Ilha do Rarrá
Não há dúvidas de que o maior potencial turístico de Petrolândia, no sertão do São Francisco, é a ILHA DO RARRÁ, no lago de Itaparica. Resultante de uma formação arenosa do Alto do Cruzeiro, em cuja proximidade havia uma comunidade que tinha como padroeira Nossa Senhora da Conceição, no município de Gloria, no estado da Bahia, o cruzeiro era o lugar onde ocorria o final da Via-Sacra, nas semanas santas. A ilha teve a bênção da Mãe Natureza, formando ali algumas dunas e uma bela “prainha” que contou também com ajuda da mão humana, ao construir a barragem de Itaparica. Entre as ilhas mais próximas da cidade, aquela é a que propicia melhor condição de lazer. O banho em águas cristalinas, o escorregadio nas dunas, o passeio de cavalo e um restaurante onde há uma gostosa tilápia e comidas típicas do sertão, como a galinha de capoeira, a carne de bode e o famoso rubacão, o propalado “baião de dois”, descrito numa das músicas de Luiz Gonzaga.
Conforme o tipo de embarcação, saindo da orla da cidade, a travessia pode levar de 10 a 30 minutos. De Jet ski não vai além de e 5 minutos. Um prato cheio para os jovens desportistas.
Contemplando toda aquela beleza que o lago propiciou, veio-me a lembrança do que eu costumava dizer quando ali morei, na infância e juventude: “Quem não tem um mar tem um rio”. Agora o sertanejo tem um grande lago que, além do progresso trazido para a região, tem também boa opção de lazer. A ilha do Rarrá está à sua espera. É só ir lá e curtir.
Petrolânida está a 70 km de Paulo Afonso, 350 de Aracaju, 380 de Maceió e 450 de Recife, ligada por rodovias asfaltadas. Vale a pena conhecer.