TOP 10 das Marchinhas de Carnaval de todos os tempos no Brasil

Uma viagem pelas melodias que embalaram foliões e eternizaram a alma brincante do Brasil

Antes dos trios elétricos e dos blocos de rua, eram as marchinhas que comandavam a folia. Com letras maliciosas, ritmos contagiantes e uma pitada de crítica social, essas canções são patrimônios da cultura brasileira, ecoando em cada grito de "Ô abre alas!" ou "Me dá um dinheiro aí!". Neste ranking, revisitamos clássicos compostos entre os anos 1930 e 1960 – a Era de Ouro do Carnaval –, desvendando autores esquecidos, histórias curiosas e versões que até Hollywood abraçou. Prepare o confete e o serpentina: aqui está o passado que nunca envelhece! 🎭🎶

1. Ô Abre Alas

- Autoria: Chiquinha Gonzaga (1899)

- Curiosidade: Primeira marchinha de carnaval registrada no Brasil, composta para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro.

2. Mamãe Eu Quero

- Autoria: Vicente Paiva e Jararaca (1937)

- Popularização: Carmen Miranda, que a levou para Hollywood.

3. Turma do Funil

- Autoria: Alberto Ribeiro e João de Barro (Braguinha) (1938)

- Versão famosa: Carmen Miranda, não Miúcha e Tom Jobim (eles gravaram uma releitura posterior).

4. Cachaça Não É Água

- Autoria: Marinósio Trigueiros Filho (1954)

- Frase icônica: "Se eu bebo mais um pouquinho, posso até ficar com você..."

5. A Pipa do Vovô Não Sobe Mais

- Autoria: Manoel Ferreira (1959)

- Tema: Crítica bem-humorada à modernização dos brinquedos infantis.

6. Cabeleira do Zezé

- Autoria: João Roberto Kelly (1964)

- Contexto: Inspirada na moda dos cabelos "black power" nos anos 60.

7. Me Dá Um Dinheiro Aí

- Autoria: Moacir Franco (1967)

- Refrão: "Me dá um dinheiro aí, me dá, me dá, me dá..."

8. Allah-La Ô

- Autoria: Haroldo Lobo e Nássara (1941)

- Tema: Exaltação ao calor do verão carioca, com referências ao Egito.

9. Jardineira

- Autoria: Benedito Lacerda e Humberto Porto (1938)

- Legado: Popularizada por Carmen Miranda, tornou-se um hino carnavalesco.

10. Yes, Nós Temos Bananas

- Autoria: Alberto Ribeiro e João de Barro (Braguinha) (1938)

- Ironia: Sátira à exportação de bananas enquanto o país enfrentava crises econômicas.

---

# Bônus (Menções Honrosas):

- Balancê (João Roberto Kelly, 1965)

- Pierrô Apaixonado (Heitor dos Prazeres, 1935)

- Chiquita Bacana (Alberto Ribeiro e João de Barro, 1949)

E aí, curtiu o passeio no tempo?

Espero que essa lista resgate o espírito nostálgico e animado do Carnaval brasileiro! 🎉🎊

Se eu esqueci algum hit que marcou sua infância registre agora n o seu comentário! 🥁✨

Fontes de pesquisa: Acervos da UFRJ, Enciclopédia Itaú Cultural e registros da Era de Ouro do Rádio (1930-1950).