SÍLVIO ALMEIDA: PODER, COR E ASSÉDIO?

Em nossa sociedade há grupos de pessoas que sofrem mais que outras, isto é inegável, por exemplos: Pessoas negras tem mais dificuldades de ter acessos em muitos ambientes do que brancas. Pessoas homossexuais são mais desprezadas que as heterossexuais. Mulheres sofrem bem mais assédios e violência doméstica do que homens. A história humana mostrou e infelizmente ainda mostra diariamente isso, portanto, negar tais fatos seria burrice para não dizer canalhice.

No entanto, isso não impede de maneira alguma que pessoas negras sejam racistas, pessoas homossexuais sejam preconceituosas e nem que mulheres assediem e nem sejam violentas. Porque parece que criou-se na sociedade atual uma espécie de "divinização" dessas pessoas a ponto delas nunca errarem. Não é por aí!

Hoje, saiu uma notícia bombástica nos principais jornais de televisão e de internet a respeito da acusação de assédio sexual e moral que o ministro dos direitos humanos Sílvio Almeida teria cometido contra 14 mulheres incluindo uma ministra do governo Lula, Aniela Franco.

Ele, gravou um vídeo negando tudo, mas ao que tudo indica parece ser verdade. Tanto é que até o momento a própria ministra não veio a público negar os fatos dando a entender que realmente aconteceram.

Bem, o ministro Sílvio foi meu professor na faculdade São Judas de filosofia do direito. Aliás, um excelente professor. À época, já havia rumores disso por lá, porém como foi em um tempo onde a sociedade ainda não tomava providências a respeito de assédios, nunca (até onde sei) foi feito nada. Até porque ele não era tão conhecido da mídia e nem da classe artística.

Enfim, se comprovadas as denúncias (que são fortíssimas) além de triste isso também só prova ainda mais que: Todo ser humano tem telhado de vidro, seja preto ou branco, homem ou mulher, heterossexual ou homossexual, religioso ou cético e, que, portanto, o problema não está em suas características físicas e condições, mas sim em seus corações.

Danilo D
Enviado por Danilo D em 06/09/2024
Reeditado em 06/09/2024
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