A MORTE SEMPRE SERÁ TRISTE!
É inegável que os dois principais mistérios que causam admiração e espanto em praticamente todos os seres humanos sejam sem sombra de dúvidas à vida e a morte. Vamos pegar primeiro o exemplo da vida. Todos os dias, minutos e milésimos de segundos nasce um ser humano em todas às partes do mundo. Na China esta nascendo agora, no Afeganistão, no bairro do Belém em São Paulo, na Indonésia, e por aí vai também esta.
Ou seja, algo normalíssimo de acontecer. No entanto, por mais que seja normal o nascimento de qualquer ser humano quando é de alguém próximo a nós, tipo: um filho, neto, sobrinho, irmão, filho de um amigo, etc, parece que é primeiro e único e passamos a admirar algo que acontece todos os milésimos de segundos de um dia. Eis, portanto, o mistério da vida.
Do outro lado, esta o seu oposto, ou seja, a morte. Ela é outro grande mistério e também acontece todos os dias. Pode ser a pessoa mais desconhecida ou "insignificante" do mundo, diante de um cadáver há sempre um suspense no ar, um misto de: "poxa, que lamentável, triste, etc," pelo menos a esmagadora maioria das pessoas agem assim excessões feitas para psicopatas, sociopatas ou outros "patas," que geralmente não sentem nada (acho).
Portanto, vida e morte por mais diferenças que há em suas chegadas nas muitas culturas, religiões, países, épocas e tempos, sempre tiveram um nível mínimo de sacralidade e respeito.
Mas outro dia, por exemplo, estava lendo uma reportagem que falava a respeito de uma família em São Paulo onde organizado pela filha pós velório do pai, todos saíram para comemorar. Bebendo (cerveja), comendo, fazendo dancinhas, etc, todos estavam comemorando a passagem dele para outra dimensão espiritual. Não parecia, no entanto, ser nenhum ritual religioso ou cultural de algum país tradicional já que o ocorrido foi em São Paulo, capital.
Bem, do ponto de vista bíblico a morte não é algo para se comemorar, mas sim para se lamentar (não também no sentido de um eterno lamento). Porque ela é vista como uma intrusa e inimiga do ser humano já que não era para existir. Sim, por mais que uma pessoa esteja sofrendo de uma doença grave, tenha seus 80, 90 ou 100 anos de idade ou tenha sido "a pior do mundo" enquanto tinha vida, ainda assim a morte é uma crueldade e não uma festividade. Por mais também que a comemoração do episódio citado tenha sido a maneira com que aquela família tentou lidar com a morte do pai naquele momento e, por mais forte que digam ser, sempre haverá depois os momentos da lembrança e da falta que a pessoa faz. Não tem muita escapatória. É um rompimento e rompimentos doem. Por isso, que este tipo de atitude (respeito quem age assim) na verdade é muito mais uma fulga do que uma legítima comemoração. Porque a vida sim se comemora, mas a morte se lamenta chorando com os que choram e os encorajamento a seguirem em frente pelo menos do ponto de vista bíblico é assim, minha gente🤷🏽♂️.
Mas há uma esperança também na visão cristã: Jesus venceu a morte e deseja vida eterna para todos que quiserem ter!