COPA EM DEFINITIVO NO BRASIL

Pela matemática dos fatos, o Brasil é o lugar certo, indiscutível e definitivo para a Copa do Mundo; além disso, de dois em dois anos.

O jornal O Globo em sucessivas edições de 3, 5, 6 e 7 de outubro de 2012 - sob o título “Lições Olímpicas”, fez advertências que justificam a nossa sugestão. Reportagem de 3/10/2012: “Sydney, Austrália: queda no turismo e subutilização dos equipamentos esportivos deixa o alerta de que o pós-Olimpíadas é fundamental”. Reportagem de 5/10/2012: “Em Pequim, estádios e gastos monumentais. Instalações deixaram dívidas e se tornaram elefantes brancos”. Reportagem de 6/10/2012: “Londres: moradores foram removidos para áreas afastadas do centro. Gastos: US$15,3 bilhões!” Reportagem de 7/10/2012: “Evento de 2016 não pode ser desperdiçado. Cidade sustentável é aquela em que as pessoas participam”.

O internauta Abílio Henriques - residente na aldeia de Casais da Serra, distrito de Leiria em Portugal, disse o seguinte: SIC – “Por aqui, aquando do euro 2004, fizeram-se investimentos em estádios sem qualquer planeamento e hoje já fala em derrubar pelo menos um deles (Leiria) e outros mais estão às moscas, como o de Aveiro e do Algarve. As autarquias locais vivem desesperadas com as despesas de manutenção e tentam sacudir a água do capote – como se diz por aqui – para o governo”

Pelo exposto, não mais é possível que a FIFA continue exigindo a construção de elefantes brancos pelo mundo afora, através de sorteios. O Brasil é o único país em condição de realizar esse megaevento – a Copa em definitivo e de dois em dois anos; além de tudo, sem ameaças de levar o pé no traseiro. Ou seja, promovendo os eventos, por conta própria e dos países participantes. Prevenir para não chorar o leite derramado e ter que cantar a ladainha de Dorival Caymmi: levaram meu tatu bola e o meu tatu bolinha...

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, ao falar na SIP em São Paulo, literalmente pisou na bola ao se queixar de atrasos nas obras para a Copa do Mundo de 2014. Generalizou a nível nacional sem mandato para isso.

A cidade do Rio de Janeiro tem sido regiamente beneficiada pelo governo federal, na realização de obras e dotações orçamentárias destinadas a vários setores. A Copa do Mundo acontecerá em 2014. As obras não estão paralisadas. É muito dinheiro que está sendo investido para um só acontecimento. E depois?

A crise econômica mundial é preocupante. O Brasil está fora do olho do furacão, graças à competência da presidente Dilma. O povo reconhece. Compromisso assumido anteriormente a esse danoso fato econômico universal,

está sendo cumprido sem prejuízo aos demais setores do desenvolvimento de nosso vasto e continental país.

Em conseqüência, a coisa mudou e tudo precisa funcionar na base do toma lá dá cá, principalmente em relação à Copa do Mundo.

Hoje, os altos investimentos destinados a esta elogiável competição esportiva internacional somente se justificam se o mencionado evento for realizado definitivamente no Brasil.

E isso pode acontecer após os compromissos assumidos para 2014. Basta o ministro dos Esportes treinar uns chutes a gol, alguns lançamentos de dardos e um certeiro pé no traseiro da FIFA...

Após sua reeleição, Eduardo Paes está fazendo jus ao ditado: quereis conhecer o vilão? Ponha-lhe o poder à mão...