O RESPEITO ÀS AUTORIDADES
Prólogo
Hoje cedo, durante meu estudo (leitura sobre política) matinal, reli uma notícia chocante, mas já banalizada pela mídia aterrorizante. A notícia dizia:
“Em novembro de 2023, durante um evento na sede da ONU (Organização das Nações Unidas), o deputado Nikolas Ferreira disse, em alto e bom som, contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): “ladrão que deveria estar na cadeia”. – (sic).
Ora, o artigo 53 da nossa Constituição Federal estabelece que "Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos." – Mesmo assim essa declaração do deputado Nikolas Ferreira gerou controvérsia e levou à abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar se houve crime de injúria contra o presidente da República.
Vale ressaltar que o deputado Nikolas Ferreira fez essa afirmação durante a Cúpula Transatlântica, um evento importante realizado na ONU.
Atualmente, Nikolas Ferreira de Oliveira é Deputado Federal e está exercendo o cargo na Câmara dos Deputados. Ele foi eleito para um mandato de quatro anos em 2022, sendo o deputado mais votado na eleição geral brasileira em 2022, com quase 1,5 milhão de votos, e o mais votado na história de Minas Gerais para esse cargo.
O respeito às pessoas e, principalmente, às autoridades é fundamental para o bom funcionamento dos órgãos públicos e da sociedade como um todo. – (Nota deste Autor).
O RESPEITO ÀS AUTORIDADES
Quando nos referimos a uma autoridade, estamos reconhecendo sua competência, conhecimento e habilidades para exercer o cargo e/ou função que ocupa. Aqui escrevo algumas diretrizes básicas para demonstrar respeito a uma autoridade:
1. Cumprimento Inicial:
Ao se aproximar de uma autoridade, como um juiz, político ou outra figura de destaque, cumprimente-a de forma cortês e respeitosa. Um aperto de mãos firme, olhar nos olhos e um sorriso amigável transmitem confiança, urbanidade e educação.
2. Tratamento Formal:
Utilize o tratamento adequado, como “Vossa Excelência” ou “Senhor(a)”, seguido do cargo ou título da autoridade. Por exemplo, se estiver falando com a autoridade, “Vossa Excelência, para o Juiz ou Juíza” ou "Senhor(a) Presidente".
3. Postura e Vestimenta:
Mantenha uma postura ereta ao interagir com uma autoridade, demonstrando respeito e atenção. Adapte sua vestimenta conforme o ambiente e a cultura.
4. Discurso Respeitoso:
Ao dirigir-se a uma autoridade, utilize uma linguagem formal e objetiva. Evite expressões informais (coloquiais), e lembre-se de evitar ofensas ou desrespeito.
5. Hierarquia:
Esteja ciente da ordem de precedência dentro de uma organização ou instituição. Respeitar a hierarquia demonstra cortesia e evita constrangimentos.
Lembre-se de que essas regras podem variar de acordo com o contexto cultural e a autoridade em questão. O respeito à autoridade contribui para a harmonia social e o bom convívio entre todos.
NOSSAS ESCOLHAS PALAVRAS E AÇÕES (ATITUDES)
No meu entendimento o já idoso senhor Luiz Inácio Lula da Silva, membros do STF, parlamentares e militares de altas patentes das Forças Armadas estão pagando muito caro, sendo desrespeitados nos locais públicos e/ou às escondidas (nos bastidores) pelos seus pares. Eles, os ofendidos e ofensores, sabem que são os únicos responsáveis por suas escolhas, palavras e atitudes.
Nem sempre respeitando você será respeitado(a)! Ora, um presidente da República ou um oficial de alta patente das Forças Armadas não deveria ser chamado, em público, de ladrão, cachaceiro, corrupto, covarde, desleal, traidor e mentiroso. Isso não é do meu tempo. Nunca vi nem ouvia isso. Isso não está certo. Algo não está correto em nosso país!
Certa ocasião alguém me perguntou:
“Se você fosse uma autoridade pública (político, militar de alta patente, juiz, promotor, advogado, empresário etc.), suportaria, calado, ser chamado de “melancia”, traidor, desleal, covarde, mentiroso, ladrão, cachaceiro, corrupto e outras ofensas?” – (sic).
MINHA RESPOSTA
Eu sempre evito me culpar pelas ofensas dirigidas a mim, mas se eu fosse ofendido não permitiria que minha emoção se sobrepusesse à razão. A responsabilidade pela atitude ofensiva será do agressor, não minha. Provavelmente, eu tenho “sangue de barata” (risos).
A expressão “sangue de barata” se refere a pessoas que conseguem manter a calma mesmo em meio ao caos, ou seja, não reagem como outras pessoas reconhecidas como normais e emocionais.
Quando alguém não se abala com provocações, situações desagradáveis ou ofensas, costumamos dizer que essa pessoa tem “sangue de barata”.
Claro que esse indivíduo também poderá ter um invejável controle emocional (eu sou assim) ou ser um covarde culpado, lorpa insensível, um acomodado masoquista e/ou um sem-vergonha desprovido de amor-próprio.
CONCLUSÃO
Enfim, o meu conselho para quem entenda estar sendo vilipendiado, isto é, desrespeitado é:
Envelheça com dignidade. Não faça nada que venha a lhe envergonhar nem aos seus familiares. Se cair numa fraqueza e cometer algum deslize... Pague pelo seu erro e depois desapareça na clandestinidade. Evite, a qualquer custo, se expor ao ridículo. Nódoas no caráter não saem com água e sabão!