Tesouro perdido

Existem equipes que buscam encontrar tesouros que foram perdidos por ocasião de naufrágios. Inúmeros destes ocorreram em diversas épocas, nos quais foram perdidos não só bens materiais, mas muitas vidas também. Mas vamos falar de tesouro em outro aspecto.

Quando se fala em tesouro, sempre nos vem à mente bens materiais, valores, como: dinheiro, ouro, joias, etc.

Entretanto existem tesouros de muito mais valor. A vida, a saúde, o saber, a tranquilidade, figuradamente, são tesouros que não tem dinheiro que possa compensá-los nem com o qual se possa adquiri-los.

Também, há outros que os humanos têm como tesouros, como: uma boa família, um bom cônjuge, enfim.

Mas, há tesouro que pode ser alterado e também perdido, por falta de reconhecimento de quê era um tesouro, e que estava apenas na forma bruta, precisando ser lapidado. Estes podem ser filhos e cônjuges, os quais podem ter sido dados para que quem os recebeu possa cooperar para a sua formação ou transformação.

Ora, ninguém nasce feito e muito menos perfeito. E a formação depende de quem recebe para transformá-lo. Me ocorre um texto de Paulo, que diz: “eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem dá o crescimento.”

Quantos desses tesouros foram perdidos por descuido, negligência e falta de sensibilidade daqueles que os receberam.

É preciso ter não só a paciência de Jó, mas a visão de águia, para ver o que está sob o manto até lodoso das águas, ou até mesmo da crosta argilosa do solo.

O Tesouro lapidado é encontrado nas joalherias, mas bons filhos precisam ser formados. E, pra isso, é preciso que haja consciência, abnegação, e muito esforço.

Cuide do seu tesouro, mesmo que hoje ele não seja uma joia ainda. Você poderá vir a ter orgulho de ter sido o joalheiro que o lapidou.

Natal -Rn, 07/09/2024

Oli Prestes

Missionário