FAKE NEWS OU A VERDADE?

"Acaso pode sair água doce e água amarga da mesma fonte, pergunta a bíblia?" Fazendo uma simples analogia para os dias atuais: Qual a verdadeira fonte das nossas informações? Indo um pouco além: Elas são minimamente fidedignas, isto é, confiáveis?

É bem provável que nunca antes na história da humanidade tivéssemos tido ao nosso alcance tantas informações à disposição. Esse mundo globalizado que poderia ser melhor traduzido por: "um emaranhado mundo de múltiplas relações políticas, religiosas, econômicas, comercias e relacionais," onde quase todos dependem de todos, possibilita inúmeras conexões boas, mas também ruins.

Mas dizem, por exemplo, os especialistas da neurociência que nosso cérebro não foi projetado para isso. Que há um limite para toda essa absorção. Infelizmente somos todos os dias bombardeados de informações (ou desinformação) que vão desde uma simples dancinha no TikTok (não se engane: tudo é mensagem) até a política do nosso bairro, nacional e internacional.

Podcasts não param de aparecer. Para cada assunto existe algum "especialista" para debater. "Não sei, não entendo, não estudei ou simplesmente não me interessa saber, é coisa para fracos, diriam os sabichões. O negócio é opinar a respeito de tudo, acrescentariam. Os atenienses nas antigas Ágoras certamente morreriam de inveja dessa nossa "atual Grécia," rs.Toneladas e mais toneladas de vídeos são despejados diariamente em nossas mentes. E aquele bom e velho jornalismo de antigamente parece que também está contaminado por alguns para não dizer muitos interesses.

Lamentavelmente assim como foi na época da pandemia, a recente tragédia do Rio Grande do Sul vem sofrendo não só com as fortes chuvas, mas também com as "chuvas de falsas notícias" ou, para quem gosta de algo mais sofisticado: fake news. E isso tem sido devastador a curto e poderá ser a longo prazo.

Por isso, antes de divulgarmos qualquer tipo de notícia seja da ideologia/política, religião, arte, de pessoas famosas ou comuns, que não gostamos ou não concordamos (isso também se for útil e necessário) deveríamos pesquisar não só uma, mas duas, três, quatro ou até mais vezes outras fontes e, verificar se há ou não lógica, coerência e o mínimo de verdade nelas, pois uma mentira espalhada em tempos digitais é como soltar penas do alto de uma montanha e depois tentar descer para recolher uma por uma, ou seja, algo impossível de acontecer!

Danilo D
Enviado por Danilo D em 16/05/2024
Código do texto: T8064635
Classificação de conteúdo: seguro