Viajando pelo sul da Ámerica do Sul ( patagônia)
Com o roteiro escolhido e programado, foram providenciadas passagens aéreas, traslados, hotéis e consulta aos sites climáticos para obter informações sobre o clima e previsão de tempo para meados de março na patagônia Chilena e Argentina..
Chegou a hora de fazer as malas: O que levar para lugares com predomínio de clima frio, mas que em meados de março podem esquentar durante o dia e esfriar à noite. Um conselho: Efeito cebola funciona, mas tem um problema: lá pelas três da tarde, pode estar carregando casacos e jaquetas, além de gorrinho e agasalho para a cabeça. O mais indicado é o corta vento com capuz. Ele não pesa, se for impermeável, agüenta chuva e protege do vento.
Ou o jeito é amarrar o agasalho na cintura ou pescoço para liberar mãos para fotografar ou filmar e liberar movimentos durante caminhadas.
Outra alternativa é levar o estritamente necessário e adquirir durante a viagem. Em Santiago do Chile, por onde iniciamos a viagem, o preço das roupas é menos cara que no Brasil. Ele é fabricante de marcas valorizadas pelos brasileiros e que são bem mais caras, se adquiridas no nosso país. Existem ótimos shopings de Outlets na periferia de Santiago, em Quilicura.
O clima em Santiago em março ainda é bem quente e seco, com pouca umidade. Lá chove muito pouco, mas por incrível que pareça, a cidade é muito arborizada e limpa. A água para manter toda estrutura da cidade de mais de seis milhões de habitantes é obtida com a água de degelo. À noite, o clima muda e esfria por causa da baixa umidade do ar. Nariz e lábios secos são freqüentes. Para hidratar lábios, Bepanthol creme é uma boa pedida e muita água.
Vale apenas conhecer a cidade, percorrendo a cidade à pé. O índice de criminalidade é pequeno, mas é preciso tomar as devidas precauções em pontos turísticos e no centro histórico.
Santiago pode ser considerada uma cidade exemplo nas questões de educação no trânsito. O pedestre tem prioridade. O cuidado com a limpeza pública é observada, assim que se chega a cidade. Os parques são verdes e possuem muitas ciclovias e vias para pedestres nos principais corredores da cidade.
A cidade é bem abastecida por shopings, além dos Outlets. Brasileiro adora comprar.
O morro San Cristobal merece ser visitado. Existe ônibus sem ônus para subir, além de um teleférico, que estava em manutenção. Carros também têm acesso. De lá, é possível obter belas vistas da cidade e como a mesma está distribuída no entorno no morro com muitos mirantes.
Descer a pé é gostoso, visto que o trajeto parece ser longo, mas se os ciclistas sobem, descendo, todo santo ajuda e é agradável, após as dezesseis horas, quando já amenizou o calor. Dependendo da saída do parque, chega-se no prédio mais alto da cidade que está sendo acabado. Nos primeiros pisos já funciona o mais novo shoping “Costanera”.
O mercado Central é outro ponto a ser visitado para conhecer a pesca regional e se deliciar com peixes nobres do pacífico. O prato mais famoso é o caranguejo gigante Centolla. Muito saboroso, além do Salmão,Truta e Merluza ou mariscos. Fica situado próximo do centro histórico e pode ser feito caminhando.
A parte histórica está concentrada próximo da casa de La Moneda, Catedral e calçadão. Dá-lhe filtro solar, tênis usado e disposição. Carregar água é uma boa pedida, sempre. Beber em abundância é obrigação por causa da baixa umidade do ar.
Saindo de Santiago, vale apenas conhecer cidades no entorno, como: Vina de Mar e Valpaiso. Subir o Vale Nevado e Farrellones no verão para conhecer, também é uma boa pedida. No inverno tornam-se atração principal dos turistas por ofertar infra-estrutura para esquiar na neve. Para quem aprecia um bom vinho, visitar uma vinícula chilena faz parte do roteiro.
De Santiago, partimos para Puerto Mont em avião, com o objetivo de chegar a Puerto Varas, visto que Puerto Mont não é cidade turística. Como o dia estava lindo e ensolarado, o guia do traslado para Puerto Varas sugeriu ao grupo, subir o vulcão Osorno antes de dar entrada no hotel.
Foi um presente da natureza poder subir de teleférico (1 estágio) e partilhar um momento único, percorrendo as trilhas programadas sob o vulcão. Um dia perfeito, com visibilidade ótima. Fato meio raro, por causa da intensidade de nuvens e precipitação pluviométrica na região. Perfeito! A infra-estrutura no teleférico é boa e o restaurante oferece um salmão muito gostoso a preços semelhantes de Puerto Mont e Frutillar.
A região de Puerto Varas e Frutillar foram colonizadas pelos povos germânicos no entorno do lago LLanquihue. Pode-se admirar o maior celeiro de cereais e animais de leite e corte do Chile. A cada olhar, um cartão postal. Sempre com o lago ao fundo e o Vulcão Osorno como referência.
Puerto Varas é conhecida como a cidade das Rosas e Frutillar pelas Dálias e outras flores, que enfeitam praças, ruas e os jardins. As casas são revestidas com madeira em estilo próprio da região.
Nestas pequenas cidades turísticas, come-se muito bem pratos a base de peixe ou carne vermelha e carne de Javali. Muitos doces saborosos como o Strudel, a cuca e os Gelatos.
Mesmo em março, pela manhã e ao cair da noite, esfria muito e é obrigatório abrigar-se muito bem nestes horários. O povo nativo aproveita os dias ensolarados do fim de verão, para banhar-se no lago gelado (17%em média) e divertir-se sob as areias vulcânicas e negras da praia. Logo chega o inverno rigoroso, a chuva abundante (em média 260 dias ano), completa o cenário de muito frio patagônico. Percorrer esta região de carro é gratificante. Fomos até Octay.
Também tiramos um dia para conhecer a ilha de Chiloé. O trajeto, saindo de Puerto Varas é mais longo. Em média uma hora até fazer a travessia no estreito Chacao ( meia hora) em balsa. Para chegar a Ancud, leva mais uma hora em média.
Ancud é uma cidade próxima do estreito de Chacao. A ilha é a segunda maior do Chile e vale apenas ser visitada para conhecer os costumes e hpabitos dos povos desta ilha. Seus costumes, cultura e misticismo.
Em Ancud, pode-se conhecer o Museo das Igrejas e a feira livre. A cidade em si não possui a beleza e charme de Puerto Varas e Frutillar. Como a ilha é muito grande, fizemos um passeio em barco pequeno às ilhotas próximas a costa para ver os Pingüins, Lontras, aves e animais típicos do lugar. Pena que não é permitido chegar mais perto das ilhotas. Questão de segurança e preservação dos animais que ali chegam para reproduzir.
Travessia dos Lagos Andinos (Crussi).
Deixamos Puerto Varas bem cedo e de ônibus fomos em direção do lago Todos os Santos. No caminho, visitamos os Saltos de Petrohue com o Vulcão Osorno e outros vulcões ao fundo. Estava bem frio. Muito bonito.
O Lago de Todos os Santos é o mais belo do percurso, pela cor de suas águas e montanhas por todos os lados. O lago é mais estreito e longo, como um canal. Nosso objetivo era chegar em Bariloche (Argentina). Sobre este lago faz bastante frio mesmo em dias ensolarados.
Ao invés de fazer o percurso até Bariloche em um dia apenas, optamos por pernoitar em Peulla. Lugar sem igual. Existe apenas um hotel. Um recanto habitado apenas por 120 pessoas que trabalham em função do hotel e infra-estrutura turística. O hotel é lindo e suas acomodações ótimas. Muitos brasileiros se hospedam ali para praticar a pesca. Em Peulla existem também alguns passeios opcionais para fazer: Sobrevoar o Vulcão El Tronador em helicóptero. Visitar uma fazendinha para conhecer animais como Lhamas, veados, cervos, pacas, aves e outros animais típicos da região patagônica. Também é possível navegar sobre o rio de degelo próximo ao hotel, além da pesca.
Na manhã seguinte deixamos o Chile para trás, depois de acertar nosso passaporte na Aduana ao lado do hotel de Peulla. Depois partimos em ônibus pela mata para fazer a travessia dos Andes por terra, até chegar ao Lago Frias e ali, na Aduana Argentina, fazer nossa entrada naquele país.
A travessia pelo Lago Frias também encanta pela sua beleza e cor das águas, que diferem do lago anterior. Seu percurso é menor que o do lago de Todos os Santos.
Mais um percurso em ônibus até chegar a Puerto Blest para fazer a travessia do Lago Hanuel Huappy até o Puerto Pamuelo, em Bariloche. Em Puerto Blest é possível subir as Cascatas de Los Cântaros. São setecentos degraus até chegar ao topo da cascata e visitar o Lago que abastece as cascatas.O esforço compensa.
À tarde, navegamos pelo Lago Hanuel Huapy até Bariloche. Este lago é o maior lago da região e circunda Bariloche e toda sua infra-estrutura turística, com seus parques florestais muito bem preservados e ofertas de passeios, além dos Cerros próximos à cidade do chocolate.
Bariloche é linda em qualquer estação. É uma camaleoa. No inverno atrai mais turistas por causa da neve (esqui). Nas outras estações, pela diversidade de opções de laser e natureza intacta.
Povo hospitaleiro. Recebe muito bem o brasileiro.
A moeda destes países (pesos) vale menos que o Real, mas a Argentina está bastante inflacionada e quem já viajou para este país, pode sentir a diferença de preços na alimentação e tarifas para ingresso nos parques e passeios. Um real, em média compra 2,2 pesos argentinos, enquanto que um real, compra em média 235 pesos chilenos. Tem um ditado que diz: “quem converte, não se diverte”. Verdadeiro e complicado.
Como já havíamos visitado Bariloche há dois anos atrás, visitamos o parque Isla Victória e os Arallanes. Muito lindo. Passeamos no Cerro Otto e suas trilhas.
Tudo certo e perfeito. Só a volta que estressou um pouco por parte do traslado de Bariloche ao aeroporto. Em Buenos Aires, transferência do aeroporto Aeroparque ao Ezeiza. O Táxi quebrou em meio ao trânsito da avenida que leva ao aeroporto. O dia acabando. A gente com horário para embarque internacional. Passamos em média uma hora até transferir nossa bagagem para outro carro e correr para o Ezeiza.
Chegando em São Paulo as uma da madrugada, tomamos um táxi que nos deixou no hotel errado, por haver dois com nomes semelhantes em questão de quadras. Sem táxi, saímos à pé, com malas de brasileiros e mochilas pesadas, ladeira acima. Isto as duas da madrugada.
Ao final, tudo certo. Adrenalina nas alturas. As quatro da manhã, ríamos as gargalhas, pelo stress vivido na viagem de volta ao Brasil.
Recomendo muito para todos os viajantes que amam a natureza, o frio e ótima comida. Um paraíso no fim do mundo. Menos o percurso da volta para casa.
Até a próxima! Ótima viagem!
Escrito por Cristawein.
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Com o roteiro escolhido e programado, foram providenciadas passagens aéreas, traslados, hotéis e consulta aos sites climáticos para obter informações sobre o clima e previsão de tempo para meados de março na patagônia Chilena e Argentina..
Chegou a hora de fazer as malas: O que levar para lugares com predomínio de clima frio, mas que em meados de março podem esquentar durante o dia e esfriar à noite. Um conselho: Efeito cebola funciona, mas tem um problema: lá pelas três da tarde, pode estar carregando casacos e jaquetas, além de gorrinho e agasalho para a cabeça. O mais indicado é o corta vento com capuz. Ele não pesa, se for impermeável, agüenta chuva e protege do vento.
Ou o jeito é amarrar o agasalho na cintura ou pescoço para liberar mãos para fotografar ou filmar e liberar movimentos durante caminhadas.
Outra alternativa é levar o estritamente necessário e adquirir durante a viagem. Em Santiago do Chile, por onde iniciamos a viagem, o preço das roupas é menos cara que no Brasil. Ele é fabricante de marcas valorizadas pelos brasileiros e que são bem mais caras, se adquiridas no nosso país. Existem ótimos shopings de Outlets na periferia de Santiago, em Quilicura.
O clima em Santiago em março ainda é bem quente e seco, com pouca umidade. Lá chove muito pouco, mas por incrível que pareça, a cidade é muito arborizada e limpa. A água para manter toda estrutura da cidade de mais de seis milhões de habitantes é obtida com a água de degelo. À noite, o clima muda e esfria por causa da baixa umidade do ar. Nariz e lábios secos são freqüentes. Para hidratar lábios, Bepanthol creme é uma boa pedida e muita água.
Vale apenas conhecer a cidade, percorrendo a cidade à pé. O índice de criminalidade é pequeno, mas é preciso tomar as devidas precauções em pontos turísticos e no centro histórico.
Santiago pode ser considerada uma cidade exemplo nas questões de educação no trânsito. O pedestre tem prioridade. O cuidado com a limpeza pública é observada, assim que se chega a cidade. Os parques são verdes e possuem muitas ciclovias e vias para pedestres nos principais corredores da cidade.
A cidade é bem abastecida por shopings, além dos Outlets. Brasileiro adora comprar.
O morro San Cristobal merece ser visitado. Existe ônibus sem ônus para subir, além de um teleférico, que estava em manutenção. Carros também têm acesso. De lá, é possível obter belas vistas da cidade e como a mesma está distribuída no entorno no morro com muitos mirantes.
Descer a pé é gostoso, visto que o trajeto parece ser longo, mas se os ciclistas sobem, descendo, todo santo ajuda e é agradável, após as dezesseis horas, quando já amenizou o calor. Dependendo da saída do parque, chega-se no prédio mais alto da cidade que está sendo acabado. Nos primeiros pisos já funciona o mais novo shoping “Costanera”.
O mercado Central é outro ponto a ser visitado para conhecer a pesca regional e se deliciar com peixes nobres do pacífico. O prato mais famoso é o caranguejo gigante Centolla. Muito saboroso, além do Salmão,Truta e Merluza ou mariscos. Fica situado próximo do centro histórico e pode ser feito caminhando.
A parte histórica está concentrada próximo da casa de La Moneda, Catedral e calçadão. Dá-lhe filtro solar, tênis usado e disposição. Carregar água é uma boa pedida, sempre. Beber em abundância é obrigação por causa da baixa umidade do ar.
Saindo de Santiago, vale apenas conhecer cidades no entorno, como: Vina de Mar e Valpaiso. Subir o Vale Nevado e Farrellones no verão para conhecer, também é uma boa pedida. No inverno tornam-se atração principal dos turistas por ofertar infra-estrutura para esquiar na neve. Para quem aprecia um bom vinho, visitar uma vinícula chilena faz parte do roteiro.
De Santiago, partimos para Puerto Mont em avião, com o objetivo de chegar a Puerto Varas, visto que Puerto Mont não é cidade turística. Como o dia estava lindo e ensolarado, o guia do traslado para Puerto Varas sugeriu ao grupo, subir o vulcão Osorno antes de dar entrada no hotel.
Foi um presente da natureza poder subir de teleférico (1 estágio) e partilhar um momento único, percorrendo as trilhas programadas sob o vulcão. Um dia perfeito, com visibilidade ótima. Fato meio raro, por causa da intensidade de nuvens e precipitação pluviométrica na região. Perfeito! A infra-estrutura no teleférico é boa e o restaurante oferece um salmão muito gostoso a preços semelhantes de Puerto Mont e Frutillar.
A região de Puerto Varas e Frutillar foram colonizadas pelos povos germânicos no entorno do lago LLanquihue. Pode-se admirar o maior celeiro de cereais e animais de leite e corte do Chile. A cada olhar, um cartão postal. Sempre com o lago ao fundo e o Vulcão Osorno como referência.
Puerto Varas é conhecida como a cidade das Rosas e Frutillar pelas Dálias e outras flores, que enfeitam praças, ruas e os jardins. As casas são revestidas com madeira em estilo próprio da região.
Nestas pequenas cidades turísticas, come-se muito bem pratos a base de peixe ou carne vermelha e carne de Javali. Muitos doces saborosos como o Strudel, a cuca e os Gelatos.
Mesmo em março, pela manhã e ao cair da noite, esfria muito e é obrigatório abrigar-se muito bem nestes horários. O povo nativo aproveita os dias ensolarados do fim de verão, para banhar-se no lago gelado (17%em média) e divertir-se sob as areias vulcânicas e negras da praia. Logo chega o inverno rigoroso, a chuva abundante (em média 260 dias ano), completa o cenário de muito frio patagônico. Percorrer esta região de carro é gratificante. Fomos até Octay.
Também tiramos um dia para conhecer a ilha de Chiloé. O trajeto, saindo de Puerto Varas é mais longo. Em média uma hora até fazer a travessia no estreito Chacao ( meia hora) em balsa. Para chegar a Ancud, leva mais uma hora em média.
Ancud é uma cidade próxima do estreito de Chacao. A ilha é a segunda maior do Chile e vale apenas ser visitada para conhecer os costumes e hpabitos dos povos desta ilha. Seus costumes, cultura e misticismo.
Em Ancud, pode-se conhecer o Museo das Igrejas e a feira livre. A cidade em si não possui a beleza e charme de Puerto Varas e Frutillar. Como a ilha é muito grande, fizemos um passeio em barco pequeno às ilhotas próximas a costa para ver os Pingüins, Lontras, aves e animais típicos do lugar. Pena que não é permitido chegar mais perto das ilhotas. Questão de segurança e preservação dos animais que ali chegam para reproduzir.
Travessia dos Lagos Andinos (Crussi).
Deixamos Puerto Varas bem cedo e de ônibus fomos em direção do lago Todos os Santos. No caminho, visitamos os Saltos de Petrohue com o Vulcão Osorno e outros vulcões ao fundo. Estava bem frio. Muito bonito.
O Lago de Todos os Santos é o mais belo do percurso, pela cor de suas águas e montanhas por todos os lados. O lago é mais estreito e longo, como um canal. Nosso objetivo era chegar em Bariloche (Argentina). Sobre este lago faz bastante frio mesmo em dias ensolarados.
Ao invés de fazer o percurso até Bariloche em um dia apenas, optamos por pernoitar em Peulla. Lugar sem igual. Existe apenas um hotel. Um recanto habitado apenas por 120 pessoas que trabalham em função do hotel e infra-estrutura turística. O hotel é lindo e suas acomodações ótimas. Muitos brasileiros se hospedam ali para praticar a pesca. Em Peulla existem também alguns passeios opcionais para fazer: Sobrevoar o Vulcão El Tronador em helicóptero. Visitar uma fazendinha para conhecer animais como Lhamas, veados, cervos, pacas, aves e outros animais típicos da região patagônica. Também é possível navegar sobre o rio de degelo próximo ao hotel, além da pesca.
Na manhã seguinte deixamos o Chile para trás, depois de acertar nosso passaporte na Aduana ao lado do hotel de Peulla. Depois partimos em ônibus pela mata para fazer a travessia dos Andes por terra, até chegar ao Lago Frias e ali, na Aduana Argentina, fazer nossa entrada naquele país.
A travessia pelo Lago Frias também encanta pela sua beleza e cor das águas, que diferem do lago anterior. Seu percurso é menor que o do lago de Todos os Santos.
Mais um percurso em ônibus até chegar a Puerto Blest para fazer a travessia do Lago Hanuel Huappy até o Puerto Pamuelo, em Bariloche. Em Puerto Blest é possível subir as Cascatas de Los Cântaros. São setecentos degraus até chegar ao topo da cascata e visitar o Lago que abastece as cascatas.O esforço compensa.
À tarde, navegamos pelo Lago Hanuel Huapy até Bariloche. Este lago é o maior lago da região e circunda Bariloche e toda sua infra-estrutura turística, com seus parques florestais muito bem preservados e ofertas de passeios, além dos Cerros próximos à cidade do chocolate.
Bariloche é linda em qualquer estação. É uma camaleoa. No inverno atrai mais turistas por causa da neve (esqui). Nas outras estações, pela diversidade de opções de laser e natureza intacta.
Povo hospitaleiro. Recebe muito bem o brasileiro.
A moeda destes países (pesos) vale menos que o Real, mas a Argentina está bastante inflacionada e quem já viajou para este país, pode sentir a diferença de preços na alimentação e tarifas para ingresso nos parques e passeios. Um real, em média compra 2,2 pesos argentinos, enquanto que um real, compra em média 235 pesos chilenos. Tem um ditado que diz: “quem converte, não se diverte”. Verdadeiro e complicado.
Como já havíamos visitado Bariloche há dois anos atrás, visitamos o parque Isla Victória e os Arallanes. Muito lindo. Passeamos no Cerro Otto e suas trilhas.
Tudo certo e perfeito. Só a volta que estressou um pouco por parte do traslado de Bariloche ao aeroporto. Em Buenos Aires, transferência do aeroporto Aeroparque ao Ezeiza. O Táxi quebrou em meio ao trânsito da avenida que leva ao aeroporto. O dia acabando. A gente com horário para embarque internacional. Passamos em média uma hora até transferir nossa bagagem para outro carro e correr para o Ezeiza.
Chegando em São Paulo as uma da madrugada, tomamos um táxi que nos deixou no hotel errado, por haver dois com nomes semelhantes em questão de quadras. Sem táxi, saímos à pé, com malas de brasileiros e mochilas pesadas, ladeira acima. Isto as duas da madrugada.
Ao final, tudo certo. Adrenalina nas alturas. As quatro da manhã, ríamos as gargalhas, pelo stress vivido na viagem de volta ao Brasil.
Recomendo muito para todos os viajantes que amam a natureza, o frio e ótima comida. Um paraíso no fim do mundo. Menos o percurso da volta para casa.
Até a próxima! Ótima viagem!
Escrito por Cristawein.
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