PRECISAMOS MESMO DE TANTO MEDICAMENTO?
Em um mundo como o nosso atual, ou seja, agitado, inquieto, indeciso, polarizado, tecnológico etc., muita gente dificilmente conseguiria viver minimamente bem sem a ajuda da ciência/medicamentos.
É por isso, que devemos sempre dar graças a Deus pela sabedoria que deu aos cientistas e demais profissionais em ajudar a desenvolver aparelhos, medicamentos etc., para as pessoas deste tempo presente. Por que quantos não são os que hoje conseguem estudar, trabalhar e se relacionar, graças aos remédios desenvolvidos pela ciência e fabricados pelas indústrias farmacêuticas? Muitos! Portanto, a ciência é uma dádiva divina e não uma inimiga de Deus, como infelizmente muitos cientistas e religiosos mais beligerantes querem que seja. Porque estes, fé e ciência são incompatíveis. Tolos, pois não são!
Dito isto, é preciso também dizer de um problema que a indústria farmacêutica e médicos (sem generalizar) vêm criando, que é o uso excessivo de medicamentos. É impressionante como, para tudo, há remédio "milagroso." Por exemplo:
Está um pouco irritado? Tem remédio. Tá um pouco sem sono? (olha eu aí, rs) Tem remédio! Está um pouco ansioso? Tem remédio. Está um pouco triste? Tem remédio. Está um pouco aflito? Tem remédio. Está um pouco impaciente? Tem remédio. Está entediado? Tem remédio. E assim por diante.
Essa "remedioalização" toda para todos os tipos de problemas, paradoxalmente, vem, a meu ver, causando dois problemas: Primeiro, a dependência. Há muita gente viciada em remédios sem precisar. É mais ou menos como uma criança chorando, que os pais dão chupeta para acalmar. E, segundo, é tirar das pessoas aquilo que elas nasceram para ser, ou seja, humanas. Porque é natural se frustrar, desanimar, chorar, se irritar, sentir tédio etc., desde que, é claro, em um nível normal e tolerável. Só que, infelizmente, esse excesso de medicação vem tirando cada vez mais a boa e normal humanização.