O mundo faz acepção de pessoas!
"Ah, eu não faço acepção de pessoas. Ah, eu trato todo mundo igual. Ah, eu sou simpático com todos, e por aí vai." Você já ouviu ou até mesmo já disse expressões assim?
Bem, todo ser humano, em alguma medida, sentido e interesse, escolhe se relacionar com uns em detrimento a outros. E os motivos podem ser dos mais variados. Por exemplo:
Gostos em comum, como os musicais, esportivos ou artísticos, preferências políticas, religiosas e ideológicas em consonância, afeição, sintonia etc. são alguns dos motivos que fazem todo mundo escolher uns aos outros. E tá tudo bem. Portanto, seria incoerente dizer que não faz ou nunca irá fazer acepção.
A grande questão é que, quando se faz acepções baseados em aparências físicas, cargos, salários e bens materiais, isso sim é um tipo de acepção que todos deveriam tentar evitar e repudiar.
E o mundo, infelizmente, desde que existe, fez, faz e fará isso. Trata os outros de acordo com suas qualificações, condições e posições na sociedade. Foi assim na antiga Grécia, no Império Romano, nos tempos bíblicos, é assim hoje e será amanhã, mesmo com toda a sua evolução e avanço civilizatório.
E por isso, por mais revolta que cause essa chaga humana da acepção de pessoas nesses sentidos, nunca acabará. As pessoas, por exemplo, nunca irão tratar seus patrões como tratam seus iguais no trabalho. Seja porque eles têm o poder de demitir ou contratar, ou porque admiram suas posições elevadas na sociedade.
Só Deus, para mim, é capaz de olhar para todos os seres humanos sem se deixar impressionar. Mas não é por causa disso que não devemos seguir o mínimo do seu exemplo, ou seja, olhar uns para os outros sem nos deixar levar por quem eles representam socialmente.