A inclusão não acontece sem acessibilidade
Antes de qualquer coisa, é preciso falar sobre as diferenças. Essa fala precisa ser incansavelmente discutida sobre uma mudança nas atitudes das pessoas de uma forma geral. É impossível conscientizar uma sociedade sobre direitos e deveres se a mesma não ampliar o olhar. É uma tarefa bem difícil mudar algumas ideias, conceitos e preconceitos sobre o diferente.
A acessibilidade necessita de conscientização, estudo, adequação e ajuste. Além de atender parâmetros legais, obedecendo normas para fazer valer o direito de ir e vir - e isso vai além de inserir na sociedade, pois é necessário mobilizar e capacitar pessoas para que o acesso e a inclusão aconteça e assim haja uma compreensão que os locais deveriam ser para todos, sem distinção. Não é coerente uma pessoa que já enfrenta tantos desafios ter que se adaptar sozinha. Uma força tarefa comportamental e mobilizadora deveria ocorrer de forma natural, solidária e humana.
Parece óbvio, mas a inclusão não acontece sem acessibilidade. Uma coisa depende da outra, e infelizmente alguns locais não se atentaram a essa necessidade, fazendo pessoas desistirem de seus direitos e oportunidades. O mundo precisa urgentemente se adaptar aos neurotípicos, neurodivergentes, PcD, pessoas com doenças raras entre outros. Todas necessitam viver, fora daquela bolha que existia tempos atrás, onde a sociedade sequer sabiam que existiam. Quando a oportunidade ao acesso é negada, a exclusão é clara.
Vemos também a falsa inclusão e acessibilidade a todo momento no cotidiano: rampas, vagas preferenciais inadequadas; atendimento prioritário deficitário, pessoas que poderiam facilitar o transporte urbano negarem alegando elevadores quebrados. Fora a exclusão nas escolas, que é revoltante, mas ainda acontece.
A ascensão da sociedade inclusiva está longe de um ideal, mas já dá alguns passos importantes. Todos nós temos um papel importante a desempenhar nela para que melhorias aconteçam. Basta também boa vontade, ação, amor e empatia ao próximo. Muitos passos podem ser dados para pequenas mudanças que faça a diferença na vida dessas pessoas, e para isso não dependemos de políticos. Aliás, se houvesse gestores mais comprometidos, fiscalização e realização digna, esses direitos seriam de verdade, sem a máscara da politicagem.
A politicagem nada mais é do que um conjunto de falácias em prol exclusivo de si com falsas promessas para engrandecer o ego visando apenas o "poder". A nós cabe a missão de cobrar e não normalizar os acessos negados, atendimentos indignos, assim fazendo valer esses direitos de forma constante e com embasamento pareado pela legislação e direitos humanos. E verdade seja dita, esses direitos são utópicos, pois muitos vivem a margem da pobreza, sem acesso até a saneamento básico, vivendo em locais de difícil locomoção, com alimentação e recursos negados, invisíveis, e desamparados. Suas necessidades, são muitas, para não dizer todas.
Acima de tudo, o respeito e a conscientização são fundamentais.
* Adriana Silva é mãe de pessoa com deficiência. Sua filha possui Paralisia cerebral (PC) também conhecida como encefalopatia crônica não progressiva (ECNE).
Adriana Silva/2025
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Agradecemos a querida Esther Lessa pelo carinho e esse abraço em forma de dedicatória .
Que Deus abençoe sua vida!
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QUERO HOJE AQUI TAMBÉM,
DEIXAR COM A NOSSA CARAMUJINHA,
UMA PALAVRA A DIZER,
COISA QUE ELA JÁ SABE,
E SABE SENTIR MUITO BEM!
É QUE NÃO ESTÁ SOZINHA,
NESTE MUNDO QUE ELA TEM.
POIS NOSSO JESUS CRISTINHO,
A ELA DEU ,
COM TODO CARINHO, SUA MAMÃE ADRIANA.
PORTANTO A ELA , CARAMUJINHA,
NOSSOS PARABÉNS, PELA MAMÃE QUE ELA TEM!
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