RECIFE DOS VELHOS TEMPOS.
Chagaspires
Esta semana estive no centro da cidade de Recife para resolver algumas pendências.
Já fazia muitos meses que não ia até o centro.
Hoje com a era dos Shoppings, prefiro desfrutar do conforto climatizado, a me exaurir do calor intenso, do desconforto, e do burburinho dos camelôs; sem falar da violência e do descaso dos administradores públicos.
O intenso mau cheiro que exala das ruas; causam náuseas em quem passa.
A conservação das ruas e calçadas deixa muito a desejar, e nos fazem tropeçar aqui e ali; sem falar nas imensas crateras que se postam ao longo do caminho, e das enormes poças de água putrefata do esgoto que corre a céu aberto.
Os prédios com seus aspectos decadentes transforma a paisagem em cenas de filme de terror, onde a sujeira impera; e de quando em quando ao transitar por uma rua mais escura, se espera encontrar à figura tétrica de um vampiro ou de um lobisomem.
Coitado do meu Recife; tão cantado em verso e prosa.
Hoje em sua decadência só poderá ser decantado pela sujeira e imundícia.
Voltei para casa triste e abatido, me lembrando do tempo glorioso da capital do velho “LEÃO DO NORTE”.