CASAMENTO, FELICIDADE E A EX-ESPOSA DO KAKÁ!

De todas as relações humanas a do casamento muito provavelmente seja a mais complicada de lidar.

Porque é uma relação que envolve dois seres bem antagônicos (aqui o princípio é do casamento entre homem e mulher) vindos, por exemplo, de contexto familiar, político, social, econômico e religioso na maioria das vezes bem diferentes. Isso sem falar da personalidade de casa um!

Por isso, que é muito difícil palpitar de algo que só sabe bem que vive entre quatro paredes. Talvez, este seja um dos motivos que leva muita gente a não se casar alegando incompatibilidade no lar.

Outros, até se casam, mas cada um no seu quadrado, ou seja, morando em lugares diferentes. Fato é que queriam ou não, gostem ou não, critiquem ou não, o casamento ainda é uma das instituições que mais é realizada no mundo, com cada país, tribo, nação e tradição realizando a sua maneira.

E, embora o ocidente tente minguar com o casamento ora diminuindo-o e ridicularizando, ora promovendo outros tipos de relacionamentos humano como, por exemplo, o homossexual, a verdade é que o fim do casamento está muito, mas muito longe de acabar!

No entanto, uma das invenções modernas principalmente pós o período romancista é a que resume única e exclusivamente o casamento a base de sentimentos. Isso pode ser visto, por exemplo, nas telas de novelas, cinemas e filmes de Hollywood que alimentam diariamente o sentimentalismo como a chave única e principal de todo relacionamento conjugal.

Só que essa visão "atual" é bastante estranha e diferente do que era no passado bem distante. Porque embora os casamentos antigos fossem na maioria das vezes arranjados (famosos dotes) com homens (sem generalizar) machistas e bem pouco sentimentais, caímos atualmente em outro extremo que é o da fala, por exemplo, da ex-esposa do jogador Kaká.

"Ah, não havia motivos para se separar, disse ela. Apenas estava infeliz no casamento, concluiu!" Oras, se não tinha motivos por que se separou? De onde ela tirou a ideia de que casamento é para ser feliz (óbvio que também não é para ser infeliz)? Provavelmente na idealização da felicidade como critério principal de qualquer relação.

Enfim, se separar é um direito dela e de qualquer um, certo? Sim, mas sua fala (que poderia ter sido dele também) nada mais é do que reflexo de uma sociedade que cada vez mais valoriza os sentimentos, sexo e romances em uma relação (que obviamente tem seus valores e importâncias) em detrimento a entrega, paciência, moderação e doação mútua.

Danilo D
Enviado por Danilo D em 23/04/2024
Reeditado em 23/04/2024
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