UMA INTRODUÇÃO SOBRE A FALTA DE PLANEJAMENTO URBANO EM TANGARÁ DA SERRA –MT III
Os instrumentos primordiais para a concretização desse estudo, em linhas gerais, são variados e de utilidades indispensáveis. Elencar-se-á, por exemplo, bibliografia específica ao tema estudado, como também, relacionada à fundamentação teórica. A pesquisa em jornais e revistas científicas também é muito importante.
Quanto ao referencial teórico, basear-se-á na temática a ser desenvolvida, buscando bibliografia adequada e específica, de acordo com a necessidade imposta pelo desenvolvimento do trabalho. A bibliografia terá, portanto, caráter norteador na formação do arcabouço teórico-metodológico do fazer-se esse trabalho.
Tangará da Serra, como qualquer cidade no Brasil, é cheia de vazios urbanos e isto a faz ser quase totalmente desnuda de infraestrutura nos bairros mais carentes.
A população carente desta cidade é a mais prejudicada com a falta de Planejamento Urbano, uma vez que as “distâncias” entre o seu “dormitório” e seu local de trabalho já é grande em uma cidade ainda pequena.
A poeira e/ou a lama é um problema que afeta grande parte de sua população em função da falta de asfaltamento de suas ruas. A falta da rede de esgoto também é consumada. O problema em relação ao lixo é constante. A ocupação de áreas que oferecem riscos aos seus ocupantes também se faz presente na zona urbana deste município. Basta observar quando chove muito na cidade. Os bairros que possuem leitos de córregos, geralmente têm problemas de enchentes. A expansão exagerada do perímetro urbano é uma das causas da falta de Planejamento Urbano, e, consequentemente, causadora de problemas sócio-espaciais urbanos.
É importante salientar que é comum a TV, o Rádio, os jornais noticiarem problemas de falta de infra-estrutura básicas nos bairros pobres de Tangará da Serra diariamente. Geralmente aparecem as “vítimas” desses problemas, que são seus moradores, o poder público também aparece dando suas explicações técnicas, econômicas e políticas, quase sempre jogando a culpa no setor imobiliário e este, por sua vez, culpam o poder público. A população, vítima de tal atrocidade fica parecendo uma peteca que vai e vem nesse jogo que não tem fim e nada consegue. A população geralmente não sabe de seus direitos constituídos e os deveres dos imobiliários e poder público, em função disso, não são cumpridos.
Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia na UFU, Prof. Do curso de Geografia do Mestrado em Gestão e Tecnologia Ambiental da UFR, membro da Academia Rondonopolitana de Letras, membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense e escritor com vários livros publicados.