EXISTENCIALISMO E PSICANÁLISE (LUCY IN THE SKY WITH DIAMOND) (III)

EXISTENCIALISMO E PSICANÁLISE

(LUCY IN THE SKY WITH DIAMOND) (III)

EM BUSCA do ser humano inexistente na mulher que eu deveria chamar de mãe. Eu queria continuar essa busca. Custasse o que custasse. Por que uma convicção tão senhora de si no exercer a perversa entidade materna??? Uma malignidade anciã, herança de quem??? O Coração das Trevas não me traria uma resposta fácil. Eu teria trabalho literário ao buscá-la. Teria essa crueldade algo a ver cum o Elon Moska e suas incursões de big techs rumo ao planeta Marte??? O investir na conquista orbital justifica-se no desprezo visceral pelo sofrimento humano de milhões de habitantes da Terra, na Terra???

TERIA EU de buscar uma interpretação no feto a crescer dentro da barriga da mãe??? No saco amniótico do líquido na bolsa que o protege das pressões externas, pancadas e quedas??? Na posição do bebê no interior do útero??? Na gestação enquanto fenômeno fisiológico??? Ou nas descobertas fósseis dos antecedentes mais antigos do gênero humano??? Uma resposta, por favor, estarias ela no fóssil mais antigo do gênero Homo de há 2,800 milhões de anos na escala do tempo geológico??? Eu quero saber.

NOSSO PLANETA formou-se há 4,5 bilhões de anos. Eu e você somos seres solares, surgimos, segundo a ciência vigente, do que restou da formatação do Sol. Surgimos das bactérias de água, algas e demais microrganismos, há, aproximadamente, 3,5 bilhões de anos. Os dinossauros não existiam, as trilobites dominavam os mares do planeta. Estes animais invertebrados de há mais de 500 milhões de anos, sofreram várias evoluções e resistiram a duas extinções maciças de espécies.

DAQUELA DATA no tempo inicial, até a Idade Contemporânea, início do século XVIII, haja superação de superações que impactaram nosso desenvolvimento. Até chegar a isto aí. Isso aí que somos hoje. Agora. Passada a Era Arqueozoica, a mais antiga da formatação da Terra, desenhada pela enorme atividade vulcânica. As altas temperaturas impediram a formação de vida.

DO CENOZOICO, iniciado há 65,5 milhões de anos, nossos ancestrais monstruosos, os dinossauros e quejandos, precisaram ser exterminados para que formas de vida menos ciclópicas pudessem surgir, até o surgimento dos humanos a jogarem o basquete existencial e disputassem muitos torneios de Super Bowl, quando surgiram a National Football League (NFL), a National Football Conference (NFC) e a American Football Conference (AFC). Para não mencionar a CBF.

MAS, ACREDITO, as mulheres, desde os tempos mais remotos, elas, que seriam as futuras mães da espécie humana sapiens, já estavam em grávida formatação. Até a chegada das macacas Able e Miss Baker, que foram as primeiras astronautas a retornarem do espaço a bordo de um foguete Júpiter-C em 28 de maio de 1959. Seus mais ilustres filhos impulsionaram o “Coração das Trevas” rumo ao espaço sideral. A exemplo de Yuri Gagarin, em voo orbital na Vostok-1, em abril de 1961. Seguiram-se em destaques: o nazista Werner von Braun, a serviço da Nasa, construtor de foguetes alemães que bombardearam a Inglaterra na IIª Grande Guerra.

NO MOMENTO sideral atual, o empresário Elon Moska, associado à Nasa e a seu amigo do peido, Jeff Bezos, estão a liderar o empresariado civil rumo à transformação da humanidade numa espécie multiplanetária. O “Coração das Trevas” está a caminho do planeta Marte. Em alguns poucos anos, estarão indo e voltando em foguetes SpaceX.

DO SPUTNIK, passando por Yuri Gagarin em 1961, primeiro cosmonauta a orbitar a Terras no interior da espaçonave Vostok 1, minha meditação existencial passou por todas essas considerações interrogativas que incluíram esse bilionário mimado da mamãe, o Elon Moska das big techs, sua disposição de impulsionar o Coração das Trevas rumo ao planeta Marte. Meu objetivo é chegar à explicação da existência dessa mulher, minha mãe, que segundo “tio” Sigmund Freud, gerou meu Complexo de Édipo, inspirado pela tragédia grega de Édipo Rei.

AQUI ESTOU, escritor, mesmo sem concordar com “tio” Freud, de que aquela mulher, matriarca amalucada, tenha me induzido a desejos amorosos e hostis para com ela, conforme afirmam os estudos antropológicos, do alto de sua posição dominante na estrutura familiar, a mais primitiva. Tanto minha pátria, quanto minha família me devem, ambas, uma educação condizente com minhas habilidades naturais de viver e de pensar minhas melhores possibilidades.

NO PRÓXIMO capítulo, não estarei com olhos voltados para as estrelas, em busca de visualizar no céu, satélites, estação espacial ou discos voadores. Estarei de olhos nos sete palmos de chão, nas mais profundas covas, em busca dos fósseis ancestrais de mamãe. Debaixo da terra talvez estejam as respostas que busco na metade norte da Laurásia, ou na metade sul de Gondwana. Apesar de divididos os continentes, eles, na realidade da geopolítica globalizada, não passam de uma metáfora do supercontinente denominado Pangea, pontuado por desastres climáticos. E possibilidades de futuros desertos e climas áridos.

DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 12/05/2024
Reeditado em 16/05/2024
Código do texto: T8061381
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