URBANIDADE E PROFISSIONALISMO
Prólogo
Morando em Brasília, DF, sempre que possível eu visitava meus amados filhos e filha que permaneceram residindo no Rio de Janeiro, RJ. A filha residia em um apartamento na praia de Botafogo. – (Nota deste Autor).
UM ENCONTRO INUSITADO
Eu apreciava caminhar, ida e volta, até o aeroporto Santos Dumont. Numa dessas caminhadas vi uma senhora jovem, de boa aparência, varrendo a pista de caminhada. Feliz, ela solfejava o Hino da França – “La Marseillaise”.
Cumprimentei-a dizendo: “Conheço esse hino. Parabéns pelo bom gosto poético, mas enquanto a senhora limpa o passeio muitos outros sujam e vandalizam tudo.”. – Sorrindo, ela me respondeu:
– Bom dia, senhor... Obrigada. O senhor tem razão. Ocorre que, sem parte da sociedade sujar as ruas nem os vândalos extravasarem suas frustrações, por serem ressentidos e malcriados, eu perderia o meu emprego.
Quanto ao meu gosto poético pelo Hino da França, gosto da parte que diz: “Tremam, vossos projetos de parricídio. Finalmente receberão os seus prêmios.”. Infelizmente não sei o significado de “parricídio”.
Professoral, ainda sou assim, respondi pelo conhecimento jurídico que tenho:
Parricídio é o assassinato do pai, da mãe, do avô, da avó ou de qualquer outra figura parental; é um crime que se configura a partir desse assassinato.
CONCLUSÃO
Enfim, desse rápido diálogo com a “gari” que solfejava, feliz, o Hino da França, enquanto trabalhava, ficou marcado a fogo, em mim, no meu espírito, o melhor exemplo de urbanidade e profissionalismo.