ESTÁ DIFÍCIL VIVER EM SOCIEDADE

As reportagens desanimadoras são necessárias para nos fazer mudar a conduta e os deslocamentos. A primeira mostrou ainda hoje uma delegada aposentada que não conseguiu reverter uma situação de viciado em drogas do filho e teve como consequência sua vida tirada por ele, reflexão? SE um drogado tira a vida da própria mãe quem não é da família, por questão de sobrevivência deve se afastar dele e nunca depositar um níquel de confiança, caso o faça será apenas um na fila de vítimas.

Numa segunda reportagem, ambas na TV Record, dois facínoras atacam uma senhora em movimentada avenida e esta reage. Contou com a sorte de serem os ladrões desprovidos de arma de fogo, eram dois e o outro não desceu de uma motocicleta, que aliás, há muito tempo tem se constituído em transporte de fuga rápida. Mas esta senhora estava em um local sozinha e ao reagir poderia ter perdido a vida, um risco que deve ser evitado, assim como deve-se evitar trafegar em locais onde não tem a segurança de público, o que inibe a ação de bandidos.

Em que pese serem insuficientes os agentes de segurança, as leis tem dado facilidades para que ladrões mesmo e pilhados, com prisão instantânea saiam e voltem a cometer tais ações. Aliás, ontem mostrou em outra reportagem um assaltante que foi identificado pela própria policia, após apresentada sua foto numa câmara de um edifício, por uma moradora e advogada que perseguiu seu histórico em delegacias da região, descobrindo que este com diversas passagens pela polícia e solto, sabe-se lá como e porque, de modo que lá estava em ação delituosa e por sorte não encontrou um morador que poderia ser vitima de violência, ficou o tempo que quis, foi embora, levando o que conseguiu. Ah! Tinha a companhia de uma mulher, e permanecem soltos, prontos para novos assaltos porque não foram localizados.

Ações assim mostram que de algum modo o sistema judiciário, que precisa ser mais rigoroso, adotou mecanismos contrários à permanência da prisão destes tempo já previsto em código próprio, devendo a autoridade jurídica apenas aplicar tais penas com imparcialidade e isso parece não acontecer. Quando pessoas à margem da lei voltam às ruas, não é o juiz quem está pronto para sofrer nas mãos de quem deveria estar preso. Alias, até poderá ser porque bandidos escolhem suas vítimas pela facilidade do local e fragilidade delas. Não creio que seja pedir muito para que, assim como a Policia Militar e Agentes da Guara municipal efetuam as prisões, a justiça mantenha quem comete o delito efetivamente preso. E como prevenção, devem ser evitados alguns advogados tendenciosos, um joio no trigo que não querem a recuperação de ninguém e sim auferir vantagens financeira da situação, já que todos abem que naquele periférico ronda um circulo vicioso onde constantemente agentes públicos corruptos são presos. Aliás se uma alta autoridade do STF chegou a soltar um perigoso bandido (de acordo com uma reportagem de cerca de dois anos atras), bandido este que nunca mais voltou para trás das grades, o que se esperar da eficácia do poder judiciário enquanto vítima? A segurança dos cidadão depende, e muito, da administração da justiça. É um Deus nos acuda.