Golpe de Estado no Brasil - O Governo Ilegítimo

Golpe de Estado no Brasil

O Governo Ilegítimo

O cronograma

A Minuta ou o minuto do Golpe?

Em março de 2021 Fachin decidiu em decisão monocrática, contrariando decisão anterior de plenário, que os processos de Lula deveriam ter corrido em Brasília e não em Curitiba.

Ali naquele instante que podemos chamar de o minuto do golpe, era colocado em pratica o plano do golpe. Posteriormente o pleno do STF referendou a decisão de Fachin.

O Motivo

O que teria levado Fachin a tomar tal decisão? Depois do processo ter percorrido as três instancias da justiça esta decisão veio após os golpistas terem concluído que não havia candidato capaz de derrotar Bolsonaro em eleições justas, livres e diretas.

A necessidade de livrar Lula da cadeia partiu da premissa de que ele era o único candidato capaz de um confronto contra Bolsonaro em pleito direto. A ideia Inicial era que este confronto entre os dois pelo voto popular causasse um desgaste em ambos e viabilizasse o surgimento da desejada terceira via.

Tal não aconteceu e o plano seguinte foi colocado em pratica. Este plano era levar Lula a cadeira presidencial através de um processo viciado e fraudulento e depois, se por qualquer motivo ele fosse afastado (Impeachment, doença) o grupo golpista tivesse ali de plantão um vice confiável.

Daí se entende o papel de Geraldo Alkmin, político fracassado, que disse no passado recente que Lula queria voltar à cena do crime.

A campanha Eleitoral Atípica

A atuação do STF e TSE foi determinante para eleição de Lula. Mesmo apostando em sua popularidade o grupo golpista não poderia contar só com ela. Era preciso colocar o dedo na balança para conduzir os resultados eleitorais de acordo com o seu plano e longe da vontade popular.

Barroso já havia interferido no Congresso, para que não se colocasse em votação a PEC do voto impresso. Aliás um congresso desde sempre refém de ações engavetadas no STF que poderiam, como num passe de magicas serem ressuscitadas em desfavor do parlamentar não cooperativo.

Morais, ao assumir a presidência do TSE, já havia sinalizado que tocaria o terror nas eleições contra um lado do espectro político. Suas ações no processo foram vergonhosamente escancaradas e despudoradas, ao agir sempre de forma truculenta e parcial contra o que o grupo golpista, incluindo aí a mídia tradicional, passaram a designar “bolsonaristas”.

O processo de desumanização

Em todo regime autoritário ao longo da história se viu o esforço de desumanizar um grupo de pessoas para que sua perseguição se viabilizasse com o apoio da mídia oficial e da opinião pública.

Este processo ficou evidente no nazismo, quando as atrocidades cometidas pelo regime foram consideradas normais e corriqueiras contra um grupo que havia sido identificado como inimigo “do povo”.

Uma eleição ao arrepio da lei

Todo processo eleitoral de 2022 foi marcado por graves irregularidades. A mídia tradicional, em abstinência de verbas públicas caiu de cabeça em defesa dos golpistas. A esquerda desonesta como sempre tinha orgasmos com a perseguição que o Tribunal de exceção exercia sobres seus opositores políticos.

Todas as decisões do TSE eram tomadas a favor de Lula e contra Bolsonaro em fragrante desrespeito às regras constitucionais.

O presidente do TSE viu a necessidade de impedir quaisquer questionamentos sobre as urnas e o processo eleitoral e para isto passou a se valer de processos ilegais e aplicar tipos penais inexistentes.

Para isto o inquérito 4871, instaurado de oficio pelo STF em 2019 pelo ministro Toffoli veio calhar. Este inquérito considerado ilegal por juristas renomados, foi chamado pelo ex-ministro Marco Aurélio de Inquérito do Fim do Mundo, o tal estomago de elefante onde tudo cabe e tudo pode.

O papel das redes sociais

Como a direita, os conservadores e os liberais detém mais domino nas redes sociais, os golpistas consideraram que era preciso se regulamentar estas redes, e começou uma ação truculenta para se calar vozes opositoras ao regime, com censura disfarçada de combate as Fake News. Aliás este foi o tipo penal que não existe nos códigos cíveis e penais, usados ardilosamente para se perseguir só um lado do espectro político.

Fake News é na verdade a velha mentira que sempre esteve na boca do povo, e para que fosse usada contra um lado apenas, foi preciso dar este nome démodé e chique.

As mentiras contadas todos os dias pela velha imprensa e pela esquerda ficariam, desta forma, livres da brutalidade e truculência do TSE.

O dia 8 de janeiro

Havia obviamente, uma grande desconfiança contra o sistema eleitoral, e logo que os resultados das eleições foram promulgados com a vitória de Lula, esta desconfiança se transformou em indignação que descambou para protestos e pedidos de medidas legais contra o golpe que se consumava.

Grupos de pessoas começaram a se reunir em frente aos quarteis com a crença de que as FFAA poderiam agir contra os golpistas sob a égide do artigo 142.

Estas manifestações atingiram seu ponto culminante no dia 8 de janeiro de 2022, quando manifestantes avançaram na Praça dos Três Poderes e grupos menores e mais acirrados promoveram a quebradeira que se viu nos prédios públicos. Este episódio ainda não foi esclarecido totalmente já que o próprio governo dificultou e boicotou todas as investigações serias.

Rapidamente os golpistas transformaram todo aquele povo, os que quebraram e os que apenas se manifestavam em terroristas, golpistas e Alexandre de Morais, como presidente do inquérito ilegal 4781 e presidente do TSE passou a aplicar com rigor máximo uma lei antiga, do regime militar, ressuscitada conveniente, para punir de forma indiscriminada todos que passavam pelo escrutínio precário do sistema de justiça que se estabeleceu com a quebra dos ritos processuais e em desacordo com as regras constitucionais.

A Força do Ditador

Muitos se perguntam de onde veio a força de Alexandre de Morais para promover estas ações que levaram o pais ao um estado de crise institucional, com graves consequências no seio da sociedade e das famílias.

A força que permitiu que um pais se transformasse em pouco tempo de uma precária democracia para um ensaio de ditadura foi possível por uma série de elementos dos quais podemos enumerar alguns:

1 – Apoio dos outros ministros de STF, em sua maioria nomeados por governos de esquerda.

2 – Apoio da velha imprensa em abstinência das polpudas verbas federais.

3 – Inação e até aquiescência do congresso refém em sua maioria de processos engavetados e prontos para emergir.

4 – Conluio com as FFAA com seus comandantes acovardados e ainda traumatizados com os processos pós regime militar.

5 – Uma esquerda desonesta e covarde, se beneficiando politicamente das perseguições contra adversários políticos.

O Fator Elon Musk

Após o esgotamento de todas as opções internas contra os golpistas, parlamentares brasileiros começaram uma série de denúncias em tribunais e foros internacionais, ações que caminham em seus passos cadenciados, levando ao mundo a verdadeira história do processo que se passa no Brasil e não mais as narrativas vendidas pelos golpistas.

O fator decisivo que colocou nas cordas o grupo golpista foi a intervenção de Elon Musk, dono da Rede X , que se negou a cumprir ordens ilegais emitidas por Alexandre de Morais contra perfis opositores das redes sociais, denunciando estas ações ao congresso Americano.

Com a desmoralização do STF e TSE em particular do ministro Alexandre de Morais e com o governo sem povo, ilegítimo de Lula, derretendo a olhos vistos, estamos neste pé, em compasso de espera sobre os próximos capítulos da trama. E a serie parece caminhar para um final feliz para os brasileiros patriotas de bem e para um fim melancólico para os golpistas. A se conferir.

João Drummond
Enviado por João Drummond em 31/05/2024
Reeditado em 31/05/2024
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