"Bandido bom é bandido morto"?
Em casos de crime hediondo, a priori, sim. Mas mesmo nessa categoria máxima de crime, ainda é preciso tomar muito cuidado para não fazer julgamentos equivocados que podem condenar inocentes, como em casos de legítima defesa que resultam no assassinato de um parente de sangue por outro, por exemplo, de um pai por um filho, que geralmente causam muito comoção e revolta, especialmente por causa da popularidade da ideologia do familiarismo, de adoração excessiva pela entidade da família, que também leva a outros mitos acerca desse tópico, como a afirmação ou crença de que "toda mãe é sagrada", desprezando a existência de mães "desnaturadas" que abusam de sua posição primária de prestígio dentro de um contexto familiar para praticar atos (racionalmente) insondáveis contra os seus próprios filhos. Sem desprezar a existência de casos ainda mais complexos em que as circunstâncias têm um papel mais importante, como uma orquestração de acontecimentos desfavoráveis que acabam resultando em "situações policiais" envolvendo indivíduos sem histórico de crimes e de boa índole.