UM "VÍRUS" CHAMADO: SOLIDÃO!
Quem tem mais ou menos 15 anos de idade certamente terá em sua memória, para o resto da vida, a pandemia que varreu o mundo em 2020, chamada coronavírus. Muitas vidas foram ceifadas por este grande inimigo da humanidade e, infelizmente, ignorado por muitos políticos mundo afora. Mas aí é outra história.
No Brasil, por exemplo, mais de 700 mil pessoas morreram por conta desse vírus, ou seja, gente pra caramba. Famílias inteiras foram despedaçadas e isoladas. Um marco triste na história da humanidade. Há quem ainda duvide que o vírus realmente tenha existido. Fazer o quê, né?🤷🏽♂️
Apesar de tudo, graças a Deus, primeiramente, e depois à ciência humana, atualmente o vírus está "controlado." Não há mais restrições no mundo por causa dele. Tudo voltou a funcionar normalmente após tal período. Entretanto, há outro "vírus" que não é de hoje e vem assolando o mundo, e que é tão maléfico quanto o coronavírus. Seu nome: SOLIDÃO. Há uma verdadeira epidemia de gente solitária, mesmo muitas das vezes cercadas por outras pessoas. Porque solidão é uma questão de alma, desconexão com a realidade e não necessariamente com a ausência física de outros. Pois, do contrário, é só as pessoas irem todos os dias na rua 25 de março, em São Paulo, para de sentirem bem, rs.
Outro dia, lendo uma reportagem no UOL, o colunista dizia que a solidão é um dos grandes problemas da atual geração. Na China, no Japão e nos EUA, ela já é considerada um problema de saúde pública. O Brasil, segundo a reportagem, é o primeiro no ranking de pessoas solitárias😔.
As pessoas estão cada vez mais isoladas. Elas preferem estar sozinhas a ficarem com outras pessoas conectadas (não no sentido da tecnologia). Quantos homens e mulheres, ricos e pobres, idosos, jovens ou adolescentes, vivem cada vez mais sós, sem ter alguém para compartilhar vitórias ou fracassos, virtudes ou pecados, sorrisos ou lágrimas? Muitos! Observação: Não confundir solidão com solitude. São coisas bem diferentes!
Assim, em um mundo individualista como o nosso, o vencedor, por exemplo, é somente o ex-jogador do Palmeiras e hoje astro do Real Madrid, Endrick, e não seus pais, demais familiares, amigos etc., que também contribuíram para ele chegar aonde chegou. Vitoriosa é somente a skatista talentosa Larissa Leal, e não seu treinador ou treinadores. Essa lógica alimenta o individualismo, podendo gerar posteriormente a solidão.
Enfim, a mesma sociedade que supervaloriza o EU é a mesma que depois cobra a falta do NÓS! Precisamos, portanto, rever nossos conceitos, valorizando mais o coletivo do que apenas o indivíduo.