NÃO SUBESTIME SEUS COMEÇOS!
A grande maioria das coisas que destruímos, nós, seres humanos, geralmente não começa destruindo de uma vez. Por exemplo:
Uma pessoa que se encontra hoje na Cracolândia certamente começou bebendo uma dose na balada, duas, três, depois um baseado, dois, três e, por fim, a cocaína, para chegar ao devastador crack.
Um adultério consumado, já que ele começa no coração, se inicia na troca de olhares, elogios, flertes, redes sociais e cama.
A pessoa que entra para o mundo do crime dificilmente começa roubando um banco, carro-forte ou participando do novo cangaço nos interiores do Brasil. Primeiro, começa roubando os clipes do serviço, depois um objeto do colega de trabalho, depois uma bicicleta, moto, carro, residência e, quando vai ver, se tornou chefe de quadrilha.
A perda da crença em algo transcendental que chamo de Deus começa com a preguiça de ir à missa ou ao culto aos domingos, depois lendo certos pensadores céticos, depois com a zombaria e, quando vai ver, a pessoa já está militando contra tudo que é religião ou dizendo a clássica frase de Marx: "a religião é o ópio do povo!"
A ganância começa querendo só um pouquinho mais, depois de conseguir, mais um pouquinho, mais, mais e mais, e quando a pessoa vai ver, sua vida toda gira em torno do dinheiro.
Enfim, para o bem e para o mal, quase sempre há um começo. Portanto, não o subestimemos.