O AUTOPROCLAMADO RACISTA SELETIVO
Duas situações me causaram revolta no Recanto das Letras que gostaria de relatar.
A primeira é o texto do infame usuário germânico da Shopee, no qual ele argumenta, com um tom manhoso e preconceituoso, que alguns negros merecem sofrer racismo. Para esses negros, ele se autodeclara um racista seletivo. Na sua ignorância, ele distorce covardemente o argumento do brilhante sociólogo Jesse de Souza, reproduzindo uma frase dele que afirma que o racismo estrutural é apenas um nome dado por alguém que não compreende o verdadeiro motivo do problema, mas para lhe dar profundidade, usam o adjetivo “estrutural” ao lado do substantivo “racismo”. Ele afirma ter um prazer de ordem sexual em ofender e insultar quem utiliza essa designação. Este homem é perigoso e merece ser combatido. É lamentável que o RL me censure e não permita que eu use seu nome de origem germânica made in paraguai.
A outra situação, que não me causa revolta mas me decepcionou, foi ao comentar um texto de uma escritora muito gentil do Recanto das Letras, muito conhecida por aqui, de um texto que falava sobre falta de caráter. Então, comentei sobre o texto, mencionando que no próprio RL há casos de racismo e preconceito, como observado no caso deste primeiro indivíduo que citei acima, e concluí dizendo que não devemos tolerar os intolerantes para preservar uma sociedade tolerante. No entanto, por algum motivo desconhecido, a autora não permitiu meu comentário. Será que o tema que abordei não é sério? Talvez pense que estou lutando por uma causa ilegítima. (CONTEÚDO CENSURADO PELA ADMINISTRAÇÃO DO RECANTO DAS LETRAS)
Não quero colocar as duas pessoas no mesmo saco; uma parece ser uma pessoa aparentemente cordial e inclusiva, que por algum motivo não liberou o meu comentário, enquanto o outro é não só um "racista seletivo" como ele se autodesigna, mas um racista no sentido literal da palavra e nojento. Ele quer fazer acreditar que não há dívida histórica a ser reparada com os negros, e que o fato da maioria deles ser marginalizada e afastada dos grandes centros urbanos, dispondo de poucas oportunidades de trabalho e estudo, é exclusivamente culpa deles. Esse indivíduo provavelmente nunca leu “Casa Grande & Senzala” ou “Sobrados e Mocambos” do pai da sociologia brasileira, Gilberto Freyre, a quem Jesse de Souza recorre frequentemente em sua obra. E pior, o alemão do Paraguai, racista, usa o exemplo de Jesse de Souza, que é tudo, menos um brasileiro ariano; ele está muito mais para negro e pardo. No entanto, ele provavelmente aprendeu sobre Jesse de Souza na Wikipedia e nem se deu ao trabalho de ler seus livros. No entanto, na minha escrivaninha, eles não podem faltar.