Família, projeto de Deus
Já que a família é um projeto do criador do universo, por que ela tem se tornado fragilizada e desagregada? Acaso Ele falhou no seu projeto? O que esperar no final dela?
Atualmente as famílias têm enfrentado sucessivos assédios para decompor a sua estrutura. Eles têm sido muito sutis e por isso nem todos esses assédios são perceptíveis facilmente.
Quem viveu por mais de meio século pode perceber bem como mudou o comportamento da relação familiar. Os pais eram respeitados; o principal esteio da família, o pai, já não tem mais a representatividade que tinha há meio século. A mãe deixou de ser a rainha do lar, e os irmãos já não se amam nem respeitam.
A família, sob a orientação do tutor dela, obtinha a sua manutenção com o apoio da coadjutora dele, a mãe, juntamente com os filhos. Entretanto, a partir da revolução industrial e com as grandes guerras, as mulheres foram convocadas para o trabalho que antes só era realizado pelos homens. Depois, e a partir daí, elas passaram a concorrer em pé de igualdade com os homens, substituindo-o em todas as atividades. E isso de modo nada justo, já que a elas é retribuído uma recompensa menor que a eles pelo mesmo trabalho.
Com a menor presença da mãe no lar, os filhos foram ficando com babás ou em creches, e também ficando com as babás eletrônicas, televisores, e, mais recentemente, no celular e jogos eletrônicos.
O projeto de Deus não era esse para a família, como também não era projeto de Deus que o homem se tornasse mortal, nem que o homem se tornasse corrupto, ou pervertido como se tornou.
No projeto de Deus haveria a figura paterna e materna na formação dela. A partir daí seria formado a célula mater da sociedade, os clans. Mas o inimigo do homem se intrometeu no projeto, devido a brecha deixada por ele, e semeou a inveja, o ressentimento, enfim, o desamor.
Hoje além de ter sido adulterado o plano de formação familiar de pai e mãe, ou seja macho e fêmea, sendo estes o pilar dela, até os governantes reinvindicam para si o direito de determinar o “modus vivendi” e o “modus operandi” dela.
Outrossim, a falta de vigilância e a negligência do tutor da família tem permitido a ação do inimigo do homem a interferência e ação de fragilização dela. Falo da falta de vigilância e cuidado com relação a doutrinação bíblica na formação da família cristã. O culto doméstico foi negligenciado, sendo substituído pela atual rainha do lar, a televisão. As conversas em família e as orientações paternas foram substituídas por aconselhamentos de profissionais na área de relações humanas, muitos dos quais não têm fundamento bíblico cristão.
Os pais passaram a só ver os filhos no que dizem ser os finais de semana, diminuindo a convivência com os filhos e deixando de ser um espelho e modelo para eles.
Quando o mestre esteve aqui, disse qual o final dela, da família, divisão, fragilidade, falta de amor. Isso está ocorrendo “ipsis literis”.
Lamentávelmente não há esperança de reversão no quadro que vemos.
Se você pode fazer algo pela sua família, faça, mas esse algo só se voltando para aquele que elaborou o plano originalmente, Deus. Rejeite o modelo tido como moderno e se agarre no modelo proposto pelo criador do homem.
Guarulhos-Sp, 24/07/2024
Oli Prestes
Missionário