grandes para o fundo, e são avaliadas em torno de cinco milhões de reais cada. Paramos para apreciar a vista linda do mar, da beira no morro onde da pra ver o telhado da casa da Elba, haha. Além disso tem uma bela Igreja, e o guia, muito atencioso se ofereceu e tirou varias fotos nossas e dos outros turistas. Depois fomos para a praia parando na barraca do Zé Barbudo, na verdade são três barracas (ou quiosques) grandes, com várias mesas para o almoço, e possuem ainda redes para os turistas deitarem se assim preferirem. O lugar é limpo, calmo e tranqüilo e possui uma boa variedade de pratos, alguns típicos. Que variam normalmente de 60 a 100 reais, preferimos o peixe na telha, que tinha ouvido falar ser divino. O peixe não achei nada de mais, é uma porção farta e bem temperada, principalmente com alho. É bom, mas não achei maravilhoso. Se for a Trancoso, leve no mínimo R$ 100,00 para não passar fome. Bizarro e engraçado foi que uma barraquinha de ambulante que estava próximo ao restaurante, pegou fogo do nada, e as labaredas subiram alto. Foi aquela correria, pois a carrocinha tinha um botijão de gás, que acredito eu estava vazando e fazendo todas aquelas chamas. Foi uma correria, alguns garçons correram pra longe, um que outro tentando jogar areia para apagar o fogo, até que apareceu gente com extintor e apagou. No fim foi só o susto, mas um baita susto! De resto foi aproveitar aquele mar azulzinho, e um banho de mar delicioso. E depois dar uma andada pelo lugar que realmente é muito bonito. Pelas 3 horas, o guia juntou a família (como ele chamava os turistas), e demos uma passada no Arraial D’ajuda, tirar fotos na Igreja da Nossa Senhora D’ajuda, muito bonita aliás, com o mar de fundo, e ver as casinhas coloridas do centro, que são quase todas lojas de artesanato (que não diferem muito em qualidade e preço, dos da Passarela do Álcool). Na volta o guia ainda nos mostrou onde ficam os bares e restaurantes de Arraial, e por fim nos deixou em frente ao hotel. A noite comer algo simples perto do hotel, fomos no restaurante Tethas, com pratos executivos de 10 a 18 reais, pedimos um pra cada um, que vem muito bem servido, com duas carnes, e quatro acompanhamentos, como feijão tropeiro (o melhor), batata frita, arroz, pirão, etc. É tão farto que nesse dia não conseguimos comer todo nosso prato, nos outros preferimos pedir um prato para nós dois, de engraçado foi nos atracarmos na pimenta que tinha em cima da mesa, despejando bastante na comida. Cruzes! Até eu que gosto de pimenta achei fortíssima, serviu para aprender, primeiro colocar um pouquinho para provar e não sair derramando pimenta na comida.
3º Dia- City Tour, da CVC. Como achei que era apenas um passeio rápido pelo centro histórico, fui de bermuda e tênis, e minha esposa de vestido. A guia Sandra nos pegou em frente ao hotel, e fomos ao centro histórico de Porto Seguro. Ver a primeiro igreja construída no local, da Nossa Senhora da Pena, a cadeia, o farol, o marco de posse das terras brasileiras, e o mirante apelidado “Aí que lindo”, dentre outras excelentes atrações. O passeio foi ótimo a guia é muito bem humorada, e explica muito bem cada ponto turístico. Depois dos passeios tempo livre para tirar fotos e todos os locais, e claro no mirante, que é muito bonito mesmo. Engraçado foi um vendedor de picolé insistir na venda, e acabou abrindo dois picolés um de mangaba e outro de cupuaçu (muito gostosos por sinal). Só que como eu só tinha notas de R$ 50,00, ele não tinha troco, e disse para eu pagar depois, pois para ele o dinheiro não importava e sim, ser querido pelos turistas (nunca tinha visto nada igual, ainda mais de um vendedor ambulante). Depois ficamos batendo papo com ele, que perguntou de onde éramos, e começou a contar de sua vida, e que havia passado a semana passado preso, por uma “briga de cachaça”, mas pelo jeito sincero do homem, chegava a dar pena e não medo como da para supor. Ainda tirou umas fotos de graça para nos do mirante e continuamos o passeio. Quando retornávamos ao ônibus, encontrei o vendedor e paguei os picolés, e ele disse que como não tinha mais me visto, tinha até desistido de receber, falei que quem trabalha tem que receber, e ele concordou com um sorriso. Ao retornar ao ônibus ficando sabendo que iríamos ao centro de lazer Toa Toa, na praia de Coroa vermelha, passeio para o qual realmente não estávamos vestidos de acordo. O lugar é uma grande barraca, na beira no mar, onde há apresentações de axé, mas só vi um monte de caras fortões, dançando só de sunga. Poutz! Desculpe quem gosta, mas pra mim é apenas uma exposição sexual desnecessária. Virei minha cadeira pro outro lado, e passamos a tarde tomando cerveja, o que foi bem mais proveitoso. Alias a cerveja é barata, normalmente R$ 5,00, a garrafa de 600 ml, pena que quase sempre só tem Schin ou Devassa, mas “já que ta, que vá”.
4º dia- Decidimos ir a praia de Coroa Vermelha, que é a mais próxima do centro de Porto seguro, e havia lido que dava para ir de ônibus de linha, pagando R$ 2,10, por pessoa. Chegamos mais ou menos as 10h 30 min. Na parada e esperamos uns vinte minutos e nada, até que passou uma van, que nos ofereceu a viagem por R$ 5,00 cada. Topamos. Ficamos sabendo que até da para ir pra Coroa vermelha de ônibus, mas ele só passa de 30 em 30 min., além disso toda hora param carros, sem identificação alguma oferecendo o transporte por R$ 5,00, esses não da pra pegar, pois, quando chegam no local eles te coagem a pagar mais. Chegando na Coroa vermelha, fomos ver os artesanatos na aldeia Pataxó, que são bem legais, e diferentes dos oferecidos na maioria dos outros lugares, e os preço são muito bons. Mais legal foi tirar fotos vestidos de índios, pagando apenas R$ 1,00. Depois fomos para a praia ficando no quiosque Quinta da Aldeia. Excelente, aliás. Na beira do mar, com espreguiçadeiras, preços bem acessíveis, água de coco a R$ 3,00, e pratos executivos (prato feito), por R$ 15,00, mas bem farto e muito bom, recomendo o com postas de peixe, vem com farofa, e é delicioso. É comer e aproveitar o mar, pra mim Coroa Vermelha, tem o melhor banho da orla, o mar é bem tranqüilo e raso, da pra aproveitar mesmo. Cansados de mar, fomos embora, esperamos mais um tempão por um ônibus, e conversamos com uma nativa, foi ela que nos alertou a não aceitar frete de carros não identificados. No final o ônibus nos cobrou R$ 4,20 por pessoa, devia ser um ônibus intermunicipal. Decepcionado com o transporte público, acabei decidindo alugar um carro. Existem varias agencias de aluguel, que te oferecem até na rua. O preço do carro popular varia de R$ 60,00 pra cima, mas depois de assinar os papéis, te informam de seguro, e outras taxas que encarece um pouco, acho que vale apena se for para mais de 3 pessoas, se estiver só o casal, não é tão vantagem assim, talvez seja melhor comprar os passeios.
5º dia- Passeio para praia do Espelho que segundo os guias (é claro), é a terceira ou segunda mais bonita do país, repleta de falésias, problema que tem que dar sorte para ver, pois, isso só acontece quando a maré esta baixa. Nesse dia a van chegou um pouco atrasada e apesar da empresa ser a mesma, a Axé, o guia era outro, esse muito mais quieto, pouco falou, não dando quase nenhuma informação histórica sobre nada. Na praia nos levou direto para a barraca do Boinha, que disse ser a mais em conta, onde a consumação mínima era R$ 30,00 (comendo ou não, teria que pagar no mínimo esse valor por pessoa). Até aí ok, já sabia que a praia do espelho seria tão ou mais cara que a de Trancoso. Problema que o atendimento não foi dos melhores, os garçons muito bobos, e desatentos, ficavam conversando e contando piada entre eles, ao invés de atender os clientes. E salientaram ainda, que o pedido teria que ser feito com bastante antecedência, pois, só tinha um fogão, era pouca gente na cozinha, etc. E pior, cerveja só de latinha, pelo menos era Skol, Bohemia até tinha no cardápio, mas como em todo lugar, não tinha na geladeira. Agendamos o almoço e fomos para o mar, e aí constatei que as falésias devem ser bonitas para ver, já que pela maré estar alta, acabamos não vendo, mas para banho são outros 500, pois, o mar tem bastante pedras, e para tomar banho tem que ter cuidado, ou saí cheio de escoriações e galos nos joelhos como eu saí. Pós almoço, fomos dar uma andada, eu queria ver se encontrava as tartarugas que o guia Adelito, havia comentado no outro passeio, mas só vi o “chiquismo” das outras barracas, com camas e estofados para os clientes deitarem, coisa que a nossa também tinhas mas estava ocupado. Mas valeu muito a pena caminhar, pois no fim da praia havia um paredão de pedras, um lugar lindo, de onde da para ver toda a praia, e no chão há uma rocha da cor cinza, que até parece cimento, um lugar muito legal de conhecer, apesar de não ter conseguido ver as tartarugas. Na volta foi subir o imenso perau de volta e esperar o guia, que passou todo tempo sentado na barraca, e não guiou ninguém. Ainda consegui a muito custo tirar umas fotos do mirante, lindo lugar realmente, pena que a má educação dos turistas estraga, pois, tem fila pra tirar fotos, fila a qual muitos não respeitam, daí tu tem que esperar famílias de 10 pessoas, tirando fotos de todas as poses possíveis, e tu lá com cara de babaca com a câmera na mão, esperando. Mas tudo bem. O que ficou foi que a praia do espelho é realmente linda, e deve ser mais ainda com maré baixa, e que o passeio depende muito do guia que te leva. A noite foi dar mais uma volta na muvuca da passarela do álcool, e comer um delicioso sorvete na sorveteria Coelhinho, que tem um coelho em cima de uma bicicleta pedalando na fachada. O sorvete é ótimo, recomendo o de torta cubana.
6º dia- pegamos o carro na locadora, um corsa, todo amassado, e se fomos para o Arraial D’ajuda. Onde comemos um lanche depois fomos curtir uma praia. O lugar é bem legal, e bem diferente de Porto Seguro em si, pois, parece muito mais bem organizado. Na praia como sempre, aquela quase obrigação de ficar em uma das barracas, como havíamos comido a pouco, decidimos, procurar um lugar neutro para ficar, e só conseguimos encontrar uma ponta de praia. Mas o banho foi legal, apesar da maré já estar bem alta. E foi engraçado perceber o cartel que são as barracas nestas praias, onde tu se vê obrigado a gastar em uma delas, pois caso contrário fica excluído do sistema de consumo que se instalou no local, sem acesso a banheiros e chuveiros. Depois foi ir pro centro tirar mais umas fotos, tomar café e esperar os restaurantes abrirem, coisa que só acontece a partir das 20 horas (Arraial é um lugar noturno, achei bem parecido com a Praia do Rosa em Santa Catarina, principalmente esta parte dos restaurantes, e a descida para a praia). Encontramos o café da Santa, que do lado de fora não chama muita atenção, com uma fachada branca e simples, mas ao se entrar a impressão é bem diferente. É um lugar surpreendente e de excelente bom gosto, com ótimos café e lanches, além de ser muito bem decorado, repleto de quadros e obras de arte. Além dos café serem bons, variados e baratos. Local recomendadissimo. Depois do café foi dar mais uma volta pelo local dos bares e restaurantes, tomar um suco, no café Arcadia, excelente por sinal. O cafezinho é ótimo, o suco também R$ 4,50 por 600 ml de suco, tomamos o de açaí, muito bom, grosso parecia leite com chocolate, além do atendimento do dono, um argentino (como a maioria no local) ser muito bom. Arraial D’ajuda apesar de ser um distrito de Porto seguro e estar separado apenas pela balsa da cidade é um lugar completamente diferente, onde em Porto você encontra muitos turistas mineiros e paulistas, e muitos ambulantes; no Arraial existe bastante gente do sul, e a maioria dos proprietários dos estabelecimentos são argentinos, e o melhor de tudo existe bem menos ambulantes para te importunar. Além disso notamos que onde os clientes são atendidos pelo dono, normalmente o atendimento é bem melhor, em vários lugares os garçons e atendentes não são lá essas coisas, até nas caras barracas beira mar. Por fim já cansados, comemos um bobó de camarão no Café e restaurante Buda, onde fomos muito bem atendidos. O prato é farto, como em todos os restaurantes que fomos, o que valoriza ainda mais é o bom atendimento e o visual hippie chic do lugar.
7º Dia- segunda- Visitamos o Memorial do descobrimento, que narra a epopéia européia até chegar ao Brasil. Um lugar que não da pra deixar de visitar, cheio de informações históricas, e uma réplica em tamanho natural na caravela que Cabral chegou ao Brasil. Depois rumamos a Coroa Vermelha, pelo ótimo banho de mar, e bom atendimento na barraca que ficamos. O dia foi ótimo, comemos um porção de carne de sol, com mandioca frita, e inventei de comer uma porção de caranguejos, pois, até então só havia comido casquinha de siri. O tal do caranguejo é algo muito estranho, vem aquele bicho cheio de patas, e com aquela casca dura e te dão um martelo pra destroçar o animal, o que da um baita dum lambuzo. O bicho tem pouca carne, e serve mais como aperitivo, como almoço não dá. Depois fomos conhecer Santa Cruz de Cabrália, que se mostrou decepcionante, e cidade é bem pequena, e com poucas atrações. Fomos ao mirante de onde se vê o rio, e os barcos para travessia, e depois fomos ao tal centro histórico. Complemente vazio. Na chegada fomos abordados por um individuo evidentemente bêbado, se dizendo guia local, e diante de nossa negativa em aceitar sermos guiados, por aquele tipo, que dizia saber coisas do lugar que nem Cabral sabia, o mesmo se transtornou dizendo em tom de ameaça, que então ficaria cuidando nosso carro, e que nem mosca deixaria pousar nele, e que na volta teríamos que contribuir de 3 a 5 reais, para a associação (não consigo imaginar que associação um tipo desses possa fazer parte, só se for de alguma para extorquir turistas). Triste a prefeitura permitir a presença tais indivíduos em um lugar histórico, pois, só espanta turista, pois nós fomos espantados. Ao retornar ao carro, o outro bêbado que acompanhava o primeiro, nos abordou, e dei umas moedas a ele, que tentava conversar, mas estava tão bêbado que não para entender nada. Esse episódio já estragou o encanto deste passeio, o jeito foi retornar ao hotel. A noite já em ritmo de despedida fomos a passarela do álcool, para jantar. Poxa esse não era mesmo nosso dia, ou já estávamos cheio do imenso assédio que os ambulantes, e todo tipo de vendedor exercer sobre o turista. Até os “promoters” dos restaurante te importunam, quase te agarram para que tu entre no restaurante. Tu tenta ser educado, mas ele insistem muito. Próximo ao restaurante Cadilac, fomos olhar o cardápio, e um atendente não sei se desse restaurante ou do vizinho, pegou o cardápio e veio correndo em nossa direção, e eu dizendo que não queria ver nada. O cara se indignou me chamou de mal educado, virei as costas e continuei andando, e o cara gritando e me xingando, isso um funcionário de restaurante em plena rua. O que dizer dum troço desses? Pior que isso é frequente, metros a frente outro, maluco desses, de uns 2 metros de altura, quase me abraçou, para eu ver o cardápio, falando bem perto da minha cara e cuspindo. Putz! Será que essa gente sonha, que algum cliente em sã consciência, gostaria de ser tratado assim? Dias antes outro desses garçons ou sei lá o que, viu eu e minha mulher passarmos, e saiu gritando atrás de nós, e nos fez parar para conversar com ele. O cara completamente bêbado, falou só bobagem, até disse para freqüentarmos igreja. Obvio que depois dessa nunca que eu entro no restaurante que deixa um bêbado desses trabalhar. Felizmente na maioria dos estabelecimentos fomos bem tratados, mas essas exceções marcam negativamente.
Ainda bem que o que fica é a hospitalidade do povo baiano, que sempre que pedimos informações as pessoas são bem educadas e atenciosas, além do excelente atendimento que a CVC nos prestou nessa viagem. E da possibilidade de conhecer estas praias maravilhosas, e desfrutar do excelente clima local, sempre entre 24 e 30 graus, e sol todos os dias, realmente a Bahia é uma terra abençoada e que vale muito a pena conhecer.
OBs: Se for a Porto Seguro, não deixe de experimentar o chocolate puro cacau, é delicioso, só comparavel com os chocolates de Gramado, talvez até melhor.
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