FELICIDADE X SOFRIMENTO!
Se for feita uma pesquisa com 100 pessoas perguntando se elas querem ser felizes, é bem provável que 90 delas dirão que sim, querem! Ou, se a pergunta for: quem não quer ter nenhum tipo de problema nesta vida, a porcentagem pode chegar a 100%.
Bem, talvez nunca antes na história da humanidade o ser humano queira ser tão feliz como quer ser agora. O índice aumenta se for entre nós, ocidentais. Aqui, ser feliz para muitos é uma questão de direito e, por vezes status. "Xô problemas," é o lema!
Mas, se esta tal felicidade de fato existir, será que seu excesso não gera um efeito contrário, ou seja, de infelicidade? Provavelmente sim!
De acordo com alguns estudos aceitos pela grande maioria dos cientistas/médicos, o ser humano é uma espécie de "gangorra," tipo aquelas em parques e praças. De um lado temos os prazeres, alegrias, divertimentos etc. Do outro, sentimentos que nos deixam mais para baixo, distantes, desanimados etc.
Quando a gangorra está equilibrada, ela está em ordem. Entretanto, o curioso, segundo a ciência, é que quanto mais a gangorra estiver do lado dos prazeres, alegrias e divertimentos, mais a pessoa tende a se sentir mal, para baixo e frustrada. Ou seja, quanto mais os neurotransmissores de dopamina são acionados, mais tristeza é sinalizada. Por quê? Porque somos criados para o equilíbrio: ora satisfeitos (ou felizes para muitos), ora com frustrações e sofrimentos.
Observação: Quando se fala em sofrimentos, entendam-se frustrações, certos medos, desânimos, tédios etc., que obviamente não devem ser constantes. E também não têm a ver com aqueles tipos: estupro, tortura, doenças graves, genocídios etc. Não! Porque esse tipo de sofrimento, infelizmente, tem a ver com a capacidade humana de cometer maldades contra seus semelhantes!
Agora, contradições, desânimos, chateações ou certas injustiças são necessárias, por mais que detestemos ou evitemos, pois nos testam. Por isso, não se culpe por tê-los, ainda mais se não foi você que os provocou. Porque como dizem: "Aquilo que não nos mata, nos fortalece, rs." Ou, melhor: "nos equilibra," usando uma linguagem mais científica!