TRANS LUTA COM TRANS.
Ninguém precisa ser especialista em nada para perceber as nítidas diferenças físicas entre homens e mulheres. Duas crianças, um menino e uma menina de 3 aninhos já conseguem perceber. Quando se fala de diferenças uma coisa que precisa ficar claro é que não tem absolutamente nada a ver com ser melhor ou pior. Absolutamente não! Homens não são melhores que mulheres e nem mulheres que homens. Só machistas ou feministas radicais acham isso com cada um defendendo seu nicho.
Posto isto, cresce cada vez mais no mundo ocidental as pessoas chamadas: "não binárias." Binaridade é um conceito sociológico, antropológico, religioso e, principalmente biológico que define macho ou fêmea, homem ou mulher. Os não binários dizem que não se encaixam nesse padrão e, portanto, se sentem em corpos diferentes. Assim, por exemplo, uma pessoa transgênico que nasceu com órgão masculino se sente feminina e uma feminina, masculina.
É o sentir, no entanto, que para quem se sente assim ou defende a não binaridade que determina o que a pessoa é e, não mais à religião, biologia, antropologia, etc, como no passado. No mundo dos esportes isso tem causado bastante polêmica. Foi o que aconteceu recentemente na Olimpíadas de Paris na luta de boxe feminino. Um atleta ou uma atleta transgênico lutou contra uma mulher e, por ter força masculina já que nasceu macho, obviamente levou a melhor nos primeiros rounds fazendo a outra lutadora desistir da luta.
"Isso é injusto, dizem os que são à favor da binaridade. É preconceito, dizem os que são contra." Eis então a polêmica da nova sociedade! Particularmente e primeiramente creio o seguinte: Eu creio em um conceito de mundo binário, exemplos: Criador e criaturas, alto e baixo, céu e terra, chuva e sol, frio e calor, claro e escuro, vida e morte, natureza (incluindo animais) e seres humanos, homens e mulheres, ou seja, o mundo é regido nitidamente em quase totalmente dele de binaridade. Não tem a ver com escolhas e desejos, são desígnios que não cabe ninguém escolher ou mudar.
Segundo, que um mundo baseado em desejos é extremamente perigoso e complicado. Imagine se amanhã ou depois, por exemplo, as pessoas começarem a querer ser um macaco, gato, leão, tigre ou cavalo? "Mas ninguém faria isso, diriam muitos." Oras, quem garante? Porque se são as escolhas, desejos e sentimentos que determinam o que uma pessoa quer ser e não mais Deus, a natureza humana ou a biologia, quem poderia criticar quem deseja ser um gato, cavalo, macaco ou sapato? Ou, quem poderia negar que o famoso Inri Cristo figura popular dos anos 90 e que se intitula o Cristo, seja realmente o filho de Deus? Ninguém, pois ele diz sentir que é, pronto e acabou!
E, terceiro e último, que muito dessa onda de transgênerismo tem mais a ver com uma era onde à política identitária é muito forte apoiada por grande parte da mídia, classe artística, musical e grandes empresas, do que com que realmente as pessoas são.
Portanto, se querem que pessoas transgêneros participem de modalidades esportivas, que disputem com outras do mesmo conceito biológico e não sentimental, emocional e físico totalmente diferentes! Porque isso não é preconceito, mas sim justiça para todos inclusive para esse grupo de pessoas!