VAMOS FALAR UMA LINGUAGEM INCLUSIVA?... ACEITANDO AS DIFERENÇAS...👩🦽💗🧑🦯👩🦯💗👩🦽
LINGUAGEM DO CORAÇÃO.
Quero uma linguagem que seja
Tão límpida como a luz do dia,
Que não mascare a verdade
Com discursos estéreis da falsidade.
Quero uma linguagem que fale
De coração para coração,
Pois ele é o único que compreende,
Sem subterfúgios ou confusão.
Quero uma linguagem universal,
Não a dos ricos ou poderosos.
Uma linguagem de todos os povos,
Que levem os homens à união.
Quero uma linguagem inclusiva
Em que a regra não seja a exceção.
Em que o NÓS esteja acima do EU,
Sem distinção de credo, cor ou religião.
Uma linguagem pura e cristalina
Que derrube o muro da incompreensão.
Que tenha palavras substantivas,
Com menos adorno, menos ostentação.
Uma linguagem límpida e sonora
Que seja como um pássaro a cantar.
Um rio de palavras em profusão,
Sementes de paz, amor e comunhão.
Do livro: NAS DOBRAS DO TEMPO.
Autora: MARI WATANABE aqui do R L.
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Querida irmã, ao ler a sua poesia fiquei muito sensibilizada pois falar da " linguagem do coração" é falar mesmo de uma linguagem que aproxima todos os povos , ricos e pobres, sem distinção de credo, cor ou religião, ou seja, falar uma "linguagem inclusiva"; mais do que falar, colocá-la realmente em prática.
Essa "linguagem inclusiva" nos leva a refletir sobre as pessoas com deficiências físicas, qualquer que seja ela.
E como é difícil ocorrer a verdadeira inclusão. Falar de inclusão é antes de tudo falar de preconceito, rótulos, estigmas e discriminação e essa ausência de uma cultura mais inclusiva aumenta esse preconceito.
Normalmente há repúdio quando se depara com os diferentes, o não familiar, não é assim que acontece? Além disso não sabemos bem o que fazer ao ver um cadeirante com dificuldades de locomoção, ou algum deficiente visual ou alguém com algum membro amputado pedindo ajuda.
Parece que aquela situação nos remete imediatamente às nossas próprias carências, medos e fragilidades. Somos tomados por sentimentos diversos, quer seja de piedade, repugnância, vergonha, indiferença, rejeição...
Podemos achar também que nunca vamos passar pelas mesmas dificuldades ou situações, o que nos impossibilita de se colocar no lugar do outro, de sermos empáticos.
O sentimento ou olhar de piedade para com a pessoa com deficiência também não ajuda, pois acabamos tirando a sua dignidade, esquecendo que elas têm iniciativas próprias, são produtivas, muitos estão inseridos no mercado de trabalho.
Não podemos esquecer que eles são seres humanos com desejos, habilidades, capacidades, com sentimentos, e muitos dentro das próprias limitações levam uma vida normal e conseguem estudar, ter lazer, praticar esportes, constituir família, etc...
Penso que para melhorar uma sociedade é preciso antes que cuidemos e olhemos para dentro de cada um de nós; é preciso rever nossos conceitos, pré conceitos, romper com o já familiarizado, o já imposto ; olhar para os nossos medos, carências e estar aberto para o novo e tentar compreender o que nos impede de realmente ter um olhar mais humano e acolhedor.
ARTIGO REEDITADO.
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Dia 21/09 é o dia nacional de luta da Pessoa com Deficiência.
Esta data muito importante marca a mobilização, a conscientização para inclusão social das pessoas com deficiências.
A criação do seu Estatuto garante que toda pessoa com deficiência tenha direito a igualdade de oportunidades, sem sofrer qualquer tipo de discriminação.
Com a criação do Estatuto da pessoa com Deficiência aumentaram as políticas de acessibilidade promovendo uma maior autonomia e independência de locomoção dessas pessoas.
Assim, tenta garantir a proteção de toda forma de negligência, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão ou tratamento desumano e degradante.
Apesar de todos os avanços estruturais percebemos que os mesmos ainda sofrem limitações no alcance dos seus direitos sociais, segurança, cultura, lazer, educação, trabalho, etc...
Vejam um pequeno vídeo sobre
A PSICOLOGIA DA DEFICIÊNCIA FÍSICA.
https://youtu.be/FCsYopaTGnM?
si=5vuONOIdWapPp_68
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