NÃO SEJA E NÃO TENHA ÍDOLOS!

É bastante comum principalmente no meio esportista, artístico, musical e principalmente nos últimos anos no meio político (né Luletes e Bolsonaretes, rs) chamar alguém de meu ídolo. Se antes isso era algo restrito ao meio religioso, hoje qualquer mortal também pode ser considerado um.

Assim, por exemplo, chamar um pai, mãe, filho, político, cônjuge, amigo, cantor, artista ou jogador de futebol de meu ídolo se tornou a coisa mais normal e até romantizada por muitos, que deixaria os ídolos da antiga Grécia com inveja, rs.

Obviamente que isso não significa dizer que ao chamar alguém assim a pessoa está fazendo dela uma divindade. Não é isso. Pode ser apenas um carinho ou admiração especial (embora eu mesmo nunca tenha chamado ninguém de meu ídolo, rs)

No entanto, para muitas outras pessoas passa da mera e boa admiração e chegam a fazer de um pai, mãe, filho, artista ou irmão um grande ídolo a ponto de literalmente venera-los no coração. O problema é que quando fazem isso esquecem-se que os ídolos são de carne e osso e, portanto, frágeis e, que na primeira decepção que eles dão muitos vão ao chão.

Por isso, que o ideal é ter as pessoas que admiramos e gostamos apenas como pessoas com seus telhados de vidros e jamais como ídolos!

Danilo D
Enviado por Danilo D em 29/05/2024
Código do texto: T8073900
Classificação de conteúdo: seguro